Um exemplo dessas publicações é a da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que lançou, recentemente, o livro “Cedae é Ciência: Inovação, Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental no Saneamento”. A obra, disponível para consulta pública na biblioteca da companhia, apresenta artigos científicos inéditos elaborados por colaboradores da empresa sobre temas como inovações de ESG e engenharias do saneamento, Novo Marco Legal, Política Nacional de Recursos Hídricos, direitos humanos e meio ambiente.

“A construção desse livro reflete nosso maior potencial: o conhecimento, reunindo saberes que os colaboradores aplicam em suas atividades e nos impulsiona a buscar novos aprendizados. Que as próximas edições atraiam ainda mais participações de funcionários e fortaleçam a Companhia como referência no debate sobre saneamento nos mercados público e privado, beneficiando toda a sociedade”, frisa Aguinaldo Ballon, diretor-presidente da Cedae.

Publicações: escrever agora para pensar o futuro

Escrever também é um incentivo à sustentabilidade. A produtora de celulose Suzano conta com o seu projeto de educação ambiental Escritores para o Futuro”. Somente em 2024, 100 estudantes da Escola Municipal Sudelândia, na zona rural de Açailândia, MA, foram atendidos, com atividades que envolvem a importância da preservação ambiental, inclusive na criação de seus próprios livros.

Segundo informações, ao todo foram produzidos 10 livros que abordaram, de modo criativo, temas como ecologia, preservação do planeta e agricultura sustentável. “Mais do que encorajar a leitura e a escrita, o projeto desperta um olhar mais atento para o meio ambiente, mostrando que cada atitude conta. Quem participa não apenas explora suas ideias, mas também desenvolve um senso de cidadania e responsabilidade ambiental, entendendo que pequenas ações podem gerar grandes mudanças”, comenta Marco Túlio Farias, coordenador de Excelência Ambiental da Suzano.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – Suzano

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As ações são financiadas com a venda de suas fotos e doações de parceiros, principalmente no bioma Pantanal. Após cinco anos de sua primeira visita, o fotógrafo esteve em agosto na região de Mato Grosso do Sul, que vem sendo afetada pelo desmatamento e queimadas, para a instalação de um viveiro de cultivo de mudas de espécies nativas, usadas na recuperação de áreas degradadas.

Arte da fotografia

O viveiro será construído em um sítio de assentamento próximo ao município de Bonito, MS, em especial com a plantação de Manduvi. Valorizando a arte da fotografia, a espécie é também conhecida por amendoim-de-bugre ou amendoim-de-arara, muito procurada pelas araras azuis que instalam seus ninhos nas cavidades do tronco e se alimentam das sementes. “Manduvi é fundamental para a preservação da ave. Porém, a quantidade de árvores dessa espécie vem diminuindo com as queimadas e é importante recuperar esse número de árvores”, frisa o fotógrafo.

A ação complementa a iniciada em 2019, quando foram doadas cerca de mil mudas de árvores ao ICMBio, para o trabalho de reflorestamento da mata ciliar às margens do Rio Perdido, no Parque Nacional da Serra do Bodoquena,que abriga mais de 340 espécies de aves, 195 de mamíferos e 50 de peixes, bem como também foram instaladas caixas-ninho no parque para procriação da arara-azul.

Todas as iniciativas do projeto foram financiadas com recursos obtidos com as vendas de fotos de Barila.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Mario Barila

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