Estudar soluções arquitetônicas que dialoguem com o meio ambiente é a premissa de muitos discentes e esse foi o caso da jovem Angélica Azevedo e Silva, 26 anos, que fazia uma viagem diária de 1 hora e meia entre o Gama, região administrativa do Distrito Federal, e a Universidade de Brasília (UnB), onde se graduou entreos anos de 2018 a 2023.

Seu trabalho de iniciação científica, desenvolvido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UnB, teve como inspiração esses deslocamentos e disparidades entre localidades mais ricas e carentes.Tal esforço garantiu à arquiteta uma bolsa de R$ 10 mil da Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência (SBPC),no Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher – Meninas na Ciência.

“Eu quero um urbanismo participativo, que as comunidades tenham direito à moradia e que morem com dignidade. Uma cidade que tenha a infraestrutura básica, bem estabelecida, com tudo que deve ter em uma cidade: áreas verdes, drenagem correta, áreas de lazer, parques”, endossa Angélica, em entrevista à Agência Brasil.

Mercado atento às construções sustentáveis

Para se ter uma ideia, somente em 2024, 125 projetos receberam a qualificação de sustentabilidade em empreendimentos, considerado o melhor resultado da história, informa reportagem do Estadão Imóveis. Um bom exemplo está em Balneário Camboriú, SC, com a construção o Auris Residenze, que contará com apenas 26 unidades residenciais e um apelido instigante: “edifício-árvore”.

O projeto é assinado pelo escritório italiano Archea Associati e conta com fachada em concreto pigmentado que muda de cor com o tempo, jardineiras suspensas com irrigação automatizada e brises horizontais inspirados em galhos, que atuam como elementos naturais de regulação térmica e solar.

A estimativa é de redução de até 52% no uso de água, 26% no consumo de energia elétrica e 42% na necessidade de ar-condicionado, além de contar com certificações internacionais como LEED e WELL, focada no bem-estar do morador. “O Auris é uma resposta concreta a uma mudança de paradigma no mercado imobiliário. Nossa proposta com o primeiro edifício-árvore do Brasil é antecipar essa transformação”, afirma Claudio Fischer, presidente da construtora Fischer Group, que toca o empreendimento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação/Fischer Group

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Isso demonstra não apenas um aquecimento no setor aeroportuário, mas também a necessidade de ações sustentáveis para mitigar impactos negativos ao meio ambiente. Uma das boas iniciativas vem da concessionária Aena, que lançou recentemente o seu Plano de Ação Climática (PAC) para os 17 aeroportos administrados pela empresa no país. A meta é alcançar a neutralidade de carbono em 2035 e atingir o Net Zero em 2040, e está investindo de mais de R$ 260 milhões, a maior parte para substituição da frota de veículos que operam dentro dos aeroportos pelos de energia limpa.

Os primeiros investimentos no setor aeroportuário foram realizados em Congonhas, SP, com dez ônibus elétricos, que já proporcionaram 464 toneladas de CO₂ deixadas de ser lançadas na atmosfera por ano, ou 25% de toda a emissão de combustão móvel da Aena no Brasil.“O Plano reflete nosso compromisso com uma operação aeroportuária mais eficiente, inovadora e alinhada às melhores práticas internacionais de sustentabilidade”, afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais, Comunicação e ESG da Aena Brasil.

A concessionária também recebeu a primeira certificação Airport Carbon Accreditation (ACA) de Nível 1 (medições de pegada), nos aeroportos de Recife, PE, Maceió, AL, Aracaju, SE, João Pessoa e Campina Grande, PB, Juazeiro do Norte, CE.

Combustíveis sustentáveis no setor aeroportuário

Os combustíveis também são uma pauta a ser discutida e aplicada pelas companhias. Uma delas, a LATAM, recebeu da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) o Registro de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF), sendo a primeira na América Latina a obter essa certificação.

O registro permite atestar que as transações desse combustível sejam realizadas forma padronizada e transparente, com o monitoramento de benefícios ambientais. “O nosso objetivo é fortalecer a rastreabilidade e a credibilidade do SAF, garantindo que seus benefícios ambientais sejam corretamente alocados, seja nas operações, seja nos relatórios de emissões de nossos clientes”, comenta Johanna Cabrera, gerente de Sustentabilidade do grupo LATAM, ao El Aéreo (reproduzido pelo AEROIN).

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Aena

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A certificação foi concedida após criteriosa análise dos relatórios de impacto da Nano4you nos anos de 2022 a 2024, conduzida pelo Sistema B Brasil, braço nacional do movimento global criado nos Estados Unidos em 2006. Hoje, o ecossistema B conta com mais de 10 mil empresas certificadas em mais de 90 países, sendo mais de 300 no Brasil.

“Alcançar essa certificação é um marco não apenas para a Nano4you, mas para o setor industrial brasileiro como um todo. Mostramos que é possível unir inovação, escalabilidade e responsabilidade socioambiental desde os primeiros anos de operação”, destaca Rodrigo Anderson de Matos, CEO da Nano4you. “Trabalhamos para transformar o impacto positivo em vantagem competitiva real, alinhando nosso crescimento ao desenvolvimento sustentável do país”.

Nanotecnologia e sustentabilidade

A conquista torna-se ainda mais relevante por se tratar de uma empresa não listada em bolsa e com apenas sete anos de mercado, característica rara entre as Empresas B, tradicionalmente formadas por corporações de capital aberto.

Para o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), Fabiano Polak, a certificação reforça o DNA tecnológico da companhia. “Nossos produtos são criados a partir da demanda do mercado com base em tecnologias de última geração, com maior eficiência e sempre com foco em inovação e sustentabilidade”, afirma. “Isso nos permite entregar soluções altamente técnicas e alinhadas com os desafios atuais dos nossos clientes.”

Já o diretor Comercial, Pablo Nieves, vê na certificação um movimento estratégico para posicionamento de mercado. “Temos muitos selos e certificados que ajudam a consolidar a empresa nos segmentos em que atua, mas o Certificado B era uma meta da companhia, que o mercado reconhece por sua eficácia. No nosso caso, abre caminhos para grandes negócios com empresas com propósitos ligados ao futuro”, afirma.

A Nano4you já implementa políticas estruturadas de governança, compliance e desenvolvimento de pessoas. Entre suas metas para os próximos anos estão: zerar o uso de plásticos e embalagens não recicláveis até 2026, ampliar o uso de insumos certificados, capacitar 100% da equipe em práticas ESG, e o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa a partir de 2026. Até 2024, metade do time já havia passado por formações técnicas e de sustentabilidade, dentro do programa interno “+ForYou”.

Solução inovadora

Com sede no Paraná, a Nano4you é reconhecida por soluções de alto desempenho técnico e baixo impacto ambiental. Seu portfólio inclui linhas para o segmento residencial, automotivo e da construção civil, com destaque para a tecnologia NanoRocha, que combina rocha natural com nanotecnologia para proteção e acabamento de fachadas, pisos e superfícies diversas.

A NanoRocha representa uma solução inovadora, com alta resistência e durabilidade, ideal para fachadas, pisos e superfícies expostas. Seu desenvolvimento alia desempenho técnico a menor impacto ambiental e oferece um programa de garantia que pode ultrapassar os 10 anos, agregando ainda mais valor à construção civil.

A cerimônia oficial de entrega da certificação B será realizada em Curitiba no dia 25 de abril de 2025, reunindo clientes, fornecedores e entidades ambientais do estado. Durante o evento, a empresa compartilhará sua jornada até a conquista do selo e discutirá a importância da adesão de mais empresas a esse tipo de certificação, que representa uma transformação positiva nos modelos de negócio e de impacto no país.

Divulgação

Fabiano Polak, Diretor PD&I; Rodrigo Anderson Matos, CEO; e Pablo Nieves, Diretor Comercial da empresa

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Esse selo garante que todos os resíduos gerados nas operações da CartonDruck agora têm destinações sustentáveis, sem envio para aterros sanitários.

Projeto Aterro Zero

Os materiais descartados pela CartonDruck ganharam novas finalidades: papel e papelão foram transformados em caixas e papel toalha; plástico filme e peças deram origem a sacos de lixo e novos itens plásticos; sucatas metálicas foram recicladas em novos metais; madeiras se tornaram pellets. Resíduos mais complexos, como borras de tinta e lixo comum, foram utilizados na fabricação de cimento, enquanto resíduos orgânicos geraram adubo por meio de compostagem.

Segundo a diretora de marketing da empresa, Ticiana Baumgarten, o projeto Aterro Zero é um marco na história da CartonDruck. “Estamos muito felizes em anunciar essa conquista. Desde outubro de 2024, nenhum resíduo gerado em nossa fábrica é destinado a aterros sanitários”, afirma Ticiana. Ela destaca que o adubo gerado pela compostagem será doado para funcionários, hortas comunitárias e escolas da região, fortalecendo a agricultura urbana e beneficiando a comunidade local.

Impacto ambiental positivo

Desde a implementação do programa, a CartonDruck transformou 540 toneladas de resíduos, com os seguintes resultados:

97% reciclados;

2,9% destinados ao coprocessamento (utilizados como matéria-prima para a produção de cimento);

0,1% compostados (transformando lixo orgânico em adubo).

Além disso, a iniciativa evitou a emissão de 768 toneladas de CO², o que equivale à retirada de 4.122 carros de circulação ou ao CO² sequestrado por 5.376 árvores.

Para a diretora de marketing, a conquista do selo Aterro Zero é uma demonstração clara de como a gestão eficiente de resíduos pode aliar sustentabilidade, inovação e responsabilidade socioambiental. “Essa jornada reflete o compromisso da CartonDruck com um futuro mais sustentável”, conclui Ticiana.

Foto: Divulgação

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Para Mauricio Fassina, diretor de operações da incorporadora paranaense GT Building, o compromisso com a sustentabilidade é um dever. “Projetamos nossos empreendimentos sempre com a sustentabilidade em mente, e o nosso mais novo empreendimento, o Temple Batel, conta com um design que valoriza a natureza, a saúde e o conforto ambiental”, afirma o gestor, completando que o residencial, está em processo de certificação para o selo GBC.

Certificação

A certificação avalia estratégias voltadas a seis objetivos: biodiversidade, recursos hídricos, educação e comunicação, benefícios econômicos, mudanças climáticas e saúde e bem-estar e os empreendimentos são avaliados em oito categorias, totalizando até 110 pontos. O selo possui quatro níveis (Verde, Prata, Ouro e Platina) concedidos conforme a pontuação obtida.

Madeira

Responsável por 25% de toda a madeira produzida no país, o Paraná tem potencial para despontar no setor com essa alternativa para a construção civil, com 1,17 milhão de hectares plantados com árvores para fins comerciais, informa a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE). “Um dos principais benefícios da madeira na construção é o fato de ela ser renovável, ou seja, após retirar uma árvore para utilizar o material como base construtiva, o ciclo pode recomeçar”, endossa Jorge Daniel de Melo Moura, professor do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

“Além disso, a madeira é o único material construtivo que faz o sequestro de dióxido de carbono, reduzindo a emissão de gases na atmosfera. Do ponto de vista ambiental, é excelente”, finaliza o professor, à Folha de Londrina.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Nilton Russo

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Para tanto, a Volkswagen do Brasil (VW) lançou recentemente a certificação ambiental goTOzero RETAIL, do Grupo Volkswagen, às concessionárias. Após auditoria, a certificação é concedia àquelas que contribuem com redução de seus impactos nas áreas de mudanças climáticas, ecossistemas, conformidade ambiental e uso de recursos.

Sustentabilidade para concessionárias

“A Volkswagen do Brasil reforça seu compromisso com as pessoas e o planeta ao trazer ao país essa certificação ambiental. Isso demonstra que a responsabilidade ambiental da Volkswagen vai além das atividades da empresa, sendo multiplicada junto à Rede VW de concessionárias, rumo à neutralidade de carbono”, comenta Roger Corassa, vice-presidente de Vendas & Marketing da Volkswagen do Brasil.

Com a sua estratégia global Way to Zero, a Volkswagen tem a meta de ser neutra em carbono até 2050 e foi a primeira fabricante de automóveis do mundo a assinar o Acordo de Paris.

A fabricante alemã também está mudando suas operações para tratar de questões ambientais. Andy Mindt e Christian Schreiber, líderes no design da montadora, em entrevista à Top Gear, da rede BBC, revelaram que os novos veículos estão sendo desenvolvidos com menos peças plásticas, contribuindo para um processo de produção mais sustentável.

“Vamos deixar de lado os plásticos baratos e investir em materiais melhores. Um painel de porta que hoje é feito em três partes poderá ser construído com uma única peça, o que também vai ajudar a melhorar a sustentabilidade”, frisa Mindt.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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E quando assunto é esse, os números não são favoráveis: segundo levantamento online da consultoria de inovação TecInstitute, em parceria com a MIT Tech Review Brasil, publicação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts no país, descobriu-se que 75% das organizações não possuem nenhuma certificação de sustentabilidade ou ESG, ou seja, somente 25% das respondentes trabalham para isso.

Para piorar, pesquisa também mostrou que quase oito em cada 10 funcionários não acreditam que suas empresas estão fazendo um trabalho muito bom ou excelente nos quesitos ESG. Entre as principais iniciativas estão a gestão de resíduos e reciclagem (30%); o respeito pelos direitos humanos (40%) e prevenção à corrupção (31%).

“O perfil dos respondentes não é determinante para as percepções sobre as práticas de ESG trabalhadas nas empresas.‘O gênero, idade e faixa salarial têm pouco impacto na percepção das práticas de ESG’, diz o TEC Institute. Independentemente desses fatores, os colaboradores tendem a ter uma visão semelhante sobre as práticas de sustentabilidade nas organizações”, informa matéria da CNN.

Boa prática nas empresas

Uma empresa que está aderente a esse tema é a Bermo Válvulas e Equipamentos Industriais, que faz parte do grupo alemão ARI-Armaturen. Um dos pilares de atuação da empresa é a eficiência energética, que por meio da implantação da agenda ESG, apenas em 2023, conseguiu economizar mais de 100 mil giga-joule em energia; de 7 mil toneladas de CO₂ a menos emitidos; mais de 97 mil m² de água e R$8 milhões economizados.

A fabricante também desenvolve sistemas de válvulas e equipamentos que reduzem o consumo de energia, ajudando os clientes a cortarem custos operacionais e diminuírem sua pegada de carbono.

“A escolha de materiais também segue essa linha, priorizando componentes de menor impacto ambiental em todas as fases do ciclo dos produtos, da produção ao descarte. Além disso, investimos de maneira recorrente em pesquisas e inovações, para garantir que suas tecnologias atendam a rigorosos padrões ambientais”, explicaBruno Abreu, diretor de Vendas e Marketing da Bermo – ARI Armaturen.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:GettyImages

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Seu escopo é articular e mobilizar novas atitudes nas comunidades nacionais e internacionais promovendo a prática do Lixo Zero nos diversos segmentos da sociedade, além de representar no Brasil a Zero Waste International Alliance (ZWIA), movimento global que desenvolve o conceito e princípios Lixo Zero.

Montadora

Uma das empresas que foi agraciada pelo selo é a montadora Hyundai, cuja fábrica em Piracicaba, SP, conta com iniciativas voltadas para a reutilização de materiais e otimização de recursos em sua planta. No último ano se tornou a primeira fabricante de automóveis a ser certificada pelo ILZB, e recentemente teve o reconhecimento renovado após aumentar seu índice de conformidade na destinação de descartes de 93% para 94,2%.

Dentre as iniciativas em andamento, está a confecção de tapetes automotivos provenientes dos retalhos de PVC descartados na produção dos bancos dos veículos. Realizada em parceria com a fabricante de tapetes automotivos BORKAR, que recebe o material, atualmente, a montadora estima que 5 toneladas mensais de retalhos ganharão novo ciclo de vida na cadeia automotiva.

A empresa também trata a reciclagem da borra de tinta residual do processo de pintura dos veículos produzidos por meio de mais uma parceria, a Global Química.A cada mês, direciona-se 500 toneladas de borra de tinta, a base de água ou solvente, para produção de uma tinta que poderá ser utilizada em manutenções prediais e projetos socioambientais apoiados.

“Comprovamos mais uma vez nosso intuito de trabalhar por um mundo melhor ao mudar processos de nossa linha produtiva e inspirar os demais parceiros a também darem o passo em direção a um futuro sustentável, e reduzir praticamente a zero o descarte para aterros”, afirma Marcos Oliveira, ChiefOperating Officer (COO) da Hyundai Motor para as Américas Central e do Sul.

Instituição de ensino

Outra entidade pioneira é a Escola Estadual Padre Franco Delpiano, situada dentro do Hospital São Julião, em Campo Grande, que se tornou a primeira instituição de ensino de Mato Grosso do Sul a conquistar a certificação Lixo Zero.

O estabelecimento de ensino atingiu um desvio de 95,4% de resíduos que seriam enviados ao aterro sanitário, sendo classificada como “A” pela adoção de boas práticas sustentáveis.“Encarar o gravíssimo problema dos resíduos sólidos é urgente e a escola como espaço de aprendizagem, construção do conhecimento e desenvolvimento do pensamento crítico, é o lugar adequado para implementar a mudança de paradigma em relação aos resíduos sólidos”, afirma Deroci da Silva Feitosa Junior, diretor-adjunto da escola.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – Hyundai

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Com um olhar para todas as etapas da cadeia de produção, desde a concepção dos produtos até o descarte de resíduos, a Atlas Schindler investe continuamente em melhorias que objetivam a redução do impacto ambiental por meio de uma avaliação rigorosa do ciclo de vida de cada produto em conformidade com as normas. As considerações de checagem ambiental são parte do processo de desenvolvimento de todas as soluções Atlas Schindler, seguindo integralmente as normas ISO 14040 (Avaliação do Ciclo de Vida – Princípios e Estrutura) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental).

ISO 14025 para produtos

“As inovações do setor da construção civil têm garantido o desenvolvimento de projetos cada vez mais sustentáveis. Como um dos líderes globais do setor de transporte vertical, o Grupo Schindler está comprometido em oferecer ao mercado serviços e produtos eficientes e sustentáveis, contribuindo para reduzir o impacto ambiental dos empreendimentos, elevando assim a qualidade de vida das grandes cidades”, comenta Humberto Ebram, Diretor de Pesquisa & Desenvolvimento do Grupo Schindler na América Latina.

Schindler 1000 e 3000

Os elevadores Schindler 1000 e Schindler 3000, que receberam a certificação EPD (Environmental Product Declarations ou DPA – Declaração Ambiental de Produto), fazem parte da gama de produtos da plataforma modular da Schindler para edifícios residenciais e comerciais. Ambos possuem diferenciais que os tornam amigáveis ao meio ambiente, como:

1. Design compacto, leve e durável que otimiza o uso de material;
2. Conectividade remota, que melhora a eficiência do serviço e reduz deslocamentos desnecessários ao equipamento para manutenção e serviço;
3. Máquina sem engrenagens para uma qualidade de condução suave, sem a necessidade de óleo para lubrificação;
4. Conversor de frequência regenerativo, que retorna energia à rede para uso futuro na operação do edifício ou elevador;
5. Partida estável sem alta corrente de pico, atingindo rapidamente um baixo nível de consumo de energia;
6. Os meios de tração Atlas Schindler mais leves requerem menos energia para operar do que os cabos de aço tradicionais;
7. Sistema de posicionamento do elevador atualizado, que elimina viagens desnecessárias para redefinir o sistema;
8. Sistema que muda as luzes e a ventilação do carro para o modo de espera quando não estão em uso;
9. Operação inteligente para transporte eficiente de passageiros;
10. Utilização de luzes LED que economizam energia;
11. Acionamento de porta com modo de espera para segurança e conservação de energia;
12. Materiais internos leves, que melhoram a eficiência operacional e o uso de energia.

Além disso, a avaliação realizada pelo The International EPD® System constatou excelentes resultados em relação à emissão de CO2 e uso de materiais orgânicos. Hoje, a Atlas Schindler possui o menor nível de emissão de dióxido de carbono dentre as empresas do segmento, o que resulta em um menor impacto de suas operações no aquecimento global. Adicionalmente, a companhia também é a que mais utiliza materiais orgânicos e menos faz uso de componentes eletrônicos. Os impactos são analisados considerando todas as etapas do ciclo de vida do produto, desde a fabricação até a reciclagem.

“Na Atlas Schindler, agregar a preservação do meio ambiente aos produtos e serviços é o caminho escolhido naturalmente, materializado em diversas frentes de atuação estratégica, com metas e compromissos ambiciosos. Até 2030, o Grupo pretende reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa relativas às operações distribuídas por todo o mundo. E, até 2040, o Grupo está comprometido a neutralizar as emissões de gases de efeito estufa”, finaliza Ebram.

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No site da Agência do Governo fica compreendido que o Selo Verde Brasil será voluntário e poderá ser obtido para produtos que atendam aos critérios de sustentabilidade socioambiental a serem definidos em norma técnica elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Poderão ser incluídos, por exemplo, critérios relacionados à rastreabilidade da produção, pegadas de carbono, resíduos sólidos e eficiência energética. O Selo será concedido por certificadoras que serão acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Requisitos sustentáveis

Para Fernando Beltrame, CEO da Eccaplan, a normatização e criação do Selo é essencial para dar o máximo de transparência e credibilidade ao consumidor. “Estamos dando um passo importante e complexo, pois a criação de um Selo precisa vir muito bem embasada nos critérios utilizados, diretrizes, compromissos e transparência. O nome ‘Selo Verde’ traz um peso ainda maior, pois o tema ‘Verde’ e sustentabilidade são transversais e exigem uma visão holística. A aceitação e credibilidade dependerá destes princípios e do processo de certificação”, afirma o especialista.
Ainda de acordo com a Agência do Governo, o programa contemplará assistência técnica e capacitação para as empresas participantes adaptarem o seu processo produtivo aos novos critérios. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) serão os principais parceiros para essa ação. As pequenas e microempresas serão contempladas pelo Programa.

“Para o setor privado pode ser um Selo de diferenciação dos seus produtos ou serviços, bem como uma ferramenta ou banco de sugestões de boas práticas para serem aplicadas. Com esta iniciativa, será possível auxiliar na compreensão dos princípios e cuidados aplicados a cada produto, como ocorre com os selos: alimento orgânico, uso de transgênicos, não realização de testes em animais, entre outros”, diz o CEO da Eccaplan que complementa: “Selos estruturados em padrões claros são utilizados como referência para os consumidores, como é o caso do selo de alimento orgânico e o Procel, de eficiência energética. O critério de custo ou valor do produto é o principal parâmetro de seleção num processo de compras, porém partindo-se de produtos ou serviços com custos similares, sendo um deles com selos ambientais ou sociais reconhecidos, os consumidores tendem a selecionar o produto ou serviço com esta diferenciação”.
Como fica a emissão de outros Selos certificados por empresas privadas?
Atualmente, muitas empresas de consultorias emitem certificações e selos que comprovam práticas sustentáveis. Com o novo programa do governo, dúvidas surgiram quanto à validação destas outras certificações, mas para Fernando Beltrame, a criação do Selo Verde Brasil ajudará a disseminar o tema e fortalecerá o setor.

“O programa pode trazer diversos benefícios competitivos e principalmente de disseminação de ações ASG (Ambiental, Social e Governança), porém ele deve também considerar a grande diversidade de empresas e suas realidades. Hoje, na Eccaplan, emitimos o Selo Evento Neutro, Selo Frete Neutro, Sou Resíduo Zero, Evento Neutro, que são específicos para cada setor ou atividade, atendendo normas e parâmetros nacionais e internacionais. Enxergamos a iniciativa como um grande incentivo e apoio nessa jornada por um mundo mais sustentável”, explica o CEO da Eccaplan.

Foto: Reprodução

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