O objetivo é tornar essa coleta mais acessível,permitindo que cidades menores possam ter essa soluçãode forma gratuita e de caráter voluntário, com a retirada e destinação adequada das lâmpadas fluorescentes armazenadas no território.  “A cidade tem a oportunidade de realizar campanhas de arrecadação de lâmpadas com escolas, universidades, instituições de saúde públicas e organizações sem fins lucrativos, antes da coleta da Reciclus. Isso não só promove a conscientização ambiental, mas também fortalece a responsabilidade coletiva”, frisa Camilla Horizonte, gerente de Operações e Marketing da entidade.

Como proceder para coleta das lâmpadas

Para participar, os gestores municipais devem manifestar interesse por e-mail: reciclus@reciclus.org.br até 31 de março.Após essa etapa, a Reciclus validará o documento e encaminhará o link do requerimento de informações detalhadas para análise e programação da coleta.

Vale lembrar que é preciso a cidade ter até 25 mil habitantes e armazenar, em um único local, pelo menos 1 mil lâmpadas, sendo fluorescentes, vapor de sódio, vapor de mercúrio ou luz mista, aumentando esse número por meio de campanhas. “O município ainda pode utilizar materiais gratuitos do Programa Reciclus Educa a professores e alunos, ampliando a educação sobre o descarte correto e incentivando a participação ativa da comunidade”, arremata a gerente.

O edital completo está disponível neste link.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Pensando na logística reversa desse produto, entidades e empresas ofertam soluções para a destinação correta. Desde 1999, por meio do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), que reúne 11 fabricantes instalados no país, implantou um sistema de coleta e destinação de pneus inservíveis.

Soluções produtivas

Já em 2007, foi criada a Reciclanip, entidade voltada a logística reversa desses materiais, que são coletados e destinados às empresas homologadas pelos órgãos públicos competentes. Os pneus inservíveis são transformados em outros materiais, como combustível alternativo em fornos de cimenteiras ou até mesmo asfalto-borracha.

“O pneu é um produto fabricado para garantir segurança ao consumidor. Consequentemente, é um material muito difícil de ser desfeito e que se mantém inalterado por muitos anos. Por isso é fundamental garantir os processos de coleta e destinação correta”, comenta Klaus Curt Müller, presidente da ANIP.

Exemplos

A Dunlop Pneusé um dos exemplos de propor iniciativas de sustentabilidade já no chão de fábrica. Em seu processo produtivo, manteve a marca de zero resíduos enviados paras aterros, indicador que alcançado em 2022 e mantido estável em 2023, informa a companhia.

Membro da a Reciclanip, a empresa recolheu e destinou de 5,9 milhões de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente 1,1 bilhão de pneus de passeio, entre 2001 e 2022. “Nossos resultados reafirmam o compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental”, expressaKassielle de Souza Barichello, gerente de Health, Safety&Environment da Sumitomo Rubber do Brasil, empresa responsável pela marca.

Já a Goodyear finalizou recentemente os testes de um novo pneu feito com 90% de materiais reciclados, incluindo arroz e soja. “A previsão é que o novo pneu esteja disponível até 2030, e espera lançar pneus com 70% e 100% de materiais sustentáveis, respectivamente. O objetivo é eliminar completamente o uso de derivados de petróleo na fabricação até 2040”, informa reportagem do site Mundo Conectado.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Uma delas é a rede Assaí Atacadista, que ampliou o seu programa de coleta de resíduos, passando de 21 para 35 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Apenas no primeiro semestre de 2023, mais de 350 toneladas de materiais recicláveis foram arrecadadas.

“O nosso papel como agente transformador da sociedade é o compromisso com um futuro mais sustentável e a Logística Reversa é uma importante frente de atuação. Ano a ano, temos ampliado o nosso número de PEVs e, além de realizarmos a gestão dos resíduos gerados por nossa operação, buscamos incentivar e facilitar o descarte consciente”, conta Fábio Lavezo, Gerente de Sustentabilidade e Investimento Social da companhia.

Cooperação para a coleta

Outra entidade é a rede COOP, que conta com 1 milhão de cooperados ativos, 34 unidades de varejo alimentar, sendo 26 no Grande ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba, duas em Tatuí, todas em São Paulo, além de 70 drogarias.

A rede de varejo já destinou 2.741.211 kg de resíduos ao descarte correto em 2023, 12% acima do volume alcançado no ano anterior. Para tanto, conta com caixas coletoras de materiais recicláveis no Centro Administrativo, de pilhas em algumas unidades, de descarte de medicamentos e embalagens nas drogarias.

Desde 2023, a cooperativa firmou parceria com a Ambipar para facilitar o processo de destinação, e recentemente duas lojas contam com a Retorna Machine, máquina que coleta embalagens recicláveis e transformam em pontos, chamados tricoins.

Ao levar os resíduos, esses são contabilizados e viram tricoins que podem ser descontados na conta de energia elétrica, por exemplo, ou serem doados às entidades cadastradas. “O resultado positivo obtido nos move a expandir essa ação à outras lojas de supermercado, seja por meio da Retorna Machine ou do Deixaki, também da Ambipar, porém, no formato de contêiner”, explica Priscila Teixeira, analista de Reponsabilidade Social da COOP.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – COOP

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