combustível - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 14 Mar 2025 17:00:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png combustível - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Pesquisas e ações fomentam uso de óleo para combustível verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-e-acoes-fomentam-uso-de-oleo-para-combustivel-verde/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisas-e-acoes-fomentam-uso-de-oleo-para-combustivel-verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-e-acoes-fomentam-uso-de-oleo-para-combustivel-verde/#respond Fri, 14 Mar 2025 17:00:12 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2672 Desde o etanol até a eletrificação, o mercado de combustíveis e veículos está expandindo suas atividades e proporcionando desde às grandes empresas até aos pequenos consumidores uma gama de opções sustentáveis. Uma dessas iniciativas está sendo desenvolvida por pesquisadores do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da Universidade Federal de Minas Gerais […]

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Desde o etanol até a eletrificação, o mercado de combustíveis e veículos está expandindo suas atividades e proporcionando desde às grandes empresas até aos pequenos consumidores uma gama de opções sustentáveis. Uma dessas iniciativas está sendo desenvolvida por pesquisadores do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC): um catalisador que possibilita que óleo de frituras e de soja, macaúba, mamona, castanha de caju e até sebo de boi possam ser revertidos em biogasolina, em diesel verde e em combustível sustentável de aviação (SAF).

“Ele é muito estável, eficiente e tem uma taxa de conversão alta, além de ser muito versátil, o que possibilita ser usado com diversos tipos de biomassa, como sebo, gordura, óleo de fritura e gordura de porco, entre outros. Atualmente, a equipe do LEC produz o catalisador na forma granulada e prototípica para testá-lo em escala-piloto que utilizará, como matéria-prima ao biocombustível, dez quilos de biomassa por dia”, esclarece professora Vânya Pasa, orientadora do doutorando Yuri Gontijo Rosa, este coorientado pelo pesquisador visitante Henrique Oliveira.

A patente da tecnologia foi depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), informa reportagem da Associação Nacional dos Dirigentes das  Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

 

Metrô e o uso do óleo vegetal hidrotratado

 

Outro exemplo vem da ACCIONA, desenvolvedora global de soluções de infraestrutura sustentáveis e responsável pelas obras da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, iniciou testes com o uso do combustível renovável HVO (sigla em inglês para Óleo Vegetal Hidrotratado), fornecido pela Vibra, no transporte de aduelas, anéis de concreto que formam os túneis da futura linha.

“O HVO é um combustível renovável avançado e pode ser utilizado na proporção desejada pelo cliente em misturas com o diesel regular. A alternativa proporciona implementar metas graduais de descarbonização de suas operações, sem necessidade de adaptações nos motores a diesel convencionais, mantendo a confiabilidade operacional e sem impacto na disponibilidade e produção dos veículos”, explica Juliano Prado, vice-presidente executivo de Comercial B2B e Aviação da Vibra.

“Para a ACCIONA, o HVO surge como uma alternativa para o abastecimento deste maquinário e ajuda a alinhar a necessidade de alto desempenho e produtividade com a redução nas emissões de gases de efeito estufa. A descarbonização nas nossas operações, é um dos pilares de nossa atuação no Brasil e no mundo. Os testes com HVO estão entre essas soluções que buscamos e uma alternativa a curto prazo nesse sentido”, arremata André De Angelo, diretor-País Brasil da companhia, Net Zero desde 2016.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:divulgação ACCIONA

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Estudos sobre ARLA 32 auxiliam na fiscalização contra danos ambientais causados por adulteração https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudos-sobre-arla-32-auxiliam-na-fiscalizacao-contra-danos-ambientais-causados-por-adulteracao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudos-sobre-arla-32-auxiliam-na-fiscalizacao-contra-danos-ambientais-causados-por-adulteracao https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudos-sobre-arla-32-auxiliam-na-fiscalizacao-contra-danos-ambientais-causados-por-adulteracao/#respond Tue, 04 Mar 2025 13:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2605 O Agente Redutor Líquido Automotivo 32, mais conhecido por ARLA 32, por conter a concentração de 32,5% de ureia técnica de alta pureza em água desmineralizada (NBR ISO 22.241), sendo usado nos sistemas de exaustão como agente redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) de veículos automotores movidos a diesel produzidos a partir de […]

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O Agente Redutor Líquido Automotivo 32, mais conhecido por ARLA 32, por conter a concentração de 32,5% de ureia técnica de alta pureza em água desmineralizada (NBR ISO 22.241), sendo usado nos sistemas de exaustão como agente redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) de veículos automotores movidos a diesel produzidos a partir de 2012.

Por não ser inflamável, tóxica, perigosa e explosiva, a solução é considerada muito segura às pessoas e ao meio ambiente. Entretanto, estudos presididos pela fabricante Usiquímica, sediada em Guarulhos, SP, demonstraram que houve um aumento nas vendas do ARLA 32 adulterado com ureia de grau fertilizante em vez da ureia adequada, e que possui valor inferior, sendo um insumo inadequado para o uso automotivo, com custo reduzido.

“Começamos a estudar em 2018 e em abril de 2019, a proposta foi apresentada à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e iniciamos levantamentos dentro da Comissão de Estudo de Emissões em Veículos Pesados (CE-005:102.003) do Comitê Brasileiro Automotivo (CB-005). O processo passou por desafios, como atrasos causados pelos impactos da pandemia, no entanto, a partir de abril de 2023, assumimos a secretaria do grupo de estudos e concluímos os testes finais”, comenta Veronica Alves, coordenadora de Qualidade da empresa.

 

Atualização de regramento do ARLA 32

 

Com as pesquisas, foi elaborada a ABNT NBR 17169:2024, norma que estabelece um método de avaliação qualitativa do teor de aldeído na ureia utilizada na produção do ARLA 32, visando padronizar a produção no mercado, prevenindo contaminação do produto e reforçando a eficácia das fiscalizações ambientais.

“Empresas automotivas que utilizam ARLA 32 na etapa inicial de abastecimento adotaram o teste como controle de qualidade. Alguns clientes passaram também a utilizá-lo antes do descarregamento nos tanques para evitar contaminações e motoristas já carregam kits para verificação junto aos clientes”, esclarece Alves, que é membra da ABNT e responsável pela conclusão da norma, que foi submetida à Consulta Nacional entre abril e maio de 2024 e teve aprovação unânime, sendo publicada na sequência com vigência imediata.

 

Fiscalizações

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizam ações conjuntas de fiscalização de empresas fabricantes e distribuidoras de Arla 32 pelo Brasil.Em 2024, no Mato Grosso do Sul, foram aplicados R$ 7,6 milhões em multas ambientais, apreendidos 48.460 litros adulterados e 67 toneladas de ureia agrícola.

“Além de cinco empresas fabricantes, oito distribuidoras e revendedoras do reagente foram alvo da operação. Agentes do Ibama e Inmetro verificaram a regularidade das licenças ambientais e do depósito de produtos perigosos e vistoriaram instalações; e foram feitos testes químicos em amostras de Arla 32 para certificação da regularidade”, informa comunicado do Ibama.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Diesel sustentável é a nova aposta para o transporte público em Caxias do Sul https://tecnews.agenciafluence.com.br/diesel-sustentavel-e-a-nova-aposta-para-o-transporte-publico-em-caxias-do-sul/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=diesel-sustentavel-e-a-nova-aposta-para-o-transporte-publico-em-caxias-do-sul https://tecnews.agenciafluence.com.br/diesel-sustentavel-e-a-nova-aposta-para-o-transporte-publico-em-caxias-do-sul/#respond Mon, 10 Feb 2025 13:00:32 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2488 Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS as inovações presentes pelo Brasil no transporte público, o que inclui os e-buses. A novidade vem da cidade de Caxias do Sul, RS, que está testando o primeiro ônibus do Sul do Brasil a operar com o diesel sustentável. A parceria é com a RodOil, distribuidora de combustíveis, e […]

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Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS as inovações presentes pelo Brasil no transporte público, o que inclui os e-buses. A novidade vem da cidade de Caxias do Sul, RS, que está testando o primeiro ônibus do Sul do Brasil a operar com o diesel sustentável.

A parceria é com a RodOil, distribuidora de combustíveis, e a Visate, concessionária da região, ao uso do combustível ecoaditivado DuraMais+, que promete a redução em até 50% as emissões de poluentes e aumenta a eficiência em 10%. “A adoção de combustíveis mais limpos no transporte público, como o diesel sustentável, é um passo essencial para reduzir emissões e promover um futuro mais sustentável. Projetos como esse demonstram que inovação e responsabilidade ambiental podem andar juntas, trazendo benefícios reais tanto para as frotas quanto para a população que utiliza o serviço diariamente”, explica Roberto Tonietto, presidente e fundador da empresa.

 

Diesel sustentável

 

De acordo com a concessionária, ação integra a comercialização de espaços na frota da concessionária Visate, com o objetivo de beneficiar diretamente os usuários do sistema. Os valores arrecadados por meio do envelopamento do ônibus, por exemplo, serão destinados à Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), via Fundo Municipal de Trânsito (FUMTRAN). “A receita gerada pelo envelopamento dos ônibus contribui para a redução da tarifa, proporcionando alívio financeiro aos passageiros”, afirma Gustavo Marques dos Santos, diretor executivo da Visate.

Na cidade de São Paulo, em janeiro foram entregues 100 ônibus elétricos, cujo investimento foi de R$ 213 milhões, com subvenção destinada à aquisição de modelos que vão circular por vários bairros da capital paulista.

A administração municipal também está substituindo os caminhões que fazem a coleta do lixo e adquirindo veículos elétricos para a Guarda Civil Metropolitana: “Essa entrega representa um avanço muito grande, pois 64% do dióxido de carbono que é emitido em São Paulo é proveniente dos 7 milhões de carros e de 1,3 milhão de motos que circulam por dia e, além disso, 55% são provenientes dos ônibus”, aponta Ricardo Nunes, prefeito do município.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Yuri Oliveira – Caxias do Sul, RS

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Sanção da Lei do Combustível do Futuro colaborar para Brasil avançar na transição energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/sancao-da-lei-do-combustivel-do-futuro-colaborar-para-brasil-avancar-na-transicao-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sancao-da-lei-do-combustivel-do-futuro-colaborar-para-brasil-avancar-na-transicao-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/sancao-da-lei-do-combustivel-do-futuro-colaborar-para-brasil-avancar-na-transicao-energetica/#respond Wed, 09 Oct 2024 13:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1857 A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, no dia 8 de outubro, da sanção do Projeto de Lei 528/2020 (Lei do Combustível do Futuro), composto por uma série de iniciativas que visam promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e consolidar a posição do Brasil como líder na transição energética global. O […]

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, no dia 8 de outubro, da sanção do Projeto de Lei 528/2020 (Lei do Combustível do Futuro), composto por uma série de iniciativas que visam promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e consolidar a posição do Brasil como líder na transição energética global. O ato, comandado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ocorreu na Base Aérea de Brasília, durante a Liderança Verde Brasil Expo, a maior feira do país sobre tecnologias de descarbonização.

“Com isso, nós estamos dialogando com a transformação ecológica, com o meio ambiente, na medida em que isso ajuda na economia verde e na descarbonização. É uma matéria que une o Brasil”, pontuou a ministra Luciana Santos.

Combustível sustentável

 

A Lei do Combustível do Futuro cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente.

“O Brasil vai sair na frente, porque temos muitas pessoas preparadas para não depender de ninguém. E vai depender de nós, porque quando criamos uma matriz energética e a oferecemos ao mundo, aumentamos a nossa responsabilidade”, exaltou o presidente Lula.

A Lei também institui um marco regulatório para a captura e a estocagem de carbono e destrava investimentos que somam R$ 260 bilhões, criando oportunidades que aliam desenvolvimento econômico à geração de empregos e ao respeito ao meio ambiente, evitando a emissão de 705 milhões de toneladas de CO² até 2037.

MCTI na Lei do Combustível do Futuro

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem participação efetiva desde o início do programa Combustível do Futuro, com a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação participando do comitê técnico da ação. A pasta também foi responsável pela coordenação do subcomitê de PD&I e participou da discussão de outros subgrupos.

O ministério lançou cinco editais de subvenção econômica de fluxo contínuo do programa Mais Inovação Brasil, parte da Nova Política Industrial brasileira, a Nova Indústria Brasil. Nos editais, foram ofertados R$ 850 milhões em recursos não reembolsáveis para que as empresas realizem projetos de inovação em parceria com ICTs.

Os investimentos em diferentes áreas estratégicas somam valores significativos: Energias Renováveis, com R$ 250 milhões; Bioeconomia, também com R$ 250 milhões; Aviação Sustentável, com R$ 120 milhões; Mobilidade Urbana, com R$ 150 milhões; e, por fim, Resíduos, Saneamento e Moradia, totalizando R$ 80 milhões.

Já a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), unidade vinculada ao MCTI, em parceria com o BNDES, lançou recentemente uma chamada pública que impulsionará o desenvolvimento de biorrefinarias e tecnologias inovadoras para promover a descarbonização dos setores de transporte aéreo e marítimo no Brasil.

Com cerca de R$ 6 bilhões para investimentos em combustíveis verdes, incluindo o Combustível Sustentável de Aviação e o combustível sustentável para navegação, esse recurso é mais um incentivo que integra as políticas do governo federal, contribuindo para o Plano de Transformação Ecológica e para a Política Nacional de Transição Energética. “É a Ciência e a Tecnologia a serviço do desenvolvimento, integrado totalmente à Nova Indústria Brasil”, completou a ministra Luciana Santos.

Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)

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Caminhão de entregas movido a hidrogênio percorre mais de 30 mil quilômetros https://tecnews.agenciafluence.com.br/caminhao-de-entregas-movido-a-hidrogenio-percorre-mais-de-30-mil-quilometros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caminhao-de-entregas-movido-a-hidrogenio-percorre-mais-de-30-mil-quilometros https://tecnews.agenciafluence.com.br/caminhao-de-entregas-movido-a-hidrogenio-percorre-mais-de-30-mil-quilometros/#respond Mon, 07 Oct 2024 10:00:51 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1841 A Allison Transmission, fabricante de soluções de propulsão para veículos comerciais, anunciou recentemente que uma de suas clientes, a transportadora alemã GLS, concluiu com sucesso uma avaliação de 30 mil quilômetros com um caminhão movido a célula de combustível de hidrogênio e equipado com uma transmissão da marca. Desde o final de 2023, a GLS […]

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A Allison Transmission, fabricante de soluções de propulsão para veículos comerciais, anunciou recentemente que uma de suas clientes, a transportadora alemã GLS, concluiu com sucesso uma avaliação de 30 mil quilômetros com um caminhão movido a célula de combustível de hidrogênio e equipado com uma transmissão da marca.

Desde o final de 2023, a GLS entregou mais de 100 mil pacotes com o caminhão Hyundai XcientFuelCell 6x2na área metropolitana de Colônia, Alemanha, e em março de 2024 iniciou viagens de longa distância entre Colônia e Mannheim.

“É ótimo como o caminhão é ágil e como ele pode ser manobrado com facilidade e precisão graças à transmissão automática. É quase tão silencioso quanto um veículo elétrico, o que significa que as entregas noturnas são sempre possíveis, mesmo em áreas populosas. Isso nos dá flexibilidade”, comenta Gero Liebig, gerente Regional da GLS.

 

Caminhão com combustível verde

 

Para Heidi Schutte, Vice-presidente de Vendas da EMEA, APAC e América do Sul da Allison Transmission, o hidrogênio é mais um importante passo na avaliação de tecnologias de propulsão ecologicamente corretas para o serviço de entrega de encomendas em toda a Europa.

“O conversor de torque patenteado da Allison multiplica a força do motor nas arrancadas, permitindo que o Xcient opere com um motor elétrico menor e menos potente, maximizando o alcance, a eficiência e ajudando a reduzir os custos do veículo. Essa integração pioneira exemplifica a vantagem das automáticas Allison com combustíveis alternativos”, explica.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: divulgação

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Marco Legal do Hidrogênio Verde: Senado aprova texto base do projeto que regulamenta a produção do ‘combustível do futuro’ https://tecnews.agenciafluence.com.br/marco-legal-do-hidrogenio-verde-senado-aprova-texto-base-do-projeto-que-regulamenta-a-producao-do-combustivel-do-futuro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=marco-legal-do-hidrogenio-verde-senado-aprova-texto-base-do-projeto-que-regulamenta-a-producao-do-combustivel-do-futuro https://tecnews.agenciafluence.com.br/marco-legal-do-hidrogenio-verde-senado-aprova-texto-base-do-projeto-que-regulamenta-a-producao-do-combustivel-do-futuro/#respond Fri, 21 Jun 2024 21:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1218 O Brasil está avançando na regulação do mercado de hidrogênio verde, entendido como um dos combustíveis do futuro. Na última quarta-feira, 19, o Senado aprovou o texto base de um projeto que estabelece uma política voltada ao incentivo da energia limpa no Brasil, utilizando o combustível de hidrogênio de baixa emissão de carbono. A proposta […]

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O Brasil está avançando na regulação do mercado de hidrogênio verde, entendido como um dos combustíveis do futuro. Na última quarta-feira, 19, o Senado aprovou o texto base de um projeto que estabelece uma política voltada ao incentivo da energia limpa no Brasil, utilizando o combustível de hidrogênio de baixa emissão de carbono. A proposta visa introduzir, de maneira competitiva, o chamado “hidrogênio verde” na matriz energética do país. A votação ainda não foi finalizada, já que o plenário do Senado ainda terá que avaliar as sugestões de alteração ao projeto.

Na discussão sobre a transição energética para uma economia de baixo carbono, o hidrogênio verde aparece em destaque como uma das opções mais viáveis para o planeta. Uma estimativa da Consultoria Markets&Markets projeta que a demanda pelo combustível hidrogênio chegará a 680 milhões de toneladas métricas em 2050. Em 2020, este mercado era de 87 milhões.

Combustível do futuro

“Os desafios da produção de hidrogênio verde estão em várias frentes, mas uma delas é, sem dúvida, a questão regulatória. Quanto mais estabelecido e claro estiver este segmento, maior o potencial de atração de investidores e de investimentos necessários neste momento de discussão sobre a transição energética. O projeto de lei prevê diversas medidas, incluindo a criação de um sistema brasileiro de certificação de hidrogênio, um regime especial de incentivo para produção, cooperação técnica e financeira entre os setores públicos e privados, além de diversos incentivos fiscais, financeiros, creditícios e também regulatórios”, diz Nathalia Lima Barreto, advogada especializada em direito ambiental do escritório Razuk Barreto Valiati.

O hidrogênio é produzido a partir da eletrólise da água, com baixa ou zero emissão de carbono em seu processo produtivo. No entanto, para obter o selo de “hidrogênio verde”, é preciso garantir que o combustível seja oriundo de fontes renováveis (água, sol e vento, por exemplo).

O que diz o Marco Legal

Entre as principais medidas do texto, estão a criação da Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que vai regular este mercado no país. O PL também define que a governança do setor estará sob a responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os produtores ainda poderão aderir ao Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio, voltado à promoção de seu uso de forma sustentável. A iniciativa cria o Rehidro, o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio, com o propósito de garantir desenvolvimento tecnológico e industrial, competitividade e agregação de valor às cadeias produtivas, estabelecendo regras de certificação e regulação para as empresas do segmento.

Outro ponto destacado por Nathalia é que diversos países do mundo estão buscando fontes renováveis de energia. A União Europeia busca atingir a neutralidade climática até 2050. Por isso, é fundamental que o Brasil busque a consolidação de parcerias que podem trazer investimentos para a viabilidade e sustentação de uma cadeia produtiva no país.

Possíveis aplicações do hidrogênio verde

Ainda desconhecido de boa parte da população, o hidrogênio verde é visto como uma das soluções mais viáveis para substituir os combustíveis fósseis devido à versatilidade e à confiabilidade. Sua aplicação é vista como fundamental em algumas frentes:

Transporte, pois pode ser usado para carros, navios e até mesmo como combustível de aviação.

Aquecimento: diversos países dependem do gás para manter a temperatura de ambientes. Trata-se de um caminho seguro para diminuir a dependência deste combustível fóssil.

Insumo para a indústria: pode ser aplicado como matéria-prima para diferentes plantas, além de ser incorporado a processos relacionados à produção de aço, de cimento, de papel, de alumínio, entre outros.

Foto: Divulgação

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