conservação - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 24 Feb 2025 17:00:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png conservação - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Do drone aos corais de proveta: a revolução tecnológica conserva a natureza no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/do-drone-aos-corais-de-proveta-a-revolucao-tecnologica-conserva-a-natureza-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=do-drone-aos-corais-de-proveta-a-revolucao-tecnologica-conserva-a-natureza-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/do-drone-aos-corais-de-proveta-a-revolucao-tecnologica-conserva-a-natureza-no-brasil/#respond Mon, 24 Feb 2025 17:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2565 Iniciativas que combinam ciência, tecnologia e inovação estão desempenhando um papel fundamental na conservação da natureza e na preservação de espécies da fauna e flora em todo o Brasil. Equipamentos como drones e aplicativos já são amplamente utilizados para monitorar espécies, recuperar áreas naturais e conectar cientistas e cidadãos aos desafios ambientais. Com o avanço […]

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Iniciativas que combinam ciência, tecnologia e inovação estão desempenhando um papel fundamental na conservação da natureza e na preservação de espécies da fauna e flora em todo o Brasil. Equipamentos como drones e aplicativos já são amplamente utilizados para monitorar espécies, recuperar áreas naturais e conectar cientistas e cidadãos aos desafios ambientais. Com o avanço da inteligência artificial, novos progressos serão possíveis, especialmente no processamento e interpretação de dados e imagens, otimizando as ações voltadas à conservação da biodiversidade.

“Soluções tecnológicas e inovadoras estão presentes em todas as áreas da nossa vida, incluindo a conservação da natureza. Este é um nicho com grande potencial para gerar novos conhecimentos, proteger áreas naturais e espécies, além de fortalecer a economia e promover o bem-estar social”, afirma Marion Silva, gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, instituição que apoia projetos em prol da preservação de espécies e ecossistemas.

 

Drones e monitoramento

 

Com a popularização de drones e câmeras fotográficas com sensores de movimento, o monitoramento de espécies na natureza tem se expandido, trazendo também benefícios econômicos. Softwares capazes de interpretar imagens, cruzando diversas informações, estão em rápido desenvolvimento, especialmente no exterior. “Esses avanços podem – e devem – ser incorporados às estratégias de conservação de áreas naturais no Brasil. É um caminho promissor que pode aprimorar nossas estratégias de preservação”, ressalta Marion.

Em Fernando de Noronha, cientistas utilizam imagens aéreas para estudar as atividades de pesca da sardinha no Parque Nacional Marinho, uma unidade de conservação que protege a rica biodiversidade local. A partir das imagens captadas durante o período de pesca, foi possível identificar o tamanho dos cardumes, as dinâmicas dos barcos pesqueiros, as atividades dos pescadores e até os impactos do turismo.

“A sardinha é a base alimentar para tubarões, golfinhos, vários peixes maiores e aves marinhas, além de ter valor comercial para os pescadores. Manter a pesca sustentável é essencial para outras atividades econômicas, como o turismo, que depende da biodiversidade para atrair turistas, especialmente para atividades de mergulho”, afirma Hudson Pinheiro, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e pesquisador do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP).

Pinheiro, um dos coordenadores do estudo em Fernando de Noronha, explica que o uso de drones oferece várias vantagens em comparação com os métodos tradicionais de monitoramento da pesca, que exigem investimentos elevados e logística complexa. “A gestão da pesca geralmente é feita em terra ou por meio de inspeções em embarcações. O monitoramento com drones é uma opção versátil e econômica, que pode melhorar significativamente os estudos pesqueiros, especialmente em áreas marinhas protegidas”, afirma o pesquisador.

Em Minas Gerais, o Programa de Conservação do Muriqui de Minas, realizado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), utiliza drones para ajudar na preservação do muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), um primata ameaçado de extinção. Os pesquisadores empregam câmeras térmicas para localizar os animais nas copas das árvores. Antes da utilização dessa tecnologia, era necessário entrar na mata e contar os primatas individualmente, o que exigia muito mais tempo e esforço. Agora, o monitoramento por drones permite cobrir áreas maiores em menos tempo. Estima-se que, em apenas dez minutos de voo, seja possível abranger entre 10 e 20 hectares, com maior precisão do que outros métodos tradicionais.

 

Ninhos artificiais

 

Outro exemplo de como a inovação pode ser decisiva para a preservação de espécies em risco de extinção ocorre na Ilha de Trindade, a 1.100 quilômetros da costa do Espírito Santo. As fragatas-de-trindade (Fregata trinitatis), aves marinhas criticamente ameaçadas, não encontram mais árvores para construir seus ninhos, devido à perda de grande parte da vegetação da ilha. Como as fragatas se reproduzem exclusivamente neste local, a escassez de materiais para os ninhos ameaça a continuidade da espécie.

A solução encontrada foi construir dispositivos que imitam árvores e ninhos, incluindo sons de acasalamento para atrair as aves. O projeto, realizado por pesquisadores de diversas universidades brasileiras em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Grupo Boticário, também inclui esforços de restauração vegetal da ilha. A Ilha de Trindade, com apenas 9,1 quilômetros quadrados, perdeu quase toda a sua vegetação original devido a tentativas de colonização nos últimos séculos, que causaram impactos como a retirada de madeira e a introdução de espécies exóticas.

 

Aplicativos e plataformas colaborativas

 

Aplicativos também são ferramentas valiosas para facilitar o acesso à natureza e contribuir para a conservação de áreas naturais. A plataforma e-Caves, por exemplo, foi criada para promover a ciência cidadã e o turismo responsável nas cavernas e unidades de conservação brasileiras. O serviço gratuito reúne informações sobre cavernas abertas à visitação no Brasil e permite que os usuários contribuam com dados sobre esses locais. A plataforma conta com a curadoria de biólogas, espeleólogas e outros especialistas e já possui informações sobre mais de 100 cavernas e cerca de 50 parques.

Da mesma forma, o e-Trilhas visa ampliar a conexão das pessoas com a natureza, reunindo informações sobre trilhas em áreas naturais de todo o país. A plataforma destaca serviços e produtos disponíveis nas proximidades, como guias de turismo cadastrados, restaurantes e pousadas. Os visitantes também podem colaborar com os gestores das unidades de conservação, enviando alertas e avaliações sobre o estado das trilhas, além de compartilhar suas experiências nas redes sociais. Todas as trilhas são registradas no Passaporte de Trilhas do visitante, incentivando o engajamento e o conhecimento de novos locais.

 

Corais de proveta

 

A busca por soluções para os desafios do oceano também está entre as inovações voltadas para a conservação da natureza. Com o aquecimento das águas e outros fatores que afetam os ecossistemas costeiro-marinhos, os recifes de corais estão cada vez mais ameaçados. Um projeto pioneiro no sul da Bahia desenvolveu uma técnica inédita no Brasil para criar “corais de proveta”. Realizado pela Rede de Pesquisas do Instituto Coral Vivo, com apoio da Fundação Grupo Boticário, o projeto utiliza técnicas de criogenia e reprodução assistida para preservar os corais, garantindo sua regeneração em caso de eventos extremos.

“A mortalidade nos recifes de coral está aumentando a cada ano. Estamos criando ferramentas para garantir a perenidade das espécies diante de um oceano cada vez mais quente”, afirma Leandro Cesar de Godoy, coordenador técnico do projeto e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), um dos poucos cientistas no mundo que estudam a criogenia aplicada à conservação dos corais.

“A preservação do material genético das espécies, seja de corais ou de outras, e a formação de bancos de gametas, é uma das grandes contribuições que a ciência pode oferecer à natureza. À medida que mais espécies se aproximam da extinção, essa técnica ganhará relevância e deverá se popularizar ainda mais”, prevê Marion, da Fundação Grupo Boticário.

 

Teia de Soluções

 

Para estimular a cocriação de soluções inovadoras, escaláveis e replicáveis para desafios ambientais contemporâneos, a Fundação Grupo Boticário lançou em 2020 a Teia de Soluções. A iniciativa visa integrar diferentes processos de trabalho em rede, oferecendo mentoria, apoio técnico e financeiro para soluções voltadas à conservação da natureza no Brasil. Dessa forma, a Fundação busca promover a colaboração entre profissionais de diversas áreas do conhecimento e de diferentes regiões do país.

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Sanepar e SPVS unem forças pela segurança hídrica e conservação da Mata Atlântica no PR https://tecnews.agenciafluence.com.br/sanepar-e-spvs-unem-forcas-pela-seguranca-hidrica-e-conservacao-da-mata-atlantica-no-pr/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sanepar-e-spvs-unem-forcas-pela-seguranca-hidrica-e-conservacao-da-mata-atlantica-no-pr https://tecnews.agenciafluence.com.br/sanepar-e-spvs-unem-forcas-pela-seguranca-hidrica-e-conservacao-da-mata-atlantica-no-pr/#respond Thu, 13 Feb 2025 17:00:17 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2516 Conservação de áreas florestais e segurança hídrica são algumas das motivações para assinatura de acordos entre empresas, organizações públicas e privadas. No Paraná, a Companhia de Saneamento do estado (Sanepar) firmou contrato com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para desenvolver ações de conservação da biodiversidade e promoção da segurança […]

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Conservação de áreas florestais e segurança hídrica são algumas das motivações para assinatura de acordos entre empresas, organizações públicas e privadas. No Paraná, a Companhia de Saneamento do estado (Sanepar) firmou contrato com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para desenvolver ações de conservação da biodiversidade e promoção da segurança hídrica no território da Serra do Mar e litoral.

O acordo prevê atuar na porção paranaense da Grande Reserva Mata Atlântica ao longo de dois anos, contribuindo na preservação de mananciais e do bioma. Com o apoio da Sanepar, a SPVS estima em uma escala de um ano capacitar 300 gestores públicos, engajar empresas e incentivar a adoção de políticas sobre o tema e ampliação de Unidades de Conservação (UCs) públicas e privadas na região.

 

Segurança hídrica

 

“Com o projeto, poderemos utilizar a educação para preservar a Serra do Mar, que nos garante a possibilidade de termos água de qualidade em Curitiba e Região Metropolitana. O que desejamos é sermos permanentemente capazes de levar esse bem tão precioso, que é água, aos nossos clientes”, aponta Wilson Bley, presidente da Sanepar.

“A manutenção de infraestrutura verde colabora de forma determinante com a mitigação dos eventos climáticos extremos e são iniciativas assim que demonstram a importância da conservação. Tudo isso serve de referência para replicação em escala no Paraná e no país”, arremata Clóvis Borges, diretor-executivo da SPVS.

 

Negócios sustentáveis

 

BioCidades Empreendedoras. Este é o programa de incubação de negócios desenvolvido desde 2020 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Bridge for Billions (Ponte para Bilhões), ecossistema digital de programas de empreendedorismo a empreendedores em estágio inicial, e que recentemente recebeu inscrições de negócios sustentáveis brasileiros, com foco, este ano, em São Paulo e Paraná.

A iniciativa, gerida pelo Instituto Legado de Empreendedorismo Social, vai contemplar 50 ações com foco na restauração de ecossistemas urbanos, fortalecimento da bioeconomia e promoção de soluções para a resiliência climáticas nas regiões de São Paulo e Curitiba, que juntas somam quase R$ 100 bilhões de Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A metodologia é inspirada no Restoration Factory, da Bridge for Billions, e tem duração de seis meses. Mentorias, ferramentas práticas, validação de viabilidade de propostas e networking são as bases dessa vivência.

“A iniciativa potencializa o papel do empreendedorismo social como resposta às crises climáticas no contexto urbano. Por meio da combinação de mentoria técnica e formação empreendedora, buscamos preparar os participantes a transformar os setores produtivos estratégicos, fortalecendo cadeias de valor”, diz James Marins, presidente e fundador do Instituto Legado.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Sanepar

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Reflorestamento gera parceria entre MAPFRE e Reservas Votorantim https://tecnews.agenciafluence.com.br/reflorestamento-gera-parceria-entre-mapfre-e-reservas-votorantim/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=reflorestamento-gera-parceria-entre-mapfre-e-reservas-votorantim https://tecnews.agenciafluence.com.br/reflorestamento-gera-parceria-entre-mapfre-e-reservas-votorantim/#respond Mon, 27 Jan 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2408 Uma parceria entre a seguradora MAPFRE e a Reservas Votorantim (RV), empresa do portfólio da Votorantim S.A, e que atua como desenvolvedora de projetos para economia verde, lançaram o projeto de reflorestamento ‘Floresta MAPFRE’. Com duração de quatro anos, a iniciativa vai compensar 5,1 mil toneladas de carbono com a restauração florestal de uma área […]

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Uma parceria entre a seguradora MAPFRE e a Reservas Votorantim (RV), empresa do portfólio da Votorantim S.A, e que atua como desenvolvedora de projetos para economia verde, lançaram o projeto de reflorestamento ‘Floresta MAPFRE’.

Com duração de quatro anos, a iniciativa vai compensar 5,1 mil toneladas de carbono com a restauração florestal de uma área de 29,42 hectares da Mata Atlântica, o equivalente a 30 campos de futebol, assegurando a neutralização local das emissões da MAPFRE até 2028, sendo o local escolhido o Parque Estadual Carlos Botelho, uma unidade de conservação de proteção integral com mais de 37 mil hectares distribuídos pelos municípios de Capão Bonito, São Miguel Arcanjo e Sete Barras, no interior do estado de São Paulo.

“Projetos como o Floresta MAPFRE são cada vez mais importantes para o enfrentamento às mudanças climáticas e dão sinais claros para o mercado de que todos precisam se engajar e tomar ações concretas para garantir um mundo mais sustentável. O local escolhido se torna ainda mais relevante por ser uma unidade de conservação que integra o maior corredor ecológico de Mata Atlântica do país, bioma considerado um hotspot mundial para a conservação da biodiversidade”, destaca David Canassa, diretor executivo da Reservas Votorantim.

 

Conservação e reflorestamento

 

Ao todo, serão plantadas no local mais de 42 mil mudas de árvores nativas para o sequestro de carbono.“Sabemos que a mitigação das mudanças climáticas é um desafio global, e, como empresa, queremos ser parte da solução. Com o Floresta MAPFRE, vamos contribuir ativamente para a redução das emissões de carbono, para a proteção da fauna e flora e para o fortalecimento das comunidades que dependem dessas florestas. Não é apenas sobre compensar carbono, mas sobre criar um legado de biodiversidade e um compromisso real com o futuro do Brasil”, explica Felipe Nascimento, CEO da MAPFRE no Brasil.

A meta é compensar integralmente a pegada de carbono das operações da MAPFRE no Brasil até o ano de 2028, incluindo as emissões geradas por atividades operacionais da empresa, como o consumo de energia, provenientes de viagens de negócios realizadas por colaboradores e seus deslocamentos diários para o trabalho, além das relacionadas à gestão de resíduos e à cadeia de suprimentos.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Divulgação – Parque Estadual Carlos Botelho

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