Com essa nova realidade, muitas portas são abertas para diversas oportunidades de trabalho em ESG, como: profissionais voltados à sustentabilidade, gestores de ESG, auditores e especialistas em responsabilidade social, especialistas em governança corporativa, dentre outras. Possuir em seu quadro de colaboradores profissionais mais bem preparados é fundamental para que as empresas adotem práticas alinhadas às exigências do mercado, pois, segundo um estudo recente da Consultoria McKinsey, 85% dos executivos afirmam que a sustentabilidade se tornou uma prioridade em suas organizações, além disso, estudos recentes apontam que o mercado de trabalho em ESG cresceu mais de 40% nos últimos cinco anos, evidenciando a crescente demanda por profissionais especializados na área.

Carreiras ESG

O grande diferencial das oportunidades na área de ESG no mercado de trabalho está na especialização do profissional. Há uma demanda crescente por profissionais com conhecimento profundo em temas como mudanças climáticas, gestão de resíduos e ética corporativa, e as empresas e investidores têm procurado esses especialistas para assegurar que suas operações estejam em conformidade com os critérios de ESG. Neste contexto, cria-se uma clara distinção entre aqueles apenas com formação tradicional e aqueles que possuem competências específicas na área.

O foco das ações de ESG costuma recair sobre o aspecto ambiental, mas as práticas sustentáveis abrangem também questões sociais e de governança corporativa. O pilar social inclui temas como diversidade, inclusão, direitos humanos e bem-estar dos trabalhadores, elementos cruciais para uma atuação ética das empresas. Segundo levantamentos do World Economic Forum, organizações que implementam boas práticas sociais e de governança alcançam resultados financeiros mais sólidos e maior fidelidade dos consumidores, o que torna o investimento em ESG ainda mais atrativo. Assim, a sustentabilidade vai além de preocupações restritas aos aspectos ambientais e há uma integração também dos aspectos sociais e éticos.

O futuro para os profissionais que atuam ou que pretendem atuar na área é promissor. Estudos da Bloomberg revelam que o mercado de investimentos sustentáveis deve atingir US$ 50 trilhões em 2025, impulsionando ainda mais a procura por profissionais especializados em ESG. Além disso, o aumento da pressão regulatória para que as empresas adotem práticas responsáveis em sua gestão ampliará significativamente as oportunidades de atuação nesse campo.

Neste cenário, a área de ESG se estabelece como um setor promissor no mercado de trabalho, oferecendo uma ampla e crescente gama de oportunidades. Os profissionais qualificados nessa área estão cada vez mais alinhados às crescentes exigências globais por práticas empresariais mais responsáveis e sustentáveis, o que garante um futuro de sucesso e relevância para àqueles que buscam se especializar nessa vasta área de atuação.

Fábio Iba

Mestre em Administração e especialista em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Possui experiência em gestão de projetos industriais e educacionais. Atualmente é coordenador do curso de Negócios Sustentáveis e ESG do EaD da Unicesumar e atua com avaliação Ad Hoc do projeto Centelha.

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Durante a Maratona Verde, os alunos tiveram uma semana para trabalhar suas ideias e contaram com a mentoria de especialistas da Lwart Soluções Ambientais para guiá-los no desenvolvimento e estruturação de apresentação das propostas.

Dois projetos foram selecionados para a etapa final, que contou com votação popular para definir o ganhador:

FSS Sustentável: propõe reaproveitar resíduos orgânicos da escola para produzir desinfetantes ecológicos, oferecendo uma alternativa sustentável ao descarte inadequado e à emissão de gases de efeito estufa.

Verdenovo: busca reutilizar lâmpadas de LED queimadas, criando ecopontos para descarte correto e restaurando luminárias que podem ser doadas ou vendidas, promovendo a economia circular.

Anunciado sexta-feira (29) em uma cerimônia, a equipe campeã Verdenovo foi contemplada com uma doação monetária para implementar o projeto na escola, além de prêmios individuais, como assistentes virtuais.

Maratona Verde

Esse evento foi uma parceria entre a ETEC Cidade do Livro de Lençóis Paulista com a Lwart Soluções Ambientais, que sediou a iniciativa em sua matriz e cedeu profissionais para mentoria. Para Rosana Otsubo, coordenadora de Responsabilidade Social Corporativa da Lwart Soluções Ambientais, “Com a Maratona Verde, a Lwart reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação. Este projeto não só fomenta o desenvolvimento de jovens talentos, mas também estimula a criação de soluções práticas para desafios ambientais, alinhando-se ao nosso propósito de transformar o presente e construir um futuro mais responsável. Acreditamos que ações como essa têm o poder de gerar impactos positivos duradouros para o planeta e para a sociedade”.

Mais do que uma competição, a Maratona Verde Lwart mostra como educação e mercado podem caminhar juntos na busca por um futuro mais sustentável e consciente.

“A Maratona Verde foi uma experiência transformadora, unindo teoria e prática para criar soluções sustentáveis para a escola, com o apoio da Lwart Soluções Ambientais, parceria fundamental. O projeto estimulou o pensamento crítico, a criatividade e o trabalho em equipe, ampliando a visão dos alunos sobre a conexão entre aprendizado escolar e realidade profissional. Como professora, sinto-me realizada ao ver os alunos engajados, crescendo em diferentes áreas e preparados para enfrentar desafios futuros com responsabilidade e inovação”, comenta Carmem Beline, coordenadora do curso técnico em química e ensino médio na ETEC Cidade do Livro.

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A primeira delas é da Grant Thornton, consultoria e auditoria global, realizada com 4 mil empresários de 31 países. De acordo com a pesquisa trimestral International Business Report (IBR) conduzida pela consultoria, 78% dos líderes nacionais pretendem ampliar a aplicação de recursos focados em ESG. O dado representa um aumento de 7 p.p. em relação ao último período, acima também das médias global, 58% e da América Latina, 63%.

Glória Lucena, sócia de ESG da Grant Thornton Brasil, explica que o número reflete o movimento das organizações para atender às novas regulamentações, que aprimoram a divulgação de assuntos relacionados à sustentabilidade, com base no padrão internacional emitido pelo International Sustainability Standards Board (ISSB).

Exemplo disso é a publicação recente das Resoluções CVM n° 217, 218 e 219, que formalizam a adoção obrigatória dos Pronunciamentos Técnicos CBPS n° 01 e n° 02, a partir dos padrões internacionais IFRS S1 e S2 do ISSB, que reforçam alinhamento com práticas globais.

“A resolução visa padronizar a forma como as empresas divulgam informações sobre os riscos e as oportunidades relacionados ao tema. Já a CVM nº 218 estabelece como as informações sobre os riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, relevantes aos principais usuários de relatórios financeiros, devem ser divulgadas. Por fim, a CVM nº 219, define os novos prazos para a entrega das informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, alterando a CVM nº 193″, esclarece.

Dificuldades para implementar o ESG

Se por um lado, as organizações estão cientes dessa importância, na outra ponta, demonstram ter dificuldades à implementação de práticas ESG. Entre os obstáculos, a carência de capacitação dos colaboradores e o engajamento interno.É o que aponta outra pesquisa, essa feita por alunos do curso de MBA em ESG e Impact da Trevisan Escola de Negócios, realizada com gestores de empresas privadas (85%), do Terceiro Setor (9%) e de órgãos governamentais (6%).

Embora 56% dos respondentes já atuem em posições ligadas a ESG, 62% informaram que as empresas onde trabalham ainda não oferecem treinamentos do tema. Em comparação com a primeira pesquisa feita pelos estudantes (2022), 46% disseram não haver capacitação e, em 2023, 71,4%, o que sugere um ritmo mais lento dessa implementação.

“É preciso que as lideranças, da média à alta, comecem a falar sobre isso, e a entender como as práticas ESG agregam valor ao negócio, além de pensar na sustentabilidade no seu sentido mais amplo, que é o de perenidade, ou seja, como minhas ações vão impactar no futuro”, conclui Adriana Vieira,coordenadora do MBA em ESG e Impact da Trevisan.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Mas quais são as demandas desse mercado? De acordo com Gustavo Loiola, profissional com mais de uma década de experiência em sustentabilidade e educação ESG, as principais funções de um analista em ESG são: desenvolver uma visão estratégica para a empresa, viabilizar projetos de sustentabilidade, promover treinamentos de colaboradores em relação ao tema, criar e monitorar indicadores de desempenho de sustentabilidade, desenvolver relatórios para prestação de contas e minimizar os impactos da cadeira produtiva da empresa.

Profissões em destaque

“Os profissionais de ESG são aqueles capazes de implementar e mensurar práticas com foco no desenvolvimento sustentável tanto para o meio ambiente, quanto para a corporação e a sociedade”, explica. “Para crescer nesse mercado, é importante ter um olhar atento às mais recentes inovações e tecnologias, assim como ter boas habilidades de gestão”, complementa.

No Brasil, dados da Aberje apontam que o ESG já é prioridade na agenda de 95% das empresas e está na lista de 48% dos CEOs nacionais. “Práticas sustentáveis tem sido cada vez mais relevante para investidores na hora de aportar e para consumidores na hora de comprar produtos e contratar serviços. Esse impacto direto no bolso dos empresários aumenta a urgência em implementar áreas específicas com foco em ESG”, diz.

De acordo com o Guia Salarial 2023 da Robert Half, maior empresa de recrutamento especializado do mundo, os salários de quem trabalha com ESG podem chegar a R$ 35 mil para cargos estratégicos. Para cargos iniciais, a média de remuneração varia de R$ 10 a R$ 12 mil.

Foto: Divulgação

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Uma das ações do Voe ESG é a formação de um comitê de colaboradores como objetivo traçar planos que englobam todas as possibilidades do ESG. “Nossa primeira atividade é voltada à conscientização de nosso time, em todos os nossos escritórios. Posteriormente, já estamos organizando uma ação ambiental de plantio de árvores nativas em cada região onde atuamos, para compensar nossa emissão de carbono”, explica Humberto Cançado, diretor comercial da empresa.

Cultura ESG

Segundo informações da empresa, o Voe ESG também pretende apadrinhar e apoiar projetos sociais e ambientais. O projeto-piloto deve ser ampliado a todo o Grupo Voetur, cuja expectativa é incentivar a sustentabilidade e responsabilidade corporativa como cultura enraizada na companhia. “Queremos criar boas práticas e impulsionar ações de sustentabilidade e iniciativas que colaborem com o impacto social da empresa. Nosso desejo é que o Grupo Voetur seja modelo de um ambiente empresarial que valoriza a ética, promove a diversidade e contribui para o bem-estar da sociedade como um todo”, finaliza o gestor.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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A pesquisa, que contou com 687 respondentes, indica um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas de ambientais, sociais e de governança (ESG) em relação ao levantamento ocorrido em 2023. Ao todo, 71% das empresas participantes indicaram estar no estágio – inicial (45%) ou avançado (26%) – de implementação de práticas ESG.

“Essa evolução revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais convencidas da importância da agenda de sustentabilidade e engajadas em trilhar esse caminho. Por outro lado, também indica que ainda há muito por fazer. Afinal, uma parcela expressiva é de ‘adotantes iniciais’ de práticas ESG ou ainda estão planejando como aplicar essas medidas”, pondera Abrão Neto, CEO da Amcham.

Motivação e desafios do ESG

O impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%) apareceram como os principais motivadores para a adesão a práticas ESG pelas empresas.

Também muito equilibrada é a importância que as empresas atribuem para cada um dos pilares ESG, com a dimensão social levemente à frente (72%) de governança (68%) e da esfera ambiental (66%).

Pelo lado dos desafios para se alcançar avanços consistentes na agenda ESG, as empresas destacam a dificuldade em medir resultados (40%), a ausência de uma cultura corporativa forte de sustentabilidade (32%) e a falta de recursos financeiros e de uma metodologia eficiente de implementação (30%).

Liderança

Uma mensagem valiosa corroborada pela pesquisa é a de que a responsabilidade por liderar a agenda ESG deve estar nas mãos dos CEOs (77%), com o apoio do governo (67%).

Ou seja, o engajamento direto do topo das empresas é essencial para que essa agenda seja tratada como estratégica e deve vir acompanhada de políticas públicas de qualidade com vistas a assegurar resultados estruturantes para o meio ambiente e para a sociedade.

Políticas públicas e incentivos

A pesquisa mostra que 77% das empresas consideram crucial o apoio governamental para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e 66% destacam a importância de incentivos à transição para energias renováveis, como eólica, solar e hidrogênio limpo.

Adicionalmente, as empresas enfatizam a necessidade de políticas públicas para acesso a financiamento sustentável, para incentivar a economia circular, a preservação florestal e a regulação do mercado de carbono.

Na avaliação dos respondentes, o governo de priorizar políticas de incentivos para pesquisa e desenvolvimento sustentável (77%) e políticas para energias limpas, como eólica, solar e hidrogênio limpo (66%).

Também tiveram respostas expressivas a importância de facilitar acesso a financiamento sustentável e políticas relacionadas à economia circular, ambos com 59%, bem como ações efetivas de preservação florestal (58%) e estabelecimento de um mercado regulado de carbono (52%)

Abrão Neto destaca “a atuação da Amcham na defesa de interesses para o aprimoramento de políticas públicas ambientais, apontando para o recente lançamento da agenda de prioridades legislativas da entidade, que contemplou diversas propostas para estimular energias limpas, como o combustível sustentável de aviação e o hidrogênio limpo até a criação do mercado regulado de carbono”.

Fatores críticos

Para acelerar a implementação da agenda ESG, os respondentes ressaltaram três aspectos: a capacitação e desenvolvimento de lideranças e colaboradores (56%); a importância de integrar a sustentabilidade na estratégia de negócios da empresa (48%); e a previsão de orçamentos específicos e recursos financeiros adequados para viabilizar as iniciativas ESG (47%).

Perfil das respondentes

A pesquisa, aplicada de 12 a 26 de março, teve a participação de 687 executivos e executivas, em sua maioria de grandes e médias empresas, que juntas são responsáveis por 651 mil empregos diretos e por um faturamento de R＄ 756 bilhões por ano.

A pesquisa “PANORAMA ESG 2024” da Amcham, em parceria com a Humanizadas, pode ser acessada gratuitamente neste link.

Foto: Reprodução

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Esse conceito permite adotar um modelo de gestão que visa a sustentabilidade, a responsabilidade social e uma governança ética e transparente. Empresas de todos os setores podem implementar ações nesse sentido, como é o exemplo que temos visto na gestão de frota em todo o país.

ESG na gestão de frotas

Por esse motivo, a equipe da LeasePlan | ALD Automotive, considerada líder global em mobilidade sustentável que oferece serviços de locação, terceirização e gerenciamento de frotas preparou os 11 passos de como aplicar ESG na gestão de frotas leves.

Confira a seguir:

1 – Estabeleça uma política de frotas mais sustentável

Elaborar uma política de frota é fundamental para estabelecer as normas e procedimentos que devem ser seguidos por todos os envolvidos. Ou seja, padronizar ações e processos para que haja sempre um roteiro a ser seguido, e de modo que os comportamentos sejam bem direcionados. Com uma política de frota mais verde, é possível definir o uso mais adequado dos veículos para que eles possam ser preservados, e também para que as operações sejam mais econômicas. Isso facilita o trabalho de gestão, evita mal entendidos e desigualdades.

A política de frota pode ser a ferramenta que permitirá uma gestão mais segura, com linhas claras sobre as responsabilidades e os deveres dos condutores.

Ela também pode ser a ferramenta que orienta o uso de biocombustíveis ao invés de combustíveis a base de petróleo e, ainda, instigue seus condutores a todos os melhores principios de transparência, responsabilidade e dever cívico no trânsito.

2 – Digitalize a gestão

Com os grandes avanços da tecnologia, já não há necessidade de fazer um gerenciamento baseado em papel. É possível fazer a digitalização dos processos para promover a sustentabilidade do setor.

Além de reduzir o consumo de insumos de dentro do escritório, digitalizar a gestão de frota otimiza o trabalho. É possível automatizar tarefas e fazer um controle muito mais eficiente, para reduzir o trabalho operacional e ter mais produtividade no dia a dia da sua gestão, permitindo realizar um gerenciamento mais transparente e sustentável.

3 – Faça parcerias estratégicas

Aqui não estamos falando somente dos parceiros que podem trazer alguma vantagem financeira para a empresa. Na verdade, como o foco é o ESG, o ideal seria buscar parcerias que permitam construir uma cadeia sustentável.

Procure observar a maneira como as empresas parceiras conduzem os seus próprios processos. É interessante dar preferência para os fornecedores que tenham certificações ou acreditações verdes. Verifique se essas empresas trabalham com os mesmos valores que você espera para o seu negócio. Dessa forma, o conceito de ESG se expande para toda a cadeia de suprimentos, gerenciando o impacto ambiental de todos os envolvidos.

4 – Busque a eficiência energética

Buscar fontes alternativas de energia para ter maior eficiência é um aspecto muito importante da implementação do ESG. Na gestão de frota é válido, por exemplo, estimular a adoção de práticas de direção que permitam otimizar o consumo de combustível, e ainda preferir as fontes renováveis.

Outra medida válida é construir uma frota optando por veículos mais eficientes em termos de consumo de combustível. De toda forma,é possível também optar pelos veículos elétricos. A possibilidade de iniciar a transição elétrica da frota tem grande valor para conscientizar os condutores.

5 – Tenha um cronograma de manutenção preventiva

Essa é uma medida muito simples, mas que também permite a adoção do ESG na gestão de frota. Isso acontece porque, quando estabelecemos um cronograma para fazer a manutenção preventiva dos veículos, prolongamos a vida útil deles, evitando as custosas manutenções corretivas, por desgaste prematuro dos componentes.

É uma forma de minimizar o impacto ambiental por meio da redução da produção de resíduos. A frota terá uma longevidade maior, evitando a necessidade de descartar ou trocar veículos em tempo menor que o previsto de renovação. Ao mesmo tempo, dependendo do tipo de manutenção realizada, podemos garantir mais eficiência no consumo de combustíveis, além de evitar a emissão excessiva de gases poluentes.

6 – Promova o desenvolvimento profissional

Essa é uma prática voltada para a dimensão social do ESG. Para isso, sua empresa pode intensificar os programas voltados para o desenvolvimento dos condutores. A ação é simples, porém, muito eficiente: basta oferecer capacitações e treinamentos.

É válido ressaltar que os ganhos são revertidos para a própria organização. Isso porque podemos observar quais são as necessidades da empresa e as condições da equipe agora, a fim de identificar habilidades e competências que podem ser desenvolvidas nesses profissionais para impactar de forma positiva nas soluções e nas rotinas da própria empresa.

Assim, é possível promover o crescimento profissional e pessoal dos talentos, e ainda ter uma equipe muito mais produtiva e eficiente. Lembrando que essa estratégia de valorização ajuda a atrair bons talentos e melhora a imagem da empresa, principalmente com o seu público interno.

7 – Responsabilidade financeira

Observando a dimensão da governança, você pode implementar o ESG na gestão de frota por meio de boas práticas de responsabilidade financeira. Os recursos destinados para essa área precisam ser muito bem aplicados, visando a melhoria contínua do trabalho realizado.

Inclusive, é interessante que os investimentos sejam direcionados para as práticas que também focam no modelo de gestão baseado em ESG. É essencial manter a transparência de tudo aquilo que está sendo feito, para realizar uma prestação de contas que comprove a ética e a integridade.

8 – Atue de forma ética e transparente

O gestor de frota precisa assumir uma postura ética e transparente não só em relação às finanças, mas no seu trabalho como um todo. Porém, conforme explicamos, o conceito de ESG precisa abraçar a todos. Sendo assim, é fundamental trabalhar o comportamento dos condutores para que eles tenham uma postura mais adequada.

O objetivo é de que dirijam com responsabilidade no trânsito, a fim de manter a segurança de todos que estão nele. Vale ainda orientar sobre a melhor forma de utilização da frota, para que existam um bom controle das rotas, um consumo eficiente de combustível e a preservação dos veículos.

Como explicamos, é necessário adotar práticas o quanto antes, trazer ideias e dar início às mudanças de uma forma gradativa. Muitas vezes, o desafio maior é a mudança de mentalidade e de cultura. Mas não se esqueça de que isso é fundamental para que o ESG seja incorporado à organização, e não apenas baseado em ações pontuais.

9 – Aumento de duração de contrato

O maior uso dos ativos necessariamente colabora para uma perspectiva mais sustentável. Se os veículos que fazem parte da sua frota não rodam intensamente, aumentar contratos em 12 ou até 24 meses pode fazer muito sentido.

10 – Mobilidade Alternativa e Compartilhada

Incentive seus condutores a priorizarem viagens em transporte coletivo, caronas, e uso de carro compartilhado. Há também a oportunidade de sua gestão implementar carros compartilhados. Um mesmo veículo pode atender uma comunidade imensa de colaboradores e assim, a necessidade de mais veículos, uso exacerbado de carros de aplicativos pode diminuir, além dos gastos diminuírem.

11 – Incentive a diversidade

O setor automotivo e de mobilidade é muito mais populado por homens do que por mulheres. Trazer mais mulheres para equipe de frotas, escutar mais as necessidades das condutoras pode fazer sua gestão mais inclusiva.

Foto: Reprodução

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Em matéria publicada pelo site Clima Info, grupos ambientalistas elogiaram o resultado da votação, já que a lei foi aprovada com o apoio de 329 legisladores e teve a oposição de 275. “Estamos aliviados pelos eurodeputados terem ouvido os fatos e a ciência e não terem cedido ao populismo e ao fomento do medo. Agora, esperamos que os Estados-Membros a seguirem o exemplo e a aprovarem esta lei tão necessária para trazer de volta a Natureza na Europa”, declarou em nota uma coligação composta pela Bird Life Europe, Client Earth, European Environment Bureau e WWF.

Desafios em prol dos ecossistemas

Para Rubens Benini, coordenador nacional do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e líder da estratégia de restauração florestal da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, a Lei, além de proteger a biodiversidade, tem implicações significativas para a economia e os meios de subsistência. “A restauração de ecossistemas não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de segurança alimentar, estabilidade econômica e bem-estar humano”, aponta.

Ele destaca ainda que um dos grandes trunfos é alocar recursos para implementar planos de restauração em toda União Europeia de maneira que garanta o alcance das metas almejadas, o que engloba também os interesses e diversidades de cada região do bloco.

Ainda segundo a reportagem do Clima Info, a União Europeia e seus Estados-Membros recuaram em vários planos climáticos e ambientais, por conta da pressão de protestos por parte de agricultores, que se espalhavam por todo o continente e, em alguns casos, tornaram-se até violentos.

Foto: EU EnviCommittee

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