COP30 - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 15 Sep 2025 13:00:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png COP30 - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Grupo Desensus discute os desafios reais da COP30 e quais ações podem trazer resultados necessários em nível global https://tecnews.agenciafluence.com.br/grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global/#respond Mon, 15 Sep 2025 13:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3599 Em uma reunião virtual realizada, no dia 11 de setembro, o Grupo Desensus, composto por 40 membros com vasta experiência em áreas ambientais e ex-integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), debateu um dos temas mais urgentes da atualidade: a COP30. A palestra, conduzida […]

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Em uma reunião virtual realizada, no dia 11 de setembro, o Grupo Desensus, composto por 40 membros com vasta experiência em áreas ambientais e ex-integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), debateu um dos temas mais urgentes da atualidade: a COP30. A palestra, conduzida pelo Dr. Gilberto Natalini, membro do GT COP30 da Prefeitura de São Paulo, representando a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), destacou os desafios para a realização do evento no Brasil, considerado uma grande vitrine para as questões ambientais.

Segundo Eduardo San Martin, coordenador do Grupo Desensus, a reunião teve como foco as questões que o Brasil precisa enfrentar para garantir o sucesso da conferência, que será sediada em Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. “Natalini levantou pontos importantes que precisam ser abordados antes, durante e depois do evento para que ele não se torne apenas uma formalidade sem resultados práticos”, pontuou.

 

Desafios para a COP30

 

Durante sua apresentação, o palestrante destacou a urgência de o Brasil se preparar para sediar a COP30. Ele ressaltou a importância de instituições corporativas na conscientização sobre o uso excessivo dos recursos naturais e reforçou a necessidade de ações efetivas para mitigar o aquecimento global. A palestra enfatizou a preocupação com os resíduos gerados pelo consumo humano, que contribuem para a poluição do solo, água e ar, além das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil, segundo Gilberto Natalini, ainda enfrenta grandes desafios nesse aspecto, principalmente devido ao desmatamento e à agropecuária insustentável.

Natalini compartilhou suas preocupações sobre a capacidade de Belém em sediar a conferência. Ele apontou a falta de infraestrutura e a especulação nos preços de hospedagem, que podem afastar delegações de países com menor poder econômico. Ele ressaltou, no entanto, que a conferência não será um fracasso, mas sim um evento que exige uma preparação meticulosa e uma abordagem estratégica para lidar com os desafios. A COP30, na visão do palestrante, deve ser um marco para o Brasil na discussão de soluções concretas para os problemas climáticos e ambientais.

“A COP30 não será um fracasso, mas temos que nos atentar para questões importantes. A infraestrutura de Belém precisa de melhorias, e é fundamental que o Brasil se prepare para discutir, de forma transparente, as ações necessárias para mitigar as crises climáticas. A conferência será uma oportunidade única para o nosso país mostrar que está comprometido com a agenda ambiental global”, afirmou Dr. Gilberto Natalini.

 

Importância da Economia Verde

A palestra também abordou a necessidade de o país olhar para as oportunidades econômicas que podem surgir a partir de uma economia mais sustentável a exemplo da Economia Verde. A COP30 deve ser um espaço para a discussão de novas tecnologias e modelos de negócios que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Natalini reforçou que a crise climática é um problema global que exige uma solução global, e que o Brasil tem um papel fundamental nesse processo.

Ele ressaltou a necessidade de uma abordagem colaborativa para enfrentar as crises climáticas e ambientais. “O Brasil precisa se unir para encontrar soluções conjuntas e eficientes, envolvendo diferentes setores da sociedade”, pontuou. A COP30, para o palestrante, é uma chance de o Brasil assumir uma posição de destaque na liderança ambiental global, mostrando que está preparado para os desafios do futuro. A conferência, que reunirá líderes e especialistas de todo o mundo, pode ser um ponto de virada para o país, que, se souber aproveitar a oportunidade, poderá se consolidar como uma potência ambiental e econômica.

Para Dr. Natalini, a discussão sobre a COP30 vai muito além da sede do evento. É uma questão de planejamento, de estratégia e, acima de tudo, de comprometimento com a agenda ambiental. “O sucesso da COP30 não será medido apenas pelo número de participantes, mas sim pelos resultados concretos que serão alcançados. E, para isso, a colaboração de todos, do governo à sociedade civil, será fundamental”, concluiu.

Foto: Print de tela da reunião/reprodução

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Bolsa de ação climática anuncia benefícios inéditos para empresas na COP30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/bolsa-de-acao-climatica-anuncia-beneficios-ineditos-para-empresas-na-cop30/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bolsa-de-acao-climatica-anuncia-beneficios-ineditos-para-empresas-na-cop30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/bolsa-de-acao-climatica-anuncia-beneficios-ineditos-para-empresas-na-cop30/#respond Wed, 10 Sep 2025 11:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3591 A B4, primeira Bolsa de Ação Climática do Brasil, acaba de anunciar um programa inédito que vai beneficiar empresas presentes na conferência promovida pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, que acontece em novembro, em Belém (PA). Companhias que se cadastrarem e se qualificarem terão acesso a créditos de carbono exclusivos durante o […]

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A B4, primeira Bolsa de Ação Climática do Brasil, acaba de anunciar um programa inédito que vai beneficiar empresas presentes na conferência promovida pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, que acontece em novembro, em Belém (PA). Companhias que se cadastrarem e se qualificarem terão acesso a créditos de carbono exclusivos durante o evento, reforçando a importância do engajamento empresarial nas soluções para a crise ambiental.

Além dos benefícios para quem participa da COP30, as primeiras mil empresas inscritas na plataforma da B4 receberão um diagnóstico gratuito da pegada de carbono de suas atividades. “Nosso objetivo é democratizar o acesso ao mercado de ativos sustentáveis e estimular ações concretas. O evento será uma vitrine mundial para mostrar como o Brasil pode liderar esse movimento”, afirma Odair Rodrigues, CEO e fundador da B4.

A iniciativa chega em um momento estratégico: a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), regulamentado pela Lei nº 15.042/2024, deve transformar o mercado de carbono em uma ferramenta essencial para empresas que buscam competitividade e responsabilidade socioambiental. A B4 se posiciona como facilitadora desse processo, oferecendo um ambiente seguro e transparente para transações, com tecnologia blockchain que garante rastreabilidade e credibilidade. As inscrições já estão abertas na plataforma oficial da B4.

Bolsa: contexto do mercado de carbono

Segundo a Precedence Research, o mercado global de carbono atingiu um valor estimado de US$ 933,23 bilhões em 2025, com previsão de crescer para US$ 16,38 trilhões até 2034, em uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 37,68%, impulsionada por políticas climáticas emergentes e acordos internacionais. No Brasil, o mercado voluntário continua em expansão: em 2021, as transações chegaram a quase US$ 2 bilhões, quatro vezes mais que em 2020. Estima-se alta na demanda de 15 vezes até 2030 e 100 vezes até 2050, conforme projeções da McKinsey.

A COP, que acontece entre 10 e 21 de novembro de 2025, será a primeira realizada na Amazônia e deve atrair mais de 40 mil visitantes, incluindo cerca de 7 mil representantes da “família COP” — equipes da ONU e delegações nacionais. O evento oferece ao Brasil uma plataforma importante para compor sua posição na política internacional a respeito das mudanças climáticas e ações de conservação ambiental.

Para as empresas, é uma oportunidade de posicionamento em um momento decisivo: participar dos debates é estar na vanguarda da agenda, construindo reputação e ampliando redes com stakeholders dos setores público, privado e da sociedade civil. “A B4 é a ponte entre empresas que querem reduzir a pegada de carbono e soluções sustentáveis. Trabalhamos para apoiar e manter as organizações comprometidas com práticas saudáveis ao meio ambiente e à sociedade”, conclui Rodrigues.

Foto: Freepik

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Brasil no centro do ESG: país pode se destacar no futuro da sustentabilidade global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/#respond Wed, 27 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3497 Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus […]

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Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus ativos naturais e sua matriz energética limpa em um diferencial competitivo crucial no cenário internacional.

Ongaro destaca que, embora o pilar ambiental do ESG demande coordenação global, o país possui recursos únicos para se destacar. “O Brasil, com sua rica matriz energética limpa e ativos como a Amazônia, tem a chance de transformar o ESG de uma imposição externa em um motor de inovação e acesso a novos mercados”, afirma o economista e empresário.

Setores como a produção de etanol, a bioenergia e o agronegócio com rastreabilidade já são exemplos de como o país pode capitalizar sobre sua sustentabilidade. Essas áreas, que se alinham com as exigências de mercados internacionais cada vez mais conscientes, podem impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro de forma sustentável.

Apesar do otimismo em relação ao potencial brasileiro, Ongaro reitera a necessidade de uma ação global coordenada, especialmente no que tange ao “E” do ESG. Ele adverte que a realidade física imposta pelos desastres climáticos é inegável, e a colaboração entre as maiores potências globais é a chave para o futuro. “A solução para o ‘E’ não é isolada. Esperar para agir em bloco pode ser tarde demais”, conclui o economista, ressaltando a urgência de compromissos concretos que transcendam declarações de intenção.

 

Sustentabilidade global e a COP30

 

A expectativa para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, é que o evento sirva como um catalisador para o engajamento global e demonstre a disposição das nações em enfrentar os desafios climáticos. O protagonismo do Brasil como anfitrião e detentor de vastos recursos ambientais será fundamental para o sucesso das negociações.

“A COP30 será um teste decisivo dessa coordenação. Os Estados Unidos estão em forte dúvida: a mudança de postura do atual governo americano, que enfraqueceu a estrutura federal responsável por negociações climáticas, coloca incerteza sobre a presença oficial do país no evento. Já a China, embora tenha dado sinais de engajamento e protagonismo na pauta de energias renováveis, ainda precisará demonstrar firmeza em sua participação prática e nas concessões que estará disposta a assumir em Belém”, comenta Ongaro.

Para ele, em teoria, a Organização Mundial do Comércio poderia coordenar essa uniformidade, vinculando padrões ambientais ao comércio internacional. A União Europeia já iniciou algo semelhante com o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), que vai taxar importações intensivas em carbono. “Mas convencer potências rivais a seguir as mesmas regras e fiscalizar seu cumprimento é, no mínimo, improvável”, opina o economista e empresário Ongaro.

O executivo ressalta que as decisões ambientais não são só éticas ou de imagem. Elas tocam o núcleo das estratégias nacionais. “Se a história serve de guia, a mudança virá. A questão é se virá a tempo e se as duas maiores potências do planeta estarão realmente dispostas a fazer parte dela”, conclui.

Foto: Energy Group/Reprodução

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Médicos e pesquisadores se aliam a favor da saúde na agenda climática https://tecnews.agenciafluence.com.br/medicos-e-pesquisadores-se-aliam-a-favor-da-saude-na-agenda-climatica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=medicos-e-pesquisadores-se-aliam-a-favor-da-saude-na-agenda-climatica https://tecnews.agenciafluence.com.br/medicos-e-pesquisadores-se-aliam-a-favor-da-saude-na-agenda-climatica/#respond Thu, 14 Aug 2025 17:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3416 Um relatório elaborado pelo Health Effects Institute em colaboração com o UNICEF, divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), mostrou que 465 crianças menores de cinco anos morrem por dia no Brasil em razão de doenças causadas ou agravadas pela poluição do ar. Esse dado é apenas um entre inúmeros que constatam um fato que […]

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Um relatório elaborado pelo Health Effects Institute em colaboração com o UNICEF, divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), mostrou que 465 crianças menores de cinco anos morrem por dia no Brasil em razão de doenças causadas ou agravadas pela poluição do ar. Esse dado é apenas um entre inúmeros que constatam um fato que todas as pessoas sentem: a saúde está diretamente ligada à agenda climática e graças aos esforços de médicos, pesquisadores e entidades da sociedade civil, esse cenário está sendo enfrentado e superado.

Durante a 5ª Conferência Global de Clima e Saúde, ocorrida em julho em Brasília, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, reiterou a urgência global nesse tema. “Não temos como cuidar da nossa saúde em um planeta febril. E essa febre tem nome, tem uma razão”, alertou a ministra, endossando que a crise climática afeta profundamente a saúde de populações inteiras, especialmente as mais vulneráveis, como idosos e crianças.

“Essa guerra silenciosa tem gerado a morte de milhares de crianças e, principalmente, de idosos todos os anos no mundo, mas que não recebe a devida prioridade das autoridades. Os dados, que são subdimensionados, nos dão conta de que mais de 500 mil pessoas em todo o mundo, a cada ano, perdem suas vidas em função de ondas de calor, enquanto as perdas em função de guerra, por exemplo, têm registrado 260 mil mortos”, arremata.

Por um ar mais sustentável em favor da saúde

Uma dessas entidades que une saúde e clima é o Instituto Ar, que há 17 anos atuano escopo da saúde humana por meio do enfrentamento às mudanças climáticas e da poluição atmosférica, transformando conhecimento científico em ação, influenciando políticas públicas e mobilizando a sociedade por um ar e um clima mais saudáveis.

Dentre seus resultados está a aprovação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQAr), em 2024, que estabelece, pela primeira vez, um marco nacional para o controle da poluição atmosférica, com instrumentos de gestão, como os inventários de emissões e responsabilidades definidas aos entes federativos.

“Não é mais uma resolução que pode ser ignorada, mas uma obrigação legal com base na saúde pública. Foi uma conquista importante não só ao Instituto Ar, mas para todo o campo da saúde ambiental. A lei tira a invisibilidade e estabelece que o ar limpo é uma obrigação do Estado”, afirmaa médica e pesquisadora Evangelina Araújo, idealizadora da organização sem fins lucrativos, que tem em seu time médicos, acadêmicos e profissionais do mercado comprometidos com a causa ambiental.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: prostooleh – Freepik

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SITEC 2025 reforça protagonismo da sustentabilidade empresarial com debates de alto nível e soluções inovadoras https://tecnews.agenciafluence.com.br/sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras https://tecnews.agenciafluence.com.br/sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras/#respond Wed, 13 Aug 2025 11:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3405 Em um cenário marcado pela intensificação das agendas de sustentabilidade e pela expectativa para eventos globais como a COP30 e o Fórum Mundial de Economia Circular, a NS Group Feiras e Eventos realiza, nos dias 3 e 4 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a 2ª edição […]

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Em um cenário marcado pela intensificação das agendas de sustentabilidade e pela expectativa para eventos globais como a COP30 e o Fórum Mundial de Economia Circular, a NS Group Feiras e Eventos realiza, nos dias 3 e 4 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a 2ª edição do SITEC – Seminário Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais para a Indústria.

Integrado à FITEC – Feira Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais para a Indústria, o evento se consolida como um espaço estratégico de negócios, networking e troca de conhecimento para empresas e profissionais comprometidos com a transformação sustentável do setor industrial.

Esta segunda edição do SITEC traz como tema central o “Fórum do Conhecimento Sustentável” dividido em duas abordagens, no auditório 1 “Boas práticas operacionais para a consolidação da sustentabilidade nas empresas” e no auditório 2 “Visão estratégica e performance gerencial para a Sustentabilidade empresarial”, por meio do qual reunirá especialistas, líderes empresariais, representantes governamentais, investidores e acadêmicos para debater os caminhos da indústria rumo a um futuro de baixo carbono, mais eficiente e socialmente responsável.

 

Programação 2º SITEC

 

A programação contempla palestras magnas, painéis temáticos e apresentações de casos de sucesso, abordando desde gestão de resíduos e eficiência hídrica até regulamentações ambientais e inovações tecnológicas.

Destaques da programação dias 3 e 4 de setembro

Palestra Magna – “COP30 e a Contribuição do Setor Produtivo para a Descarbonização”, com Dr. Gilberto Natalini, médico, ex-vereador e ex-Foi secretário Executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo

Painel: Melhores Práticas em Gestão de Resíduos – Economia circular, recuperação energética, logística reversa e benefícios socioambientais, com especialistas como Victor Cunto e Felipe Maia (da Cetrel); Fábio Rubens Soares (do CRQ-IV/SP); Fernando Altino (Instituto de Química da UERJ).

Painel: Eficiência Hídrica – Consumo Sustentável e Reúso – Estratégias para uso racional e redução de impactos, com Álvaro Alécio (da Opersan), Álvaro Teixeira (da Cetrel), Luciano Andreoti (CAS Tecnologia).

Painel: Eficiência Energética – Otimização do Consumo de Energia – Medidas que trazem vantagens para o setor industrial, Mercado Livre de Energia, com Marcos Schiewe (da PotencializEE), Fabrício Lopes (do SENAI); João Paulo Campos (da Evolua Energia).

Painel: Compromissos ESG – Fatores Essenciais para a Perenidade dos Negócios – ESG como Filosofia de Negócios para as Pequenas e Médias Empresas, sustentabilidade do ESG, ESG como Alavanca de Lucro e Inovação Estratégica, com Aron Belinky (ABC Associados), Vanessa Pires (Brada), Marcel Lapa Cortegiano (Green Credit Ecosystems).

Painel: Jornada para a Descarbonização nas empresas – Inventário de Emissões de Carbono Preciso e Eficiente, descarbonização no setor de transporte, gestão das emissões de carbono, com Felipe Viana (da Carbonext); Caroline Faria (da Schneider Electric); Renato Távora (da Econon).

Painel: Atualização em Regulamentações e Normas Ambientais – com Fabrício Soler (da S2F Partners); Dione Manetti (Pragma Soluções Sustentáveis); Sérgio Gonçalves (da Aesbe); Fernando Tinasi (da Green Credit Ecosystems).

O SITEC contemplará ainda duas apresentações especiais:

Palestra Especial: Mulheres que pilotam o seu PRÓPRIO AVIÃO – “Como Unir Tecnologia, Comportamento e a Visão de Responsabilidade Ambiental e Sustentável na Prática”. Foco em Propósito de vida, Oratória, Expressão Corporal e Branding

Palestra Especial: Santos Sells Tech – “Como Conseguimos Unir Tecnologia, Vendas e Liderança com a Visão de Responsabilidade Ambiental e Sustentável na Prática”

Muito além do debate, o SITEC cumpre seis funções estratégicas:

  1. Conscientizar e educar sobre desafios ambientais e sociais, apresentando soluções práticas para as empresas.
  2. Promover networking e colaboração entre empresas, órgãos públicos e entidades setoriais.
  3. Apresentar novas tecnologias e soluções capazes de reduzir consumo de recursos, emissões e geração de resíduos.
  4. Impulsionar a competitividade empresarial por meio da sustentabilidade.
  5. Auxiliar no cumprimento de regulamentações e na atualização sobre normas ambientais.
  6. Gerar novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

O seminário é direcionado a empresários, executivos, engenheiros, técnicos ambientais, professores, estudantes, consultores, investidores e representantes de órgãos públicos e privados, reunindo um público qualificado e tomador de decisão.

A FITEC e o SITEC se complementam como as principais vitrines do mercado ambiental no Brasil, oferecendo um ambiente B2B para conexões e negócios e posicionando o país no mapa global das soluções industriais sustentáveis.

Serviço:
Data: 3 e 4 de setembro de 2025
Local: Centro de Convenções Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569, 6º andar, Consolação

São Paulo, SP

Site: https://fitecambiental.com.br/

Saiba mais e inscreva-se: https://short-link.me/15Wgk

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Setor mineral avança e se alinha à transição energética com produção de minerais críticos antes da COP30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30/#respond Mon, 11 Aug 2025 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3391 O setor mineral brasileiro registrou um faturamento de R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, e gerou 5.085 novos empregos diretos, atingindo um total de 226.067 vagas, segundo dados divulgados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, nesta última terça-feira […]

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O setor mineral brasileiro registrou um faturamento de R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, e gerou 5.085 novos empregos diretos, atingindo um total de 226.067 vagas, segundo dados divulgados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, nesta última terça-feira (5/8). O Brasil também manteve posição de destaque na produção global de minerais críticos essenciais para a transição energética e a economia verde.

Em coletiva de imprensa, Jungmann destacou que os números mostram a robustez do setor mineral brasileiro, que segue crescendo e gerando oportunidades de trabalho, mesmo diante dos desafios globais. Ele detalhou que o país exportou 192,5 milhões de toneladas de minerais no semestre, um aumento de 3,7% no volume, apesar da queda de 6,5% no valor total das exportações, que somaram US$ 20,1 bilhões. “O minério de ferro permanece como o carro-chefe das exportações, representando 63% do volume, mas estamos vendo uma diversificação crescente, com minerais críticos ganhando espaço.”

Destaque para minerais críticos

As exportações de minerais críticos cresceram 5,2%, alcançando US$ 3,64 bilhões. “Esse crescimento reafirma a importância estratégica do Brasil no cenário global da economia verde. Produzimos 13 dos 17 minerais críticos demandados pelas principais fontes de energia limpa, o que nos coloca em posição privilegiada para liderar a transição energética,” afirmou Jungmann.

As importações minerais também aumentaram 5,3% em valor, chegando a US$ 4,1 bilhões, e 2,2% em volume, totalizando quase 20 milhões de toneladas. O saldo da balança comercial mineral atingiu US$ 16,01 bilhões, representando 53% do saldo total da balança comercial brasileira, que fechou o semestre em US$ 30,09 bilhões.

Arrecadação e Investimentos

O setor mineral brasileiro contribuiu com R$ 48 bilhões, em tributos, para o país. Já as contribuições com a CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, somaram R$ 3,7 bilhões.

Para o período entre 2025 e 2029, a expectativa é de investimentos da ordem de US$ 68,4 bilhões no setor, dos quais US$ 18,45 bilhões serão direcionados a minerais críticos. “Estamos falando de um volume expressivo de recursos que serão aplicados para garantir inovação, sustentabilidade e crescimento sustentável do setor,” explicou o presidente do IBRAM – Raul Jungmann.

Política nacional

Além dos avanços econômicos, o IBRAM tem atuado em conjunto com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin) para aprovar o Projeto de Lei 2780/2024 no Congresso Nacional, antes da Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a COP30. O PL, de autoria do deputado Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG) e coautoria de membros da FPMin, institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE) e cria o Comitê de Minerais Críticos e Estratégicos (CMCE), vinculado ao Conselho Nacional de Política Mineral.

Raul Jungmann ressaltou a importância dessa iniciativa afirmando que o projeto é fundamental para estabelecer uma política clara que fomente a pesquisa, transformação e industrialização de minerais essenciais como lítio, terras raras, cobre, grafite e silício. “Isso fortalece a indústria nacional e garante o abastecimento dos setores estratégicos, como baterias e células fotovoltaicas.”

A proposta tramita na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, sob a relatoria do deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), diretor da FPMin na Região Sudeste. “Estamos convergindo os esforços para alinhar esse projeto com o decreto de Minas e Energia, buscando uma taxonomia clara para definir minerais estratégicos e críticos. É uma pauta abrangente, que busca diversificar nossa matriz mineral e fortalecer a economia verde no Brasil,” afirmou Jungmann.

Brasil na transição energética

O levantamento do IBRAM mapeia a demanda global de 17 minerais críticos utilizados em 10 fontes de energia, incluindo gás, eólica, solar, nuclear e tecnologias de captura e armazenamento de carbono. “O Brasil produz a maioria desses minerais essenciais e, com isso, pode se tornar uma referência mundial em inovação tecnológica para energias limpas,” afirmou Jungmann.

Fontes como gás e captura de carbono exigem o maior número de minerais críticos (11 cada), sinalizando o papel fundamental da mineração brasileira na cadeia global de energia limpa. “Essa é uma oportunidade única para o país mostrar sua capacidade de alinhar mineração, inovação e sustentabilidade,” acrescentou.

 

Ranking mundial e projeções futuras

O Brasil ocupa posições de destaque no ranking mundial de produção e reservas de minerais críticos, liderando a produção e reserva de nióbio e figurando entre os cinco maiores produtores mundiais de alumínio, titânio e vanádio. “Temos um papel estratégico para suprir a demanda crescente mundial, que deve crescer mais de 80% até 2040, segundo a Agência Internacional de Energia,” destacou Jungmann.

Sobre a nova taxação americana sobre alguns minerais, Jungmann avaliou que “embora alguns produtos sofram impactos tarifários, 75% das nossas exportações para os EUA não serão afetadas, o que demonstra a solidez e diversidade da nossa pauta mineral.”

O setor mineral emprega diretamente 226.067 trabalhadores no país, o maior número da série histórica, com geração de 5.085 vagas somente no primeiro semestre de 2025. “A geração de empregos mostra que o setor não só é estratégico, mas também socialmente relevante para o Brasil,” destacou Jungmann.

Quanto ao faturamento estadual, Minas Gerais e Pará lideram, com 39,7% e 34,6% de participação, respectivamente. Bahia, Goiás e Mato Grosso apresentaram os maiores crescimentos percentuais no período.

Apesar da queda de 8,2% no faturamento do minério de ferro — que ainda representa 52,8% do total —, o setor foi impulsionado pelo crescimento do minério de ouro (+80%) e do cobre (+63,2%). “Esse desempenho mostra a diversificação do setor e a importância de investir em diferentes minerais para o futuro,” concluiu Raul Jungmann.

Foto: Shutterstock

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COP30: Agro leva intensões para crescer aliando-se a sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-agro-leva-intensoes-para-crescer-aliando-se-a-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-agro-leva-intensoes-para-crescer-aliando-se-a-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-agro-leva-intensoes-para-crescer-aliando-se-a-sustentabilidade/#respond Mon, 04 Aug 2025 13:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3344 Com as proximidades da COP30 e a recente notícia que o Brasil saiu do mapa da fome, o agronegócio se articula para impulsionar a produção alinhada à sustentabilidade. Segundo o Banco Mundial, o agro, ou seja, nosso setor agrícola representa 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 16,2% do emprego total, 40% das exportações e […]

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Com as proximidades da COP30 e a recente notícia que o Brasil saiu do mapa da fome, o agronegócio se articula para impulsionar a produção alinhada à sustentabilidade. Segundo o Banco Mundial, o agro, ou seja, nosso setor agrícola representa 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 16,2% do emprego total, 40% das exportações e 22% do PIB nacional no âmbito agroalimentar.

No Pará, o segmento já conta com um espaço, a “AgriZone”, na sede da Embrapa Amazônia Oriental, fruto de parceria entre o órgão e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), representando o governo estadual na “Casa da Agricultura Sustentável”.“A COP30 discute meio ambiente, sequestro de carbono e sua fixação, e tudo isso passa pelo agro, pois sem ele, não há captação de carbono. A Embrapa é fundamental na transformação da economia agropecuária do Brasil. Somos líderes mundiais na produção de alimentos graças à tecnologia desenvolvida por ela, que permite a adaptação dos diversos arranjos produtivos à nossa região tropical”, conta Giovanni Queiroz,titular da Sedap.

Intenções do Agro

A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) elaborou um documento em que se posiciona oficialmente sobre o tema. Intitulado “Agronegócio frente às Mudanças Climáticas”, contou com a participação de representantes governamentais, empresas, entidades setoriais, cientistas e pesquisadores, resultado das discussões apósmesas redondas promovidas em abril, no Fórum “Rumo à COP30: O Agronegócio e as Mudanças Climáticas”,

“O objetivo é reiterar o papel do agro como parte da solução aos desafios do clima e o protagonismo do Brasil.E aponta como pode contribuir com a agenda de mitigação e adaptação, além de caminhos para destravar o financiamento na agropecuária sustentável e a relação entre o agro e o mercado de carbono”, frisa nota da ABAG.

O documento está entre os assuntos do 24º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), evento em agosto, na capital paulista, em formato híbrido.

Regeneração

A agricultura regenerativa é também a pauta a ser falada na COP30, associando práticas mais sustentáveis em sua produção emitigação de gases de efeito estufa (GEE), em culturas como milho, soja e algodão, aponta matéria da CNN.Uma das empresas que estão nessa jornada é a CropLife Brasil (CLB), que aderiu ao Sustainable Business COP30 (SB COP), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para criar uma aliança global com foco na promoção de ações comerciais sustentáveis, engajamento de empresas na agenda climática, eapoio do setor privado à COP30.

“Temos muito a contribuir com os trabalhos da SB COP para estruturar um plano de sistemas alimentares que atenda às demandas globais atuais. A agricultura brasileira é produtiva e sustentável, e pode servir de exemplo para o mundo, como na adoção de boas práticas e de técnicas coerentes com a chamada agricultura verde”, salienta Eduardo Leão, presidente-diretor da entidade.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Infocuspix; jcomp–Freepik

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Empresas crescem com mais valor agregado ao manter a floresta em pé, apontam pesquisas https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-crescem-com-mais-valor-agregado-ao-manter-a-floresta-em-pe-apontam-pesquisas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-crescem-com-mais-valor-agregado-ao-manter-a-floresta-em-pe-apontam-pesquisas https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-crescem-com-mais-valor-agregado-ao-manter-a-floresta-em-pe-apontam-pesquisas/#respond Mon, 28 Jul 2025 17:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3317 As proximidades da COP30, em novembro no Pará, impulsionam articulações entre empresas e organizações com o propósito em buscar soluções ambientalmente responsáveis em prol do planeta. E já não é mais mistério a constatação que a floresta em pé proporciona mais lucro agregado que o desmatamento. Segundo uma pesquisa divulgada pelo site The Conservation, 25% […]

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As proximidades da COP30, em novembro no Pará, impulsionam articulações entre empresas e organizações com o propósito em buscar soluções ambientalmente responsáveis em prol do planeta. E já não é mais mistério a constatação que a floresta em pé proporciona mais lucro agregado que o desmatamento.

Segundo uma pesquisa divulgada pelo site The Conservation, 25% de árvores e palmeiras em florestas intactas possuem valor de mercado e produtos florestais não-madeireiros coletados têm o potencial de lucratividade de US$ 57 a US$ 400 por hectare/ano. Já nos sistemas agroflorestais (SAFs), o manejo de espécies como açaí e mandioca, entre outras, pode resultar em lucros ainda mais expressivos, variando de US$300 a US$700 por hectare/ano.

Outro dado vem da organização The NatureConservancy:retirar 30% de vegetação nativa num raio de 50 km de área de cultivo de soja causa uma queda de até 14% na produtividade por conta do calor extremo e o desmatamento aumenta a frequência de horas e dias quentes nesse mesmo raio.

Parceria entre empresas

Quando as empresas se engajam nessa jornada, os resultados são promissores. A gigante do segmento de alimentos e bebidas Nestlé se uniu com are.green, especializada na restauração de florestas tropicais em grande escala, e Barry Callebaut, fabricante mundial de produtos de chocolate e cacau, para o desenvolvimento de dois projetos de restauração ambiental em cerca de 8 mil hectares nos estados da Bahia e do Pará, em regiões produtoras de cacau e café.

A Nestlé financiará integralmente o projeto com a re.green e 60% da iniciativa com a Barry Callebaut, com a estimativa de remoção de 1,5 milhão de toneladas de carbono equivalente da atmosfera.“Os dois projetos contribuirão com nossas metas de descarbonização, mas nossa estratégia de sustentabilidade vai muito além disso. Queremos regenerar áreas onde nos abastecemos de ingredientes, porque a restauração aumenta a resiliência das cadeias de suprimentos”, diz Barbara Sapunar, diretora executiva de Business Transformation e ESG da Nestlé Brasil.

Segundo a companhia, as duas iniciativas somadas contemplam o plantio de 11 milhões de árvores (com proteção e manutenção durante 25 e 30 anos, respectivamente), sendo convertidas em florestas nativas e em sistemas agroflorestais cacaueiros.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – re.green

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COP30: especialistas opinam sobre negócios de impacto no contexto ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-opinam-sobre-negocios-de-impacto-no-contexto-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-especialistas-opinam-sobre-negocios-de-impacto-no-contexto-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-opinam-sobre-negocios-de-impacto-no-contexto-esg/#respond Wed, 09 Jul 2025 13:00:08 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3231 Os chamados negócios de impacto surgiram nos anos 2000, baseados em modelos que integram a sustentabilidade e as estratégias em ESG em seu DNA, sem deixar de lado o ponto financeiro, mas com a missão de resoluções sociais e ambientais. No decorrer dos anos, esses empreendimentos ganharam força e com as proximidades da COP30, conferência […]

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Os chamados negócios de impacto surgiram nos anos 2000, baseados em modelos que integram a sustentabilidade e as estratégias em ESG em seu DNA, sem deixar de lado o ponto financeiro, mas com a missão de resoluções sociais e ambientais. No decorrer dos anos, esses empreendimentos ganharam força e com as proximidades da COP30, conferência que reunirá 198 países em Belém, PA, também poderá ser um trampolim para fortalecer esses negócios.

Para Ana Bavon, CEO da B4People, consultoria de inteligência em Direitos Humanos,a COP30 é mais do que uma conferência, mas uma chance histórica de ampliar os marcos do debate climático, colocando as vidas no centro. É sobre repensar os modelos de governança global a partir do impacto social como critério de legitimidade para a ação climática.

“O problema não está apenas nas metas: está em quem sobrevive para alcançá-las. A COP é uma oportunidade de abordagens inovadoras sobre ESG, justiça climática e impacto social real, além de propostas concretas para integrar responsabilidade social às metas ambientais, com indicadores inéditos que cruzam dados sociais, raciais, econômicos e territoriais”, pontua a advogada, que estará presente no evento.

Cenário favorável para impacto social

Segundo pesquisa feita pelas consultorias Pipe.Sociale Quintessa(2023) e divulgado pela Fundação Dom Cabral (FDC), empresas baseadas no conceito de negócios de impacto estão mais sólidas e em franca expansão, com repercussão em todo o país, pois contam com soluções tecnológicas e inovadoras com foco na ciência, itens pertinentes para sanar desafios como a inclusão produtiva, educação e serviços financeiros,influenciando setores como a economia verde, inclusive.

“O que difere empresas de impacto é a conexão direta dos fundadores com o problema que estão tentando resolver. Elas trabalham de forma emocional e conectada na solução, o que implica uma motivação além de ganhar dinheiro”, comenta, à FDC, Rafaela Cavalcante,CEO e fundadora da CloQ, fintech com mais de 20 mil nano-empréstimos fornecidos a quem tem histórico de crédito limitado ou nenhum no país.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Indústria da beleza lidera em sustentabilidade e ganha visibilidade na COP30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-da-beleza-lidera-em-sustentabilidade-e-ganha-visibilidade-na-cop30/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-da-beleza-lidera-em-sustentabilidade-e-ganha-visibilidade-na-cop30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-da-beleza-lidera-em-sustentabilidade-e-ganha-visibilidade-na-cop30/#respond Tue, 24 Jun 2025 13:00:30 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3168 Com as proximidades da COP30, a ocorrer em novembro na cidade de Belém, PA, está proporcionando a união de empresas e iniciativas no setor da beleza em todo o país para mostrarem projetos com foco na sustentabilidade ao mundo. Em Jaraguá do Sul, SC, o Grupo Laces and Hair, especializado na área da Beleza sustentável, […]

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Com as proximidades da COP30, a ocorrer em novembro na cidade de Belém, PA, está proporcionando a união de empresas e iniciativas no setor da beleza em todo o país para mostrarem projetos com foco na sustentabilidade ao mundo.

Em Jaraguá do Sul, SC, o Grupo Laces and Hair, especializado na área da Beleza sustentável, promoveu um evento para selecionar empresas e projetos sustentáveis que possam representar o Brasil na COP30, reunindo empresários, empreendedores e lideranças locais.

O Grupo foi convidado pela ONG britânica RTCC (Real Time Climate Change) para ser curador da delegação brasileira no evento da ONU. “A COP30 representa uma vitrine global para marcas verdadeiramente comprometidas com a transformação sustentável. Nossa missão é conectar esses projetos ao mundo, dando visibilidade internacional ao que está sendo feito de forma genuína aqui no Brasil”, comenta Cris Dios, fundadora do Laces and Hair.

Regeneração e reconhecimento na área da beleza

De acordo com um estudo da Grand View Research, o mercado global de cosméticos naturais tem a expectativa de atingir o valor de 48 bilhões de dólares até 2025, aumento de mais de 5% em comparação a 2019.

E além da promoção de parcerias, a área da Beleza também se empenha a favor de produções mais sustentáveis. Uma boa-prática vem da Natura, que recentemente recebeu o selo de mais sustentável do mundo no Brand Blueprint Awards, promovida pela consultoria Kantar, durante o prestigiado Festival Internacional de Criatividade de Cannes Lions.

Outras 13 marcas foram homenageadas, porém apenas a Natura era brasileira, obtendo o melhor desempenho na Pontuação de Sustentabilidade (Sustainability Score) na análise “Blueprint for Brand Growth”. Tal metodologia é construída sobre base de evidências, que analisou 880 marcas de 22 países, totalizando 5,4 bilhões de dados de atitude e 1,1 bilhão de registros de compra coletados ao longo de dez anos.

“O reconhecimento é uma honra imensa e valida nossa crença de que regeneração e impacto positivo são o caminho certo para um futuro mais próspero e também o motor para a construção de uma marca forte e resiliente”, comemora Tatiana Ponce, CMO da Natura, ao TopView.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Laces and Hair

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