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É sabido da urgência em promover ações de descarbonização e as chamadas indústrias pesadas, leia-se produtoras de aço, cimento, petroquímicas e refinarias, são responsáveis por 20% das emissões globais de dióxido de carbono, informa da Agência Internacional de Energia (AIE).

Para tanto, esses setores estão investindo em estratégias tecnológicas de captura, uso e armazenamento de carbono (“Carbon Capture and Storage”, ou CCS na sigla em inglês) para descarbonizar e possibilitar a produção de hidrogênio com baixa emissão de carbono em larga escala.

 

Tecnologias para captura de carbono

 

No Brasil, autoridades trabalham na elaboração de planos para novas políticas industriais focadas na bioeconomia, na descarbonização e na transição e segurança energética, já que buscam, por exemplo, aumentar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transporte, comenta José Fernandes, presidente da Honeywell LATAM e vice-presidente da área de Soluções de Energia e Sustentabilidade (ESS, na sigla em inglês) da companhia.

“As empresas desses setores já não se limitam a cumprir os regulamentos de transição energética, em vez disso, comprometem-se proativamente com a responsabilidade e a sustentabilidade nas suas operações. Na Honeywell, antecipamos a necessidade de tecnologia sustentável e nossas soluções já estão causando um impacto significativo no meio ambiente, alinhando-se com três megatendências econômicas: transição energética, automação e futuro da aviação”, afirma o gestor da organização, especializada há sete décadas nessa captura de por meio de recuperação aprimorada de petróleo.

Um de seus clientes, a Exxon Mobil em Baytown, Texas, EUA, utiliza o sistema de fracionamento de CO₂ da Honeywell, tecnologia de captura de carbono e purificação de hidrogênio, permitindo que capture 7 milhões de toneladas de CO₂ por ano, equivale à emissão de 1,5 milhões de automóveis/ano.

 

Concreto sustentável

 

Outro segmento que já atua a favor da sustentabilidade é o de produção de concreto, como medidas para reduzir suas emissões aumentando a eficiência energética de fornos e outros equipamentos, usando materiais cimentícios suplementares e combustíveis alternativos de menor teor de carbono.

Patricia Muricy, sócia-líder da Indústria de Mineração da Deloitte, em artigo para Agência Infra, o caminho para a neutralidade de carbono no setor do concreto é desafiador, mas também promissor. “A captura e armazenamento de carbono ainda não foi implementado em escala comercial em uma fábrica de cimento, mas há dezenas de projetos em desenvolvimento pelo mundo, sendo grande parte na Europa.Essas tecnologias estão avançando, com métodos como a captura pós-combustão a base de amina. Com incentivos governamentais, como o aumento do crédito tributário nos EUA e os fundos de financiamento no Reino Unido, o caminho para a implementação está mais claro”, define.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Construção civil sustentável: aditivo diminui desperdícios e melhora qualidade do concreto https://tecnews.agenciafluence.com.br/construcao-civil-sustentavel-aditivo-diminui-desperdicios-e-melhora-qualidade-do-concreto/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=construcao-civil-sustentavel-aditivo-diminui-desperdicios-e-melhora-qualidade-do-concreto https://tecnews.agenciafluence.com.br/construcao-civil-sustentavel-aditivo-diminui-desperdicios-e-melhora-qualidade-do-concreto/#respond Tue, 28 May 2024 13:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1073 Presentes em 88,2% das construções brasileiras, segundo o IBGE, as estruturas de alvenaria demandam um alto volume de produção de concreto nas obras – e o desperdício de insumos, além da durabilidade, são desafios recorrentes. De acordo com a Escola Politécnica da USP, os desperdícios de materiais de construção no sistema de alvenaria chegam a […]

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Presentes em 88,2% das construções brasileiras, segundo o IBGE, as estruturas de alvenaria demandam um alto volume de produção de concreto nas obras – e o desperdício de insumos, além da durabilidade, são desafios recorrentes. De acordo com a Escola Politécnica da USP, os desperdícios de materiais de construção no sistema de alvenaria chegam a 8% – um volume considerável contando que só em 2022 foram produzidas mais de 62 milhões de toneladas de concreto no país, de acordo com o cimento.org. No mercado atual, investimentos em aditivo químico sustentável podem tornar a construção brasileira mais eficiente e reduzir desperdícios recorrentes na construção

Diante do cenário, o desenvolvimento de soluções químicas que aliam sustentabilidade com eficiência vem se tornando cada vez mais importante. É neste contexto que a brasileira Camargo Química se destaca, com um portfólio completo de produtos que reduzem desperdícios e garantem mais eficiência ao canteiro de obras.

Aditivo isento de cloreto

Um dos lançamentos recentes da companhia é o CQ Superplast 1000, um aditivo líquido, isento de cloretos e pronto para consumo. A aplicação é simples e rápida, e os resultados imediatos e em longo prazo. Basta que o aditivo seja incluído na água de amassamento do concreto para que haja a redução de possíveis trincas do concreto.

A aplicação pode ser feita tanto em concreto seco como na produção de blocos, canaletas, pisos intertravados, meio-fio, lajotas, tubos prensados (centrifugação ou vibro-prensados) e lajes alveolares (estrasadas ou moldadas).  Como traz mais plasticidade ao concreto, o Superplast ainda reduz o índice de refugos e, consequentemente, é um agente fundamental no combate ao desperdício. “Com menos fissuras e mais qualidade na cura do concreto, as concreteiras e construtoras conseguem reduzir consideravelmente seu desperdício na produção. Em longo prazo, a maior resistência das estruturas é um fator muito importante e o próprio acabamento da peça tem melhora notável”, diz Julio Vechim, engenheiro e diretor técnico comercial da Camargo Química.

Outra vantagem de aplicação de aditivos como o desenvolvido pela Camargo Química, segundo o especialista, é o aumento do grau de impermeabilidade do produto, devido a auxiliar no processo de empacotamento do concreto, melhorando sua compactação e densificação. “Há também uma maior facilidade na desforma, com um deslizamento eficiente. Esse é outro fator que evita perdas por quebras e danos e ainda agiliza a produção. Além destes benefícios, possui maior impermeabilidade, devido à densificação que impede ou reduz a possibilidade de patologias e penetração de agentes agressivos por absorção e permeabilidade de vapor e água, aumentando a vida útil do produto final”, reforça.

Com mais rapidez no canteiro de obras e redução do desperdício, soluções simples e sustentáveis como essa impactam diretamente no custo das obras, gerando maior lucratividade para as empresas.

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Indústria do cimento investe para alcançar a economia neutra em carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-do-cimento-investe-para-alcancar-a-economia-neutra-em-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-do-cimento-investe-para-alcancar-a-economia-neutra-em-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-do-cimento-investe-para-alcancar-a-economia-neutra-em-carbono/#respond Mon, 25 Mar 2024 17:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=656 Sabemos dos impactos causados no meio ambiente por parte de muitos segmentos industriais, porém muitas organizações e esmeram para mitigar ao máximo tal demanda. A de cimento é uma delas. Muito embora o processo de fabricação não gere diretamente resíduos, há uma emissão de poluentes gasosos e material particulado demasiadamente alta nesse processo. Para evitar […]

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Sabemos dos impactos causados no meio ambiente por parte de muitos segmentos industriais, porém muitas organizações e esmeram para mitigar ao máximo tal demanda. A de cimento é uma delas.

Muito embora o processo de fabricação não gere diretamente resíduos, há uma emissão de poluentes gasosos e material particulado demasiadamente alta nesse processo. Para evitar tal problema, o setor nacional, que internacionalmente foi o primeiro a firmar um compromisso de neutralidade climática, em escala global, dentro do programa Race to Zero da ONU, está apontando meios de redução de emissão de CO2 na produção de cimento, além de ampliar o ciclo de vida do produto, incorporando o concreto, a construção, a eletrificação, com a meta de neutralidade setor até 2050.

Roadmap da indústria do cimento

Essas articulações iniciaram em um Roadmap lançado em 2019 pela indústria do setor: “A iniciativa vem num momento mais do que oportuno, quando se discute no âmbito nacional a descarbonização dos setores industriais – e da economia como um todo – com ativa participação da indústria do cimento na esfera setorial e federal”, ressalta Paulo Camillo Penna, presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

Penna destaca que o segmento já conta com um método de medição dessas emissões há mais de duas décadas. “Os maiores grupos cimenteiros do mundo se uniram para criar o que é hoje considerado o maior banco de dados de emissões de uma atividade industrial. Hoje é abastecido por 48 empresas, cobrindo 850 unidades industriais”, reforça.

Proposta de Lei

Está em tramitação no Senado a proposta que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), aprovado em dezembro na Câmara dos Deputados (Projeto de Lei 2148/15) com mais de 300 votos favoráveis. Segundo o documento, as indústrias deverão se se adequar para compensar as suas efetivas emissões para sofrerem penalidades.

Gonzalo Visedo, head de Sustentabilidade do SNIC, explica que o setor produtivo e industrial, incluindo a indústria do cimento, defende o mercado de carbono em detrimento da simples taxação. “A taxação de carbono é uma prática que cada vez menos implementada ou mesmo descontinuada”, avalia.

Outra preocupação do setor e que está no texto em tramitação é em relação à gradualidade na implantação do sistema de precificação. “É preciso acontecer aos poucos, para ter um período de maturação tanto para os entes regulados como para os entes regulatórios. Foi assim que aconteceu nos principais mercados mundo afora. Esse prazo de quatro a cinco anos para o sistema passar a vigorar é interessante”, pontua Visedo.

O PL, ainda traz pontos importantes passíveis de melhoria, como justamente as penas a quem não cumpre ou não de adequa a reduzir emissões. “A proposta sugere um teto de 3% sobre o faturamento bruto para obrigações não cumpridas, mas as emissões não estão necessariamente atreladas ao faturamento de uma empresa”, conclui.

Foto: reprodução

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