carreiras - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 13 Aug 2025 13:00:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png carreiras - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Mudanças climáticas e gestão hídrica podem gerar novas carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/#respond Wed, 13 Aug 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3408 As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento […]

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As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento (FES), em co-curadoria com a Quintessa, em 5 de agosto, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, durante a São Paulo Climate Week (SPCW) 2025.

Para aprofundar esse debate, o encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades e organizações sociais. Duas mesas temáticas discutiram tanto a evolução do marco regulatório quanto experiências que já estão transformando a maneira como comunidades, cidades e negócios lidam com a água. “O painel foi importante para ampliar a conexão entre instituições do terceiro setor, iniciativa privada, órgãos de governo e organizações comunitárias”, afirmou Claudinéli Moreira Ramos, presidente do Conselho de Administração da FES e mediadora da primeira mesa do evento.

Mercado de trabalho e novas carreiras

A partir dessa perspectiva, Claudinéli destacou que a transição sustentável também influencia o mercado de trabalho. “As novas profissões do futuro são um desafio que precisamos encarar com atenção. Temos funções sumindo com os avanços tecnológicos e, por outro lado, oportunidades de desenvolver trabalhos relevantes, atrelados a soluções baseadas na natureza”, disse. Ela citou atividades como reaproveitamento e reciclagem de resíduos, restauração ecológica, paisagismo e jardinagem com espécies nativas, quintais produtivos e desenvolvimento de novas técnicas e materiais construtivos sustentáveis como exemplos de áreas que devem crescer, lembrando que “tudo isso tem muito a ver com quantidade e qualidade da água.”

No campo regulatório, a primeira mesa analisou os impactos do Marco Legal do Saneamento Básico, reforçando a necessidade de colaboração entre municípios e estados para que as metas sejam alcançadas. “São desafios gigantescos. Tivemos que repensar o arcabouço regulatório e a forma de oferecer serviço para a população com o objetivo de ampliar a cobertura. A mobilização é para soluções conjuntas”, observou André Machado, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do Instituto Trata Brasil.

Ainda nessa linha, Thaís Mallmann, superintendente Regulatória e de Governança Corporativa da Abcon Sindcon, alertou para a ausência de protagonismo do saneamento nos programas de governo. “Vemos propostas para educação, saúde e meio ambiente, mas falta uma preocupação equivalente com saneamento. É preciso cobrar que os programas de governo incluam essa pauta, porque sem saneamento não há saúde nem preservação ambiental”, destacou.

Complementando a discussão, Samanta Souza, diretora executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, lembrou que a sociedade tem um papel ativo nesse processo. “Todos os planos municipais ou regionais passam por audiências e consultas públicas. É importante conscientizar as pessoas para que contribuam com sugestões que enriqueçam os projetos.”

Inovação e parcerias

Na segunda mesa, a atenção se voltou para inovação, parcerias e governança como caminhos para acelerar soluções. Lígia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken, defendeu mais transparência e acesso à informação. “Um dos meus desejos é a democratização dos dados, dar mais informação de forma palatável para todos os stakeholders. Também é importante que, do outro lado, os consumidores perguntem. Nada melhor que a curiosidade, a demanda e o questionamento do consumidor para que a organização se mova”, enfatizou.

Essa visão foi reforçada por Juan Rios, gerente de soluções climáticas da Kilimo, que defendeu a necessidade de ampliar o alcance das iniciativas. “Com a escalabilidade, será possível integrar empresas, produtores rurais e organizações públicas preocupadas com os recursos hídricos, gerando maior impacto e oportunidade”, destacou.

Por sua vez, Anderson Esteves, diretor de Recursos Hídricos do SP Águas – Agência de Águas do Estado de SP, lembrou que a saúde das bacias hidrográficas está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico. “É preciso trazer para as instituições o conceito de ‘hidrosolidariedade’. A intervenção a montante impacta toda a sociedade a jusante. Sem bacia saudável não há segurança hídrica e sem isso não existe cidade nem negócio”, pontuou.

O painel foi encerrado com um alerta de Samuel Barreto, gerente de Água da The Nature Conservancy (TNC Brasil) sobre a importância de manter os avanços já conquistados. “Um dos meus desejos seria que pudéssemos continuar progredindo em torno desse entendimento, sem fragilizar tudo o que veio na esteira da Constituição. Isso é essencial para dar clareza aos tomadores de decisão diante das mudanças climáticas”, concluiu.

Foto: Fernando Lima/Painel “Água, Saneamento e Clima”

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Carreiras em ESG: Uma área em expansão com futuro promissor  https://tecnews.agenciafluence.com.br/carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor https://tecnews.agenciafluence.com.br/carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor/#respond Fri, 31 Jan 2025 13:00:13 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2434 Em consequência à crescente necessidade da adoção de práticas responsáveis e sustentáveis por parte das empresas, a área de ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo e para o mercado de trabalho. Esse movimento recente se intensificou com as crises sanitárias e ambientais experenciadas nos últimos anos, provocando […]

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Em consequência à crescente necessidade da adoção de práticas responsáveis e sustentáveis por parte das empresas, a área de ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo e para o mercado de trabalho. Esse movimento recente se intensificou com as crises sanitárias e ambientais experenciadas nos últimos anos, provocando uma transformação nas estratégias corporativas, que buscam desenvolver maior capacidade de enfrentamento dos desafios desse novo cenário. Carreiras em ESG estão no radar dessa nova organização.

Com essa nova realidade, muitas portas são abertas para diversas oportunidades de trabalho em ESG, como: profissionais voltados à sustentabilidade, gestores de ESG, auditores e especialistas em responsabilidade social, especialistas em governança corporativa, dentre outras. Possuir em seu quadro de colaboradores profissionais mais bem preparados é fundamental para que as empresas adotem práticas alinhadas às exigências do mercado, pois, segundo um estudo recente da Consultoria McKinsey, 85% dos executivos afirmam que a sustentabilidade se tornou uma prioridade em suas organizações, além disso, estudos recentes apontam que o mercado de trabalho em ESG cresceu mais de 40% nos últimos cinco anos, evidenciando a crescente demanda por profissionais especializados na área.

 

Carreiras ESG

 

O grande diferencial das oportunidades na área de ESG no mercado de trabalho está na especialização do profissional. Há uma demanda crescente por profissionais com conhecimento profundo em temas como mudanças climáticas, gestão de resíduos e ética corporativa, e as empresas e investidores têm procurado esses especialistas para assegurar que suas operações estejam em conformidade com os critérios de ESG. Neste contexto, cria-se uma clara distinção entre aqueles apenas com formação tradicional e aqueles que possuem competências específicas na área.

O foco das ações de ESG costuma recair sobre o aspecto ambiental, mas as práticas sustentáveis abrangem também questões sociais e de governança corporativa. O pilar social inclui temas como diversidade, inclusão, direitos humanos e bem-estar dos trabalhadores, elementos cruciais para uma atuação ética das empresas. Segundo levantamentos do World Economic Forum, organizações que implementam boas práticas sociais e de governança alcançam resultados financeiros mais sólidos e maior fidelidade dos consumidores, o que torna o investimento em ESG ainda mais atrativo. Assim, a sustentabilidade vai além de preocupações restritas aos aspectos ambientais e há uma integração também dos aspectos sociais e éticos.

O futuro para os profissionais que atuam ou que pretendem atuar na área é promissor. Estudos da Bloomberg revelam que o mercado de investimentos sustentáveis deve atingir US$ 50 trilhões em 2025, impulsionando ainda mais a procura por profissionais especializados em ESG. Além disso, o aumento da pressão regulatória para que as empresas adotem práticas responsáveis em sua gestão ampliará significativamente as oportunidades de atuação nesse campo.

Neste cenário, a área de ESG se estabelece como um setor promissor no mercado de trabalho, oferecendo uma ampla e crescente gama de oportunidades. Os profissionais qualificados nessa área estão cada vez mais alinhados às crescentes exigências globais por práticas empresariais mais responsáveis e sustentáveis, o que garante um futuro de sucesso e relevância para àqueles que buscam se especializar nessa vasta área de atuação.

 

Fábio Iba

Mestre em Administração e especialista em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Possui experiência em gestão de projetos industriais e educacionais. Atualmente é coordenador do curso de Negócios Sustentáveis e ESG do EaD da Unicesumar e atua com avaliação Ad Hoc do projeto Centelha.

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