aterro sanitário - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 14 May 2024 21:00:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png aterro sanitário - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Caminho para alcançar o Lixo Zero é a semente da nova Economia para as empresas no Brasil   https://tecnews.agenciafluence.com.br/caminho-para-alcancar-o-lixo-zero-e-a-semente-da-nova-economia-para-as-empresas-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caminho-para-alcancar-o-lixo-zero-e-a-semente-da-nova-economia-para-as-empresas-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/caminho-para-alcancar-o-lixo-zero-e-a-semente-da-nova-economia-para-as-empresas-no-brasil/#respond Tue, 14 May 2024 21:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=976 O lançamento, no último dia 10 de abril, do Primeiro Anuário de Certificação Lixo Zero, uma iniciativa da Zeros, que conta com mais de 80 organizações em 2023, trouxe também um termômetro sobre os caminhos que o Brasil tem seguido com o objetivo de atingir as metas da agenda sustentável. Ao todo, analisando as empresas […]

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O lançamento, no último dia 10 de abril, do Primeiro Anuário de Certificação Lixo Zero, uma iniciativa da Zeros, que conta com mais de 80 organizações em 2023, trouxe também um termômetro sobre os caminhos que o Brasil tem seguido com o objetivo de atingir as metas da agenda sustentável. Ao todo, analisando as empresas certificadas, no ano passado foram gerados 85.4 milhões de toneladas de resíduos, sendo que 10.9 milhões de toneladas foram recicladas e 72.3 milhões de toneladas foram para compostagem.

“Para além de uma realização pessoal de lançar o anuário durante o primeiro fórum ‘A Nova Economia é Lixo Zero’, considero este momento e este evento como pontos de virada, uma bússola capaz de apontar e consolidar, de vez, as possibilidades que temos de caminhar para uma economia realmente sustentável e mais regenerativa – atuando numa produção inversa à extração de recursos naturais, gerando vida e novos caminhos para os processos de produção que hoje se encontram em confronto com os interesses de sobrevivência do planeta e da humanidade”, declara Carla Hoffmann, CEO da AWA Growth e fundadora do Movimento Nova Economia.

Lixo Zero

A especialista enxerga o Brasil hoje como um pólo com potencial de protagonizar essa jornada incrível, e players realmente comprometidos em apontar o caminho do Lixo Zero, para que as empresas que ainda estão em transição ou mesmo para aquelas que não sabem bem por onde começar a enxergar as mudanças de suas matrizes de produção, possam ver nessa semente da Indústria que estão trazendo, as alternativas possíveis para uma transformação realmente sustentável.

Essa potencialidade apresentada logo de cara, segundo Carla, tem a intenção mesmo de fazer com que uma nova estrada seja trilhada, para podermos mudar um cenário que traz uma produção de lixo no Brasil de 343 quilos por habitante anualmente, sendo que apenas 4% passam pelo processo de reciclagem, segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

“A formação de um verdadeiro ecossistema de conversão dos resíduos e um reaproveitamento massivo de materiais, não apenas torna o mundo mais saudável e habitável, mas também abre uma oportunidade para uma geração inteira que já está consciente das necessidades que temos e que são urgentes para deter as catástrofes climáticas e ambientais que se avizinham”, ressalta Carla.

Movimento Nova Economia

Quando ela fala de transição econômica e se motivou por fundar o Movimento Nova Economia é especialmente pelas oportunidades de geração de um ambiente econômico mais saudável, menos nocivo a natureza e com muito potencial de inclusão produtiva a partir dos próprios desafios. “A colaboração e a intersetorialidade do Movimento permite observarmos que o problema de um eixo econômico é a solução do outro. Isso ficou evidente ao abordarmos, no eixo econômico Indústria a perspectiva de gestão de resíduos, trazendo exemplos de empresas regenerativas que estão transformando a cadeia com relação a profissionalização da gestão dessas atividades ainda marginalizadas, tecnologia e até indústrias regenerativas que tem o resíduo reciclado como matéria prima. O fomento dessas empresas, seja a partir de programas, finanças regenerativas e ações de expansão e projeção como essa, gera valor econômico para o resíduo, que retorna em dignidade produtiva e oportunidade de desenvolvimento e reconhecimento do potencial empreendedor do país”, explicou.

De acordo com Carla Hoffmann, o Anuário nos mostrou que a transformação já está ocorrendo, pois dentre as unidades certificadas que aparecem no documento, as que apresentaram os maiores índices de desvio de aterro sanitário foram a Volkswagen (unidade Vinhedo – Centro de distribuição), com 99,9%, seguida pela Casa Cor (edição 2022), com 99,7%, pela Convenção de Vendas Nestlé (edição 2023), com 99,3%, e pela Gomes da Costa embalagens, com 99,2%. Com relação às tecnologias de tratamento e encaminhamento mais utilizadas, o documento aponta que a reciclagem foi a mais utilizada, com 92%, já a compostagem ficou em segundo lugar, com 75%, o coprocessamento em terceiro, com 57%, a logística reversa em quarto, com 25%, o tratamento de efluentes em quinto, com 20%, e a biomassa em último, com 8%.

Na visão de Carla, o registro desse marco que realizaram para a indústria regenerativa trará à tona discussões importantes sobre as oportunidades de desenvolvimento econômico a partir dos resíduos, observando a importância e o nível de maturidade tecnológica no Brasil e no mundo para viabilizar o reuso, também aponta cases disponíveis no mercado, desenvolvidos a partir do lixo por indústrias regenerativas de impacto positivo – nos mostrando do quanto já somos capazes.

“Está na hora de acelerarmos a marcha da restauração do planeta, antes que o relógio das mudanças climáticas avancem mais que nossos esforços. Temos força e coragem para encarar esse grande desafio e, a partir dessa semente da Nova Economia, nossa contribuição será rumo ao Lixo Zero”, conclui.

Foto: Reprodução

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Empresa revoluciona o cenário de resíduos com planta de processamento de 300 toneladas/dia https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresa-revoluciona-o-cenario-de-residuos-com-planta-de-processamento-de-300-toneladas-dia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresa-revoluciona-o-cenario-de-residuos-com-planta-de-processamento-de-300-toneladas-dia https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresa-revoluciona-o-cenario-de-residuos-com-planta-de-processamento-de-300-toneladas-dia/#respond Mon, 13 May 2024 17:00:57 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=949 O Brasil recicla apenas 4% dos quase 82 milhões de toneladas de resíduos gerados; aponta levantamento realizado no último ano pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Contribuindo para a mudança desse cenário, a Flacipel, empresa do Grupo Multilixo, é uma das referências na utilização de tecnologia para o tratamento de resíduos no […]

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O Brasil recicla apenas 4% dos quase 82 milhões de toneladas de resíduos gerados; aponta levantamento realizado no último ano pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Contribuindo para a mudança desse cenário, a Flacipel, empresa do Grupo Multilixo, é uma das referências na utilização de tecnologia para o tratamento de resíduos no Brasil. A planta tem capacidade de processamento de 300 toneladas por dia, sendo capaz de separar os materiais por cor e tipo, além da extração de metais ferrosos e não ferrosos.

“Somos a maior empresa de separação mecanizada da América Latina e liderança dentro do segmento no Brasil. Ao longo dos anos nos especializamos no sistema de parcerias com indústrias, shoppings, hotéis e hipermercados, realizando todo o processo da coleta seletiva e reaproveitamento os materiais destes locais. Além disso, somos responsáveis pela gestão de 30% de todo resíduo coletado na Grande São Paulo”, conta Silvio Urias, sócio-diretor do Grupo Multilixo.

Reaproveitamento dos resíduos

Com soluções em processos que vão desde a coleta seletiva e transporte, a segregação automática e reciclagem, a Flacipel viabiliza a comercialização de todos os resíduos – por meio de empresas licenciadas pelos órgãos ambientais – e seu retorno à cadeia produtiva. Além disso, a companhia realiza a descaracterização de documentos confidenciais que podem ser monitorados por câmeras em tempo real pelos clientes. O equipamento usado pela empresa permite a separação como insumo e/ou combustível alternativo.

“Nosso diferencial está na adoção de dois conceitos-base: logística reversa, que agrega valor aos negócios dos nossos parceiros e o Programa Aterro Zero. Isto só se tornou viável através do investimento em tecnologia para separação automática. Nossa planta conta com uma gama de separadores mecânicos e ópticos, além de eletroímãs e separadores para não ferrosos, tudo isto instalado em uma área de 20.000 m², localizada em Guarulhos. Temos potencial de produção de 450 ton/dia. Essa máquina além de ampliar o aproveitamento de materiais também possibilitou uma melhora importante nas condições de trabalho, uma vez que, toda a seleção era feita manualmente”, explica Silvio.

Impactos da tecnologia

Diante da missão de contribuir com o desenvolvimento sustentável do país agregando valor aos materiais e impactando a cadeia produtiva dos seus clientes, a Flacipel garante um maior aproveitamento do que é descartado, além da preservação dos recursos naturais e a diminuição dos impactos ao meio ambiente. Isso é possível com a tecnologia da STADLER, fornecedor parceiro que concebeu o projeto em conjunto. A automatização dos processos não aumenta apenas a eficiência, mas também garante a qualidade do que vai retornar à cadeia de produção. Atualmente a planta está recebendo upgrade na área de sucção de filmes plásticos, visando melhorar a captação de plásticos flexíveis.

Para além do fator tecnológico, existem também os profissionais, em sua maioria absorvidos de cooperativas, dedicados totalmente ao controle de qualidade do processo. A mão de obra do Grupo fica incumbida de controlar a qualidade do material separado pelo sistema de triagem, identificando e corrigindo falhas, garantindo o máximo de aproveitamento.

“Temos exemplos práticos de companhias que contaram com nossa expertise para que tudo seja reaproveitado, evitando assim seu descarte em aterros sanitários, gerando resultados positivos tanto ambientais como sociais. Se tivermos mais empresas e indústrias engajadas nesse compromisso, podemos gerar um ganho significativo nos percentuais de reciclagem do país”, completa.

Foto: Flacipel/Divulgação

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