consumidores - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 19:19:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png consumidores - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Brasil avança no Mercado Livre de Energia e registra um crescimento de 123% https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-avanca-no-mercado-livre-de-energia-e-registra-um-crescimento-de-123/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-avanca-no-mercado-livre-de-energia-e-registra-um-crescimento-de-123 https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-avanca-no-mercado-livre-de-energia-e-registra-um-crescimento-de-123/#respond Wed, 30 Jul 2025 17:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3340 O Mercado Livre de Energia elétrica no Brasil atingiu um marco importante em junho de 2025, com 77.156 unidades consumidoras migrando para esse modelo competitivo. Esse número representa um crescimento de 57,7% em relação ao mesmo mês de 2024 e um salto de 123,8% em dois anos. “Essa expansão reflete as mudanças regulatórias iniciadas com […]

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O Mercado Livre de Energia elétrica no Brasil atingiu um marco importante em junho de 2025, com 77.156 unidades consumidoras migrando para esse modelo competitivo. Esse número representa um crescimento de 57,7% em relação ao mesmo mês de 2024 e um salto de 123,8% em dois anos.

“Essa expansão reflete as mudanças regulatórias iniciadas com a Portaria MME nº 50/2022, que permitiu a entrada de consumidores com demanda inferior a 500 kW, como empresas de médio porte e comércios”, avalia Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa especializada na migração e gestão de contratos nesse novo ambiente. Hoje, 30.849 consumidores são do segmento varejista, e 26.680 migraram apenas em 2024.

 

Acesso ao mercado livre

Em maio de 2024, o Congresso Nacional recebeu a Medida Provisória nº 1.300/2024, que propõe a universalização do acesso ao mercado livre até 2027. A medida prevê que, em agosto de 2026, consumidores comerciais e industriais de baixa tensão poderão migrar, e em dezembro de 2027, será a vez dos consumidores residenciais. Com isso, todos os brasileiros poderão escolher seu fornecedor de energia, com uma expectativa de economia de até 40% na conta de luz. “A principal vantagem do mercado livre é a economia, com consumidores podendo negociar diretamente com fornecedores. Além disso, é possível contratar energia de fontes renováveis, alinhando-se a metas de sustentabilidade”, afirma Sprung Neto.

Embora a transição traga muitas vantagens, ela também exige atenção. A migração ao mercado livre demanda o entendimento de contratos, prazos e flutuações de preços. Contar com assessoria especializada será fundamental para garantir a melhor experiência e economia. A Spirit Energia, com experiência na assessoria de grandes e médios consumidores, prepara-se agora para auxiliar também as residências nesse processo. “Nosso papel é garantir que o consumidor aproveite ao máximo os benefícios dessa abertura, com clareza, transparência e estratégia”, completa Uberto.

Migração para fontes renováveis

Outras iniciativas bem-sucedidas estão avançando em todo o país.

Em um movimento inédito no Rio Grande do Sul, a Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves se tornou o primeiro órgão público do Estado a migrar para o Mercado Livre de Energia, por meio de um contrato firmado com a Ludfor, grupo referência nacional em gestão e comercialização de energia. A iniciativa, realizada através da Simplifica Energia — empresa do grupo especializada em geração distribuída — posiciona o município na vanguarda da adoção de fontes renováveis e na busca por soluções que conciliam economia e sustentabilidade na administração pública.

Embora pioneira no RS, a adesão de órgãos públicos ao mercado livre de energia é uma tendência crescente em todo o Brasil. Atualmente, órgãos públicos de administração direta já respondem por cerca de 3% do consumo total de energia do país, o equivalente a 15 GWh/ano. Somente em 2024, mais de 800 contratos de fornecimento de energia livre foram assinados por entidades públicas, demonstrando a busca do setor por maior autonomia na negociação de preços, escolha de fornecedores e redução de impactos ambientais.

Com a migração, a Câmara de Bento Gonçalves passa a consumir energia de fontes limpas, como a solar, contribuindo diretamente para a descarbonização da matriz energética brasileira e para a redução dos custos com eletricidade. Douglas Ludwig, CEO do Grupo Ludfor, ressalta o impacto da iniciativa: “Ser protagonista dessa transformação no Rio Grande do Sul reforça o compromisso da Ludfor com a democratização do acesso à energia limpa. Acreditamos que a liderança do setor público pode inspirar outros municípios e instituições a buscarem alternativas mais inteligentes, econômicas e sustentáveis para a gestão de seus recursos,” afirma Ludwig.

Segundo o executivo, a expectativa é que a experiência de Bento Gonçalves sirva de exemplo para outras cidades: “O mercado livre de energia já é consolidado entre grandes empresas, mas sua expansão para o setor público é um passo fundamental para acelerar a transição energética no país. Nossa missão é simplificar esse processo e gerar valor real para a sociedade,” conclui.

Soluções tecnológicas

Outros exemplos estão na área de tecnologia. A comercializadora varejista TYR Energia firmou uma parceria exclusiva com a startup GreenAnt, especializada em soluções tecnológicas para o setor elétrico. O objetivo da colaboração é aproximar o mercado brasileiro das melhores práticas internacionais em inovação energética, oferecendo soluções personalizadas que favoreçam a sustentabilidade e possibilitem aos clientes uma economia adicional ao desconto obtido na migração para o mercado livre de energia.

A GreenAnt conta com 6 mil pontos de medição em seu portfólio e já fornecia à TYR medidores inteligentes desde sua fundação, em 2018. Nesta nova parceria, as soluções tecnológicas voltadas exclusivamente aos clientes da TYR passam a ser desenvolvidas pela GreenAnt. No leque de soluções, estará o lançamento da TYR+, ambiente integrado de soluções que busca transformar a maneira como empresas de diferentes setores gerenciam seu consumo de energia elétrica. Com isso, a empresa busca estar ainda mais diferenciada de seus competidores atuais e preparada para a abertura total do mercado livre para todos os consumidores.

O ambiente de soluções oferece controle, eficiência e autonomia, permitindo desde o estabelecimento de metas e alertas inteligentes à identificação de equipamentos ineficientes. De acordo com Eduardo Miranda, CEO da TYR Energia, o sistema alia tecnologia e inteligência financeira para otimizar recursos e direcionar investimentos ao que realmente importa.

“Queremos que nossos clientes tenham total controle e conhecimento sobre o consumo de energia, com dados em tempo real e insights que façam diferença no dia a dia dos negócios. A TYR+ está sendo desenvolvida para inserir nossos clientes no futuro do setor, como se estivessem na California ou Austrália, bem como para ser ainda mais relevante e importante na gestão energética e financeira deles, independentemente do porte ou do setor da unidade consumidora”, explica o executivo.

De acordo com Miranda, o mercado livre de energia é uma porta de entrada para uma série de inovações tecnológicas que revolucionam o consumo de energia elétrica. A exemplo do que ocorreu em locais como os estados do Texas e da Califórnia, nos Estados Unidos, ou no Reino Unido, o mercado livre pode ir além do uso de energia totalmente renovável, estimulando a eficiência energética, um quesito em que o Brasil ainda deixa a desejar.

“Esperamos que a TYR+ possa promover um salto principalmente de experiência e eficiência na gestão do consumo de energia para nossos clientes Brasil afora. Costumo dizer que a energia mais limpa que existe é aquela que não é consumida. Fazendo um monitoramento inteligente em tempo real do consumo de energia, os brasileiros podem unir o útil ao agradável, reduzindo, ao mesmo tempo, os custos financeiros e o impacto ambiental e nossa missão é entregar essa experiência de forma simples e didática aos nossos clientes” comentou Miranda.

 

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Entidades se unem a influenciadores digitais para promover conscientização ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/entidades-se-unem-a-influenciadores-digitais-para-promover-conscientizacao-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entidades-se-unem-a-influenciadores-digitais-para-promover-conscientizacao-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/entidades-se-unem-a-influenciadores-digitais-para-promover-conscientizacao-ambiental/#respond Tue, 29 Jul 2025 17:00:02 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3323 Sabemos que conteúdos produzidos por influenciadores para a internet são ferramentas poderosas de influência e quando aplicadas para impactar os públicos no tema meio ambiente, podem ser uma válvula transformadora para conscientização. A Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), por exemplo, firmou uma parceria com o canal Manual do Mundo, especializado em […]

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Sabemos que conteúdos produzidos por influenciadores para a internet são ferramentas poderosas de influência e quando aplicadas para impactar os públicos no tema meio ambiente, podem ser uma válvula transformadora para conscientização.

A Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), por exemplo, firmou uma parceria com o canal Manual do Mundo, especializado em ciência e educação, para uma campanha sobre descarte correto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, envolvendo o público infanto-juvenil, público-alvo do canal, mas também envolvendo pais e educadores.

Um vídeo sobre logística reversa de eletrônicos feito pelo canal a pedido da associação ultrapassou 334 mil visualizações no YouTube e registrou 53% mais curtidas que a média dos vídeos disponibilizados no mês de publicação (setembro de 2024). De acordo com a ABREE, que conta com materiais educativos sobre o tema, após a parceria, seu site teve aumento de 64% nos acessos.

“Acreditamos que o conhecimento transforma. Participar de uma campanha como essa, que conecta educação, meio ambiente e tecnologia, é uma grande oportunidade de inspirar mudanças reais no dia a dia das famílias brasileiras”, destaca Iberê Thenório, criador do Manual do Mundo.

“Levar o tema às novas gerações de forma lúdica e acessível é um dos caminhos mais eficazes para estimular mudanças de comportamento. Com o Manual do Mundo, conseguimos transformar um tema técnico em algo interessante e com alto potencial de impacto”, arremata Marta Fraga, gerente de Comunicação e Marketing da ABREE.

Influenciadores verdes: Greenfluencers

Uma pesquisa da Influency.me, empresa especialista em marketing de influência, publicado pelo Meio & Mensagem, mostrou que o Brasil acumula atualmente 2 milhões de influenciadores digitais, o que podemos incluir os chamados Greenfluencers, ou “influenciadores verdes”. Com conteúdo voltado a promover um estilo de vida sustentável e conscientizar sobre questões ambientais, os Greenfluencers compartilham experiências e práticas possíveis de viver sem agredir o meio ambiente.

E esse interesse vai além de “likes”: um estudo nos EUA divulgado pela Forbes descobriu que os influenciadores são mais identificáveis que celebridades de Hollywood e considerados mais confiáveis que as próprias vozes das marcas.Ou seja, enquanto observamos números ascendentes ou buscamos pelo tema, esse poder é considerado e extrapolado além das telas.

Tanto é que um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) destacou que “influenciadores sociais e líderes de pensamento podem aumentar a adoção de tecnologias, comportamentos e estilos de vida de baixo carbono”.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação –ABREE e Manual do Mundo

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Centros de Distribuição se empenham em soluções a favor do meio ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/centros-de-distribuicao-se-empenham-em-solucoes-a-favor-do-meio-ambiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=centros-de-distribuicao-se-empenham-em-solucoes-a-favor-do-meio-ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/centros-de-distribuicao-se-empenham-em-solucoes-a-favor-do-meio-ambiente/#respond Thu, 20 Mar 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2688 O e-commerce brasileiro superou uma marca importante: R$ 44,2 bilhões de crescimento, somente no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso demostra não apenas o poder de compra dos consumidores que, principalmente com a pandemia, caíram no gosto de pesquisar e optar pelo mercado online, mas o desafio dos […]

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O e-commerce brasileiro superou uma marca importante: R$ 44,2 bilhões de crescimento, somente no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso demostra não apenas o poder de compra dos consumidores que, principalmente com a pandemia, caíram no gosto de pesquisar e optar pelo mercado online, mas o desafio dos Centros de Distribuição (CD) em armazenar e destinar os produtos de forma ambientalmente responsável e eficiente e apostar nas soluções eficientes.

Os CDs tradicionalmente projetados para armazenagem e distribuição também enfrentam desafios específicos quando o assunto é trabalhar a logística reversa nas operações. Por exemplo, os que tem como foco o recebimento de equipamentos eletrônicos, tem como exigência processos de triagem mais complexos, além da necessidade de recondicionamento ou descarte sustentável.

“A logística reversa exige mais do que espaço físico. É necessário integrar tecnologia e processos padronizados para garantir que cada item seja manipulado de forma eficiente e tenha o destino correto. Queremos implementar sistemas de triagem automatizados que utilizam câmeras inteligentes e inteligência artificial para classificar os equipamentos devolvidos, identificando rapidamente itens em condições de reuso, reciclagem ou descarte, reduzindo erros e acelerando os processos”, explica Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, que conta com CDs em Barueri, SP e Manaus, AM, além de planejar novas unidades no Rio de Janeiro e Recife.

 

Soluções para o Lixo Zero

 

Um bom exemplo é o da rede de vestuário A Lojas Renner S.A., que conquistou recentemente a certificação Lixo Zero ao seu CD de São José, SC. O selo é concedido pelo Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB) e validado pela Zero Waste International Alliance (ZWIA), entidades que incentivam a adoção de processos para o gerenciamento eficiente de resíduos em empresas, instituições e eventos.

A certificação foi fornecida por conta de a unidade ter reciclado, tratado ou destinado para compostagem 94% de seus resíduos sólidos, líquidos e orgânicos gerados nas operações, superando em quatro pontos percentuais o mínimo exigido pelo ILZB. “Nosso foco é a construção de um modelo de negócios circular, baseado na redução de desperdícios, reciclagem e reinserção de materiais no ciclo produtivo, visando alcançar a marca de aterro zero em nossos CDs e oferecer uma moda cada vez mais responsável aos clientes”, salienta Eduardo Ferlauto, gerente-geral de Sustentabilidade da companhia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: divulgação Renner S/A

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Práticas ESG no Brasil: estudos apontam um cenário em evolução com desafios e oportunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades/#respond Wed, 12 Feb 2025 15:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2508 Constantemente os temas sustentabilidade e ESG pautam a negociação nas empresas e o poder de escolha dos consumidores, porém, ao colocar uma lupa nos estudos e levantamentos, o cenário gera preocupação. Uma pesquisa da OLX, feita em parceria com a consultoria MindMiners e obtida pelo Broadcast, programa difundido pelo Banco do Brasil, revelou que 88% […]

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Constantemente os temas sustentabilidade e ESG pautam a negociação nas empresas e o poder de escolha dos consumidores, porém, ao colocar uma lupa nos estudos e levantamentos, o cenário gera preocupação.

Uma pesquisa da OLX, feita em parceria com a consultoria MindMiners e obtida pelo Broadcast, programa difundido pelo Banco do Brasil, revelou que 88% dos entrevistados preferem marcas sustentáveis para consumir, porém 26% jamais ouviram falar no tema economia circular. “O conceito de vender um item usado está presente na vida dos brasileiros, mas os mais amplos não estão tão claros. Entendemos que ainda estamos aprendendo, e talvez toda a amplitude que a sigla ESG e outras expressões não sejam tão claras para muitas pessoas”, pontua Regina Botter, diretora geral da OLX.

Outro estudo, este divulgado pela EXAME e feito pela Serasa Experian, mostrou que 89% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) já adotam alguma prática ESG, mas apenas 33,3% dos negócios sabem o que a sigla significa. “A adoção dessas práticas pode impulsionar o empreendedor, permitindo que tenha diferencial competitivo e acelere o seu negócio, já que mais empresas demandam o cumprimento de padrões mínimos de ESG para fechar parcerias com seus fornecedores”, explica Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian.

 

Incentivo para o ESG

 

Ainda no campo dos números, segundo a Bloomberg Intelligence, o mercado de investimentos ESG deve alcançar 53 trilhões de dólares até 2025, representando mais de um terço dos ativos globais sob gestão. Ou seja, organizações que integram ESG de forma estratégica podem aumentar a confiança de investidores cada vez mais exigentes.

Vanessa Pires, especialista em ESG e CEO da Brada, empresa que conecta investidores a projetos de impacto positivo por meio de leis de incentivo, esclarece que os entraves mais comuns que mantêm as empresas em estágios básicos incluem a falta de estratégia estruturada, resistência à mudança, recursos limitados e baixa visibilidade de resultados.

“Muitas organizações não sabem como traduzir princípios ESG em ações práticas e mensuráveis e a cultura corporativa, em algumas empresas, ainda prioriza resultados financeiros de curto prazo, dificultando investimentos em iniciativas sustentáveis. Além disso, as PMEsrelatam dificuldades em alocar orçamento e pessoal para esses projetos e a falta de indicadores claros e rápidos pode gerar desmotivação em líderes e equipes”, argumenta a executiva.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Empresas reconhecem as parcerias como chave para sustentabilidade em suas operações https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-reconhecem-as-parcerias-como-chave-para-sustentabilidade-em-suas-operacoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-reconhecem-as-parcerias-como-chave-para-sustentabilidade-em-suas-operacoes https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-reconhecem-as-parcerias-como-chave-para-sustentabilidade-em-suas-operacoes/#respond Mon, 03 Feb 2025 17:00:55 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2453 “A união faz a força”. Essa celebre frase é pertinente quando o assunto é sustentabilidade nas corporações. E fazer parcerias não apenas é para o cumprimento de relatórios ou mesmo a reputação, mas é trabalhar em conjunto a favor do meio ambiente, e consequentemente, ser mais valorizada por parte de mercado e consumidores. Uma dessas […]

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“A união faz a força”. Essa celebre frase é pertinente quando o assunto é sustentabilidade nas corporações. E fazer parcerias não apenas é para o cumprimento de relatórios ou mesmo a reputação, mas é trabalhar em conjunto a favor do meio ambiente, e consequentemente, ser mais valorizada por parte de mercado e consumidores.

Uma dessas ideias colocadas em prática é entre a Porto, ecossistema de serviços de proteção com 18 milhões de clientes, e a WayCarbon, especialista em soluções climáticas voltadas à economia Net-Zero, para o desenvolvimento de um plano de descarbonização à seguradora. O cálculo de emissões financiadas será feito pela Porto Asset (investimentos e participações) e pelo Porto Bank (operações de crédito e financiamento). Já as emissões seguradas serão baseadas em uma metodologia, pioneira no Brasil, por meio da ampliação de mensuração de emissões indiretas da cadeia de fornecedores e, na quantificação das emissões financiadas e seguradas pela Porto.

 

Parcerias

 

Já foram calculadas as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1, 2 e algumas categorias aplicáveis do escopo 3. “O desafio será o cálculo do escopo 3, que envolve a mensuração das emissões indiretas da cadeia de fornecedores da companhia (categorias 1 a 14), e um projeto específico para a categoria 15, referente às emissões financiadas e seguradas da Porto”, explica Higor Turcheto, gerente de mitigação da WayCarbon.

“Nossa Estratégia de Mudanças Climáticas, com foco na descarbonização, reflete esse compromisso em todas as etapas, desde o diagnóstico de emissões até a definição de metas de longo prazo com engajamento de diferentes stakeholders”, arremata Viviane Pereira, gerente de Sustentabilidade da Porto.

 

Energia solar

 

Outro bom exemplo é entre a Ypê, fabricante de produtos de higiene e limpeza, e a Casa dos Ventos, especializada em transição energética, com 3,4 GW em projetos em operação e em construção, por meio de um contrato de R$ 230 milhões para fornecimento de energia solar.

O acordo é de 15 anos, assegurando que, a partir de 2026, 100% da energia consumida na produção da Ypê será renovável e proveniente dos empreendimentos da Casa dos Ventos.  “A parceria nos permite não apenas atender à demanda por eficiência energética, mas também liderar pelo exemplo em nossa categoria”, destaca Eduardo Beira, diretor executivo de Operações da empresa, que celebra 75 anos de atividades.

De acordo com a Casa dos Ventos, o insumo será proveniente de uma nova usina solar de 100 MW adicionada ao Complexo Eólico Babilônia Sul, o tornando um empreendimento híbrido. “O acordo garante o abastecimento integral das operações da Ypê através de energia eólica e solar, demonstrando o compromisso da companhia com o tema e a nossa capacidade em prover um portfólio diversificado de soluções de energia para a indústria”, explica Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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90% dos brasileiros afirmam que Responsabilidade Social Corporativa influencia na opinião sobre empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/90-dos-brasileiros-afirmam-que-responsabilidade-social-corporativa-influencia-na-opiniao-sobre-empresas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=90-dos-brasileiros-afirmam-que-responsabilidade-social-corporativa-influencia-na-opiniao-sobre-empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/90-dos-brasileiros-afirmam-que-responsabilidade-social-corporativa-influencia-na-opiniao-sobre-empresas/#respond Wed, 21 Aug 2024 13:00:34 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1556 Uma nova pesquisa da Sherlock Communications revelou que ações de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) são extremamente influentes na tomada de decisões dos consumidores brasileiros e latino-americanos. O estudo realizado com 3.258 pessoas de seis países diferentes da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru), sendo 835 do Brasil, teve como objetivo compreender como as práticas […]

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Uma nova pesquisa da Sherlock Communications revelou que ações de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) são extremamente influentes na tomada de decisões dos consumidores brasileiros e latino-americanos. O estudo realizado com 3.258 pessoas de seis países diferentes da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru), sendo 835 do Brasil, teve como objetivo compreender como as práticas de RSC impactam as opiniões dos consumidores na região e suas decisões de gastos.

A pesquisa revela que 90% dos brasileiros concordam que práticas de responsabilidade social e ambiental influenciam diretamente na opinião sobre empresas que operam no país, com 77% dos entrevistados afirmando que eles apenas compram produtos ou serviços de empresas socialmente responsáveis. De acordo com o relatório, muitas empresas estão perdendo dinheiro devido ao mau comportamento.

Sarah O’Sullivan, diretora de pesquisa da Broadminded (departamento de pesquisa da Sherlock Communications), ressalta que “os consumidores latinos foram claros em seus comentários sobre nossa pesquisa – muitos não comprarão bens ou serviços de empresas cujas práticas eles não concordam. Isso destaca a necessidade urgente de as empresas adotarem práticas éticas e transparentes”.

 

Responsabilidade social é a prioridade

 

Segundo a pesquisa “Responsabilidade Social Corporativa na América Latina em 2024”, 64% dos brasileiros entrevistados sentiram que suas opiniões são mais positivas quando as empresas têm consciência socioambiental, sendo que para 26% é o fator mais importante de todos.

Para 10% dos consumidores brasileiros, as ações de responsabilidade social não os influenciam e não fazem diferença nas suas escolhas de compra. Entre todos os países participantes da pesquisa, a Argentina se destaca com o consumidor menos interessado em RSC: com 32% afirmando que práticas socioambientais não fazem diferença.

A pesquisa da Sherlock Communications ainda revela que, depois do Brasil, os consumidores do Peru e Colômbia são os mais preocupados com o comportamento das empresas. Para 87% dos peruanos e 84% dos colombianos, as ações socioambientais de uma empresa são importantes para a formação de opinião.

 

Empresas devem concentrar esforços no combate à poluição do ar e da água

 

Outra revelação do estudo é que, para 45% dos brasileiros, as empresas deveriam concentrar os seus esforços de RSC no combate à poluição do ar e da água. Duas outras questões importantes citadas pelos entrevistados são: (45%) melhorar o acesso ao sistema de saúde e (43%) combater o aquecimento global e as suas consequências.

66% dos brasileiros responderam à pesquisa que o fator mais importante para uma imagem positiva da empresa é saber que sua cadeia produtiva não agride o meio ambiente. O segundo fator mais relevante (45%) é saber que a empresa remunera seus funcionários de forma justa, garantindo uma boa qualidade de vida.

Para O’Sullivan, “as empresas precisam entender que a responsabilidade social não é apenas uma moda passageira, mas uma expectativa do mercado na América Latina”.

Cientistas e professores universitários são as fontes mais confiáveis para divulgação de ações de responsabilidade corporativa

De acordo com a pesquisa, quando se trata de divulgar ações de RSC das empresas, os brasileiros confiam mais em cientistas e professores universitários (40%) para dizerem a verdade. Funcionários de empresas (37%) e jornalistas (34%) completam a lista das fontes mais confiáveis.

Para conferir o relatório completo, clique aqui.

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