aviões - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 25 Jul 2024 13:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png aviões - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Gestão de resíduos em aviões e aeroportos são destaque em auditorias https://tecnews.agenciafluence.com.br/gestao-de-residuos-em-avioes-e-aeroportos-sao-destaque-em-auditorias/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gestao-de-residuos-em-avioes-e-aeroportos-sao-destaque-em-auditorias https://tecnews.agenciafluence.com.br/gestao-de-residuos-em-avioes-e-aeroportos-sao-destaque-em-auditorias/#respond Thu, 25 Jul 2024 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1385 O verbo viajar é conjugado por muitas pessoas no planeta. E se for de avião, o número chega a ser estrondoso: para se ter uma noção, o Brasil fechou o primeiro quadrimestre de 2024 com alta de 7,4% no número de turistas internacionais em relação ao ano passado, com 2,92 milhões de visitantes, informa o […]

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O verbo viajar é conjugado por muitas pessoas no planeta. E se for de avião, o número chega a ser estrondoso: para se ter uma noção, o Brasil fechou o primeiro quadrimestre de 2024 com alta de 7,4% no número de turistas internacionais em relação ao ano passado, com 2,92 milhões de visitantes, informa o Ministério do Turismo.

Imagine, portanto, quantos resíduos são gerados em um voo? Pensando nessa demanda, a Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) firmou parceria com o Fórum de Sustentabilidade da Aviação (ASF) para lançar, em setembro, a Auditoria de Composição de Resíduos de Cabine (CWCA) padronizada com a Plataforma de Auditoria de Composição de Resíduos de Cabine da ASF.

 

Resíduos dos aviões

Segundo informações, os primeiros testes foram feitos em 25 voos (de curta, média e longa distância) no Aeroporto de Changi, em Cingapura, entre novembro de 2023 e abril de 2024, por meio da metodologia adotada pela IATA. Os resultados mostraram que por ano foram geradas mais de 3 milhões de toneladas de resíduos de cabine e catering, sendo 65% de origem em alimentos e bebidas. Desses, 18% provém de refeições intocadas, ou seja, não consumidas.

Uma pesquisa anterior da IATA identificou a falta de uma metodologia padronizada com relação as auditorias de resíduos de cabine.“Gerenciar e reduzir o desperdício é importante para sustentabilidade na aviação. A obtenção de dados padronizados e comparáveis sobre a composição e a quantidade de resíduos dos voos ajudará o setor a reduzir o que gera”, aponta Marie Owens Thomsen, vice-presidente sênior de sustentabilidade e economista-chefe da IATA.

 

Exemplo

 

O aeroporto de Maceió (MCZ), AL, conquistou neste ano o primeiro lugar na categoria Sustentabilidade, de acordo com ranking da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Recebendo até recebem até cinco milhões de passageiros por ano, o local realizou diversas adaptações para melhor gestão ambiental, como canaletas nas laterais do pátio de aviação que levam materiais líquidos à caixas separadoras de água e óleo, bem como a modernização dos equipamentos da central de água gelada, utilizada para climatização.

“A premiação traz muita notoriedade às ações de sustentabilidade do setor aéreo, e vem se tornando cada vez mais criteriosa em relação às exigências, aos pesos e cobranças ao longo dos anos”, comenta Maurício Martin de Moura, gerente de Qualidade e Meio Ambiente da Aena Brasil, concessionária que administra o aeroporto (MCZ), ao Aero Magazine.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Keli Vasconcelos

 

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Aeroportos brasileiros enfrentam desafios para implementar agenda ESG, aponta estudo da Roland Berger https://tecnews.agenciafluence.com.br/aeroportos-brasileiros-enfrentam-desafios-para-implementar-agenda-esg-aponta-estudo-da-roland-berger/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aeroportos-brasileiros-enfrentam-desafios-para-implementar-agenda-esg-aponta-estudo-da-roland-berger https://tecnews.agenciafluence.com.br/aeroportos-brasileiros-enfrentam-desafios-para-implementar-agenda-esg-aponta-estudo-da-roland-berger/#respond Mon, 10 Jun 2024 17:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1150 O investimento em sustentabilidade tem se tornado um diferencial competitivo em diversos setores da economia, com empresas adotando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) cada vez mais rigorosos para se destacar no mercado e lidar com os desafios climáticos. Atividades como aeroportos são essenciais para conectar pessoas e mercadorias globalmente, porém também geram impactos […]

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O investimento em sustentabilidade tem se tornado um diferencial competitivo em diversos setores da economia, com empresas adotando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) cada vez mais rigorosos para se destacar no mercado e lidar com os desafios climáticos. Atividades como aeroportos são essenciais para conectar pessoas e mercadorias globalmente, porém também geram impactos negativos ambientais, que vão desde a qualidade do ar e da água até a emissão de ruídos e resíduos.

De acordo com o relatório “Implementação da agenda de sustentabilidade nos aeroportos brasileiros”, da consultoria global Roland Berger, a redução desse impacto deve ser uma das principais prioridades dos aeroportos brasileiros. Nos próximos anos, eles precisarão se adaptar para cumprir com os novos regulamentos e normas das agências reguladoras globais e autoridades da aviação.

 

ESG nos aeroportos

 

Entre os principais impactos gerados, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) chamam a atenção. A considerável pegada de carbono originada pelas operações das aeronaves e pelo congestionamento de veículos nas áreas próximas aos aeroportos contribui para que esses locais representem cerca de 15% das emissões de GEE do setor de aviação.

Além das emissões de dióxido de carbono (CO2), os aviões e as atividades realizadas dentro do perímetro aeroportuário liberam óxidos de nitrogênio, comprometendo a qualidade do ar e afetando as comunidades vizinhas. Segundo a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA), os poluentes da aviação podem impactar áreas situadas a até 12 quilômetros de distância dos aeroportos.

Outros impactos incluem resíduos, com uma estimativa de que os terminais aeroportuários em todo o mundo gerem aproximadamente seis bilhões de toneladas anualmente; contaminação, onde pelo menos 52 poços de água próximos a aeroportos estão poluídos com produtos químicos associados a uma espuma de combate a incêndios utilizada em treinamentos aeroportuários; e ruído, com 3,2 milhões de pessoas expostas a níveis de ruído acima do considerado aceitável na União Europeia em 2019, em 98 grandes aeroportos europeus.

O estudo indica que uma parcela considerável das emissões provém do escopo 3, que abrange a cadeia de valor. O impacto gerado por fornecedores, transporte de passageiros e funcionários, construção civil e infraestrutura, manejo de equipamentos de solo e os movimentos das aeronaves (decolagem, aterrissagem, estacionamento e taxiamento) é responsável por aproximadamente 90% da pegada de carbono dos aeroportos.

Os dados mostram que muitos aeroportos brasileiros estão nos estágios iniciais de descarbonização. Aeroportos como Santos Dumont, Galeão e os geridos pela Infraero estão no nível 1, que envolve mapeamento do inventário de carbono. Outros, como Vitória, Macaé, Brasília e Florianópolis, atingiram o nível 2, focando na redução de emissões. O Aeroporto de Salvador está no nível 3 (otimização), enquanto o Aeroporto de BH se destaca no nível 4, alcançando a neutralidade de carbono.

 

Soluções para reduzir emissões

 

A questão do Combustível Sustentável de Aviação (SAF) é apontada como uma solução promissora para reduzir as emissões. No entanto, a produção atual é insuficiente para atender às demandas futuras. O relatório estima que serão necessários 636 bilhões de litros de SAF até 2045, enquanto a produção atual é de apenas 0,15 bilhão de litros.

“Quando comparamos com outros países, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para desenvolver e envolver os stakeholders na busca pela neutralidade nas emissões. No entanto, já identificamos aeroportos que estão mais adiantados nesse processo, como o BH Confins”, comenta Guilherme Issa, gerente e consultor de ESG da Roland Berger no Brasil.

A pesquisa também destaca exemplos internacionais de aeroportos que avançaram significativamente em suas práticas sustentáveis, como o Aeroporto John F. Kennedy nos EUA, Schiphol na Holanda e Genebra na Suíça, que podem servir de referência para os aeroportos brasileiros. Outro exemplo é o aeroporto de Munique, na Alemanha, que opera com um modelo de incentivo em que o armazenamento e a taxa de transferência de SAF não são cobrados.

“Os incentivos adequados são indispensáveis para acelerar essa transformação, seja por meio de bônus ou multa. O Brasil deve mirar estes exemplos para promover a integração da sustentabilidade na operação diária dos seus aeroportos”, completa o consultor da Roland Berger.

 

Foto: Roland Berger/divulgação

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