Amazônia - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 22 Aug 2025 13:00:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png Amazônia - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Relatório de Sustentabilidade da Norte Energia destaca investimentos na área Socioambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/relatorio-de-sustentabilidade-da-norte-energia-destaca-investimentos-na-area-socioambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=relatorio-de-sustentabilidade-da-norte-energia-destaca-investimentos-na-area-socioambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/relatorio-de-sustentabilidade-da-norte-energia-destaca-investimentos-na-area-socioambiental/#respond Fri, 22 Aug 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3440 R$ 290 milhões. Esse é o valor empregado pela Norte Energia, considerada a quarta maior geradora de energia do mundo, e R$ 290 milhões nas áreas Socioambiental e Sustentabilidade, especialmente em sua área de atuação: o coração da Amazônia. É o que aponta o novo relatório de sustentabilidade (íntegra aqui), que segue padrão da Global […]

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R$ 290 milhões. Esse é o valor empregado pela Norte Energia, considerada a quarta maior geradora de energia do mundo, e R$ 290 milhões nas áreas Socioambiental e Sustentabilidade, especialmente em sua área de atuação: o coração da Amazônia.

É o que aponta o novo relatório de sustentabilidade (íntegra aqui), que segue padrão da Global Reporting Initiative (GRI), do Sustainability Accounting Standards Board (SASB). Tem certificação de empresa independente em suas mensurações, destacando os principais temas materiais identificados no processo de revisão de materialidade realizado em 2022, em conformidade com as normas GRI, versão 2021, comfoco na norma GRI 3: Temas Materiais 2021.

Outro ponto relevante é a interação da usina com as comunidades indígenas do entorno, envolvendo também ribeirinhos, pescadores e moradores da Volta Grande do Xingu em 2024, com 65 reuniões com a participação de 1.447 pessoas.“O relatório também registra os importantes investimentos que fizemos ao longo do ano e um olhar para o futuro, em conexão com a região onde o empreendimento foi instalado, sendo um agente de transformação social”, avalia Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor presidente.

Desenvolvimento e pesquisa socioambiental

A empresa comunica no report que em 2024 destinou R$ 16 milhões para o desenvolvimento de 16 projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), como a conclusão do primeiro corredor verde de transporte da Amazônia, com um catamarã, denominado Poraquê, e dois ônibus elétricos, para atendimento de alunos e profissionais da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.

Informa ainda que sua maior hidrelétrica, a de Belo Monte, PA, gerou ano passado, 22.690 GWh de energia, atendendo até 16% da demanda do país e também comercializou 2,8 milhões de certificados de energia renovável no período. “A usina tem papel estratégico para o setor e, com sua geração de energia, reduz a necessidade de fontes poluentes”, finaliza o diretor presidente da Norte Energia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação – Norte Energia

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Professores formados na floresta são contratados para atuar em suas comunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/professores-formados-na-floresta-sao-contratados-para-atuar-em-suas-comunidades/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=professores-formados-na-floresta-sao-contratados-para-atuar-em-suas-comunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/professores-formados-na-floresta-sao-contratados-para-atuar-em-suas-comunidades/#respond Thu, 01 May 2025 13:00:27 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2918 “É um privilégio atuar como professora, porque foram muitas lutas de movimentos e também de moradores do nosso território. Alguns anos atrás era quase impossível termos uma conquista significativa como esta.” A fala de Raimunda Melo reforça a importância de ampliar oportunidades de desenvolvimento, para profissionais como os professores, em comunidades tradicionais da Amazônia. Recém-formada […]

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“É um privilégio atuar como professora, porque foram muitas lutas de movimentos e também de moradores do nosso território. Alguns anos atrás era quase impossível termos uma conquista significativa como esta.” A fala de Raimunda Melo reforça a importância de ampliar oportunidades de desenvolvimento, para profissionais como os professores, em comunidades tradicionais da Amazônia.

Recém-formada em Licenciatura em Pedagogia do Campo pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ela e outros 26 profissionais acabam de ser integrados ao quadro de docentes da Prefeitura Municipal de Carauari, a 778 quilômetros de Manaus. Agora, eles têm a oportunidade de levar educação às regiões onde nasceram.

A contratação é resultado de uma articulação entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Prefeitura de Carauari. O processo teve início em dezembro, logo após a defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). A gestão municipal mapeou o interesse dos formandos em atuar em suas comunidades e, em seguida, lançou um processo seletivo, finalizando com a contratação dos novos docentes.

A iniciativa contou ainda com o apoio do Fórum do Território Médio Juruá, da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc), da Associação dos Moradores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (Amaru), do Instituto Juruá (IJ), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), da Associação de Moradores Extrativistas da Comunidade São Raimundo (AMECSARA) e da Associação das Famílias da Casa Familiar Rural de Carauari (ACFRC).

“Ver professores ribeirinhos que se formaram e agora retornam às suas comunidades para ensinar é a materialização da transformação social. Essa conquista reforça o papel fundamental das políticas públicas que valorizam os saberes locais e ampliam o acesso à educação de qualidade na floresta. Na FAS, acreditamos que fortalecer os territórios amazônicos passa necessariamente por investir nas pessoas que vivem neles — e nada representa melhor esse compromisso do que vê-los se tornando protagonistas da transformação em suas próprias realidades”, afirma Valcléia Lima, superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades na FAS.

 

Atuação dos professores

 

Os professores vão atuar em turmas da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, além do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, 14 comunidades serão beneficiadas: Gumo do Facão, Novo Horizonte, Pupuaí, Nova Esperança, Roque, Imperatriz, Bom Jesus, Bauana, Maria Monteiro, Novo Idó, Vila Ramalho, Santo Antônio do Brito, Tabuleiro e Toari. Todos os territórios estão localizados entre a Reserva Extrativista (RESEX) do Médio Juruá e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uacari.

Segundo o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, formar-se no interior da Amazônia exige determinação, resiliência e, sobretudo, um profundo vínculo com a realidade das comunidades. “Esses novos professores não apenas dominam o conhecimento pedagógico, mas carregam consigo a vivência e o pertencimento aos locais onde agora irão atuar. Isso faz toda a diferença no processo de ensino e aprendizagem. Para a UEA, esse momento reafirma a importância de investir em cursos voltados para as realidades do campo. A universidade deve estar onde as pessoas mais precisam dela”, disse.

 

Oportunidade para transformar realidades

 

Docente da comunidade Vila Ramalho, Raimunda acredita que a formação e a chance de ensinar representam conquistas históricas.

“É um privilégio atuar como professora, porque foram muitas lutas de movimentos e também de moradores do nosso território. Alguns anos atrás era quase impossível termos uma conquista significativa como esta. Eu acho que a Pedagogia do Campo precisa começar a ganhar voz a partir da troca de conhecimentos entre educador e educando, bem como os conhecimentos que estes sujeitos têm e que podem contribuir na construção de um novo modelo educacional. Uma educação que valorize estes saberes e a identidade dos povos tradicionais”, declara.

A Pedagogia do Campo é uma abordagem que valoriza a cultura local, integra o cotidiano dos estudantes às práticas pedagógicas e promove uma aprendizagem contextualizada, baseada na sustentabilidade e na formação comunitária.

“Esses aspectos ajudam a superar os desafios da educação na floresta, como o acesso limitado a recursos educacionais e a necessidade de integrar conhecimentos tradicionais com as práticas pedagógicas contemporâneas. Ao fazer isso, não apenas ensina conteúdos acadêmicos, mas também forma cidadãos conscientes e comprometidos com sua realidade”, explica Antônio Francisco, que leciona na comunidade Santo Antônio do Brito.

Para ele, a educação de qualidade tem um poder transformador. Quando acionada, ela contribui para o autoconhecimento dos estudantes, incentiva o respeito à diversidade cultural e histórica e combate a desigualdade social.

Em sala de aula, Antônio reforça o desejo de ser um exemplo de superação para os alunos. “[Vou] compartilhar histórias de desafios enfrentados e superados. Isso mostra que é possível vencer as dificuldades, motiva os jovens a persistirem em seus próprios caminhos, mesmo diante de obstáculos”, promete.

Itamar Carmo, docente na comunidade Novo Idó, está confiante em desenvolver um trabalho de excelência. “O nosso contexto é uma educação de e no campo das águas e das florestas. Não temos estradas e vias aéreas, mas sim água. Há desafios, mas a formação nos preparou para isso”, diz.

Desde criança, Carmo enfrentou muitas adversidades. Órfão de mãe e sem a presença do pai, encontrou apoio nos irmãos e em movimentos sociais da região, que o incentivaram a investir na educação como forma de mudar sua história.

“Como educador, desejo mudar essa visão que o jovem ribeirinho tem de que lá na cidade é que estão as coisas boas. Até minha própria história de vida é uma inspiração. Pretendo mostrar que no território também tem riquezas, e não [apenas] lá na cidade. E mesmo que eles saiam, que tenham o intuito de voltar e ajudar a sua comunidade”, finaliza.

 

Formação

 

Para o subsecretário municipal de Educação de Carauari, Gilmar Girão Leite, a ação representa muito mais do que o preenchimento de vagas.

“Hoje, nós estamos com professores ribeirinhos atuando em escolas onde foram alfabetizados. O que nós esperamos é o pertencimento ao local, de quem sabe do que a população precisa. Eles terão a capacidade de olhar para o entorno da escola, para a comunidade, para as atividades econômicas, e transformar aquele conhecimento empírico em conhecimento científico em sala de aula. É trazer as atividades econômicas ligadas ao manejo do pescado, à extração de látex, coleta de frutas e oleaginosas… Ou seja, qualquer atividade econômica, cultural e social vai ser tema. […]. É um ensino muito mais contextualizado, que dialoga com as práticas dos sujeitos”, acrescenta.

As aulas da Licenciatura em Pedagogia do Campo ocorreram entre 2019 e 2024, em períodos modulares, no Núcleo de Inovação e Educação para o Desenvolvimento Sustentável Pe. João Derickx (NIEDS), da FAS. O local possui infraestrutura completa, com salas de aula, auditório, laboratório de informática, cozinha, refeitório, alojamentos feminino e masculino e posto de saúde. Além disso, a prefeitura ofereceu suporte logístico com transporte dos alunos e alimentação, durante todo período do curso, um investimento coletivo na educação do Médio Juruá.

Foto: Fundação Amazônia Sustentável (FAS)/Divulgação

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Segmento pet endossa ações em prol do reflorestamento da Amazônia https://tecnews.agenciafluence.com.br/segmento-pet-endossa-acoes-em-prol-do-reflorestamento-da-amazonia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=segmento-pet-endossa-acoes-em-prol-do-reflorestamento-da-amazonia https://tecnews.agenciafluence.com.br/segmento-pet-endossa-acoes-em-prol-do-reflorestamento-da-amazonia/#respond Thu, 30 Jan 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2427 O Brasil é o quarto país do mundo em população total de animais de estimação, é composta por 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Os números, da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), respectivamente, demonstram que o segmento […]

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O Brasil é o quarto país do mundo em população total de animais de estimação, é composta por 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Os números, da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), respectivamente, demonstram que o segmento pet está em plena ascensão e sem deixar de lado a preocupação por produção, venda e ações sustentáveis.

Um dos destaques é a adoção da economia circular e do reflorestamento. Uma iniciativa é a Paws for the Forest, criada pela empresa Furest Pet, que une pessoas e cães de 42 países pelo reflorestamento da Amazônia, sendo que já plantou mais de 175 mil sementes, resultando em mais de 50 mil árvores.

 

Segmento pet

 

De acordo com Gilberto Novaes, fundador e CEO da Furest Pet, a iniciativa global se tornou a primeira e maior do mundo pet na defesa do reflorestamento, mostrando que as ramificações de um compromisso mais sustentável não se definem por limites geográficos.

“Nosso foco é de desenvolver o reflorestamento em conjunto com essas pessoas, em áreas que são propriedade das famílias, a fim de que elas possam utilizar aquelas espécies também como um meio de geração de renda, através da comercialização de frutas e sementes. Isso também promove ações educativas sobre o uso dos recursos naturais”, explica o gestor.

 

Biodegradável

 

Outra empresa que investe e se utiliza de insumos sustentáveis da Amazônia é a DNAmazon Pet Care, que desenvolve produtos de higiene e estética, promovendo o bem-estar e a saúde física e emocional dos animais.

Segundo informações, a empresa utiliza embalagens biodegradáveis e sistema de refilagem. “O portfólio conta com produtos com fórmulas à base de extratos naturais, óleos vegetais e essenciais, de acordo com o pH Fisiológico dos animais. São hipoalergênicos e veganos, livres de parabenos e sal”, informa o comunicado da DNAmazon Pet.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Queimadas na Amazônia sufocam metas do acordo de Paris  https://tecnews.agenciafluence.com.br/queimadas-na-amazonia-sufocam-metas-do-acordo-de-paris/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=queimadas-na-amazonia-sufocam-metas-do-acordo-de-paris https://tecnews.agenciafluence.com.br/queimadas-na-amazonia-sufocam-metas-do-acordo-de-paris/#respond Wed, 02 Oct 2024 13:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1814 As emissões de gases poluentes são uma das principais causas do aquecimento global. As atividades humanas, sobretudo as queimadas e o desmatamento, colaboram para o efeito estufa e por consequência, para as mudanças globais do clima. O efeito estufa é um fenômeno natural que, em equilíbrio, mantém as condições adequadas de temperatura para a vida […]

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As emissões de gases poluentes são uma das principais causas do aquecimento global. As atividades humanas, sobretudo as queimadas e o desmatamento, colaboram para o efeito estufa e por consequência, para as mudanças globais do clima. O efeito estufa é um fenômeno natural que, em equilíbrio, mantém as condições adequadas de temperatura para a vida na Terra. Entretanto, quando há o aumento da emissão de gases como dióxido de carbono (CO2), gás metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e outros compostos como hidrofluorcarbonos (HFCs) e perfluorcarbonos (PFCs) faz com que ocorra maior retenção de calor na atmosfera, elevando as temperaturas e intensificando as anomalias climáticas.

Um relatório recente do Observatório do Clima sobre as queimadas na Amazônia destacou que cerca de 31,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente foram lançadas na atmosfera, entre os meses de junho e agosto deste ano. Esse valor representa um aumento de 60% em relação as emissões do ano anterior, para o mesmo período, sendo equivalente as emissões do ano todo na Noruega (32,5 milhões de toneladas). Esse é um dado preocupante, uma vez que essa informação não inclui as queimadas em outros biomas, como o Cerrado e o Pantanal, nem os focos de incêndio de setembro, que ultrapassaram os registrados nos meses anteriores.

 

Acordo de Paris

 

A geógrafa, Larissa Warnavin, docente da Área de Geociências do Centro Universitário Internacional Uninter e CEO da NAILA IoT Gerenciamento de Riscos e Monitoramento Ambiental, destaca que além do impacto imediato das queimadas na emissão de gases de efeito estufa, também ocorrem as “emissões tardias”, ou seja, as emissões de CO2 equivalente que continuam a acontecer durante anos, após o término das queimadas. Soma-se a isso o fato de as florestas em estágio de regeneração serem mais suscetíveis a novos incêndios. A degradação contínua dessas áreas impede que elas recuperem sua função como estoques de carbono, pois levam anos para se regenerarem.

“Nesse cenário, podemos considerar que a ameaça das queimadas não se trata apenas da perda da biodiversidade e da péssima qualidade do ar, ela também está relacionada com o agravamento da crise climática. O país, que deveria ser um líder na preservação ambiental, acaba contribuindo de forma significativa para o aquecimento global, colocando em risco os esforços internacionais para conter o aumento das temperaturas”, explica a especialista.

O Brasil, ao assinar o Acordo de Paris, comprometeu-se a reduzir significativamente suas emissões de gases de efeito estufa e adotar práticas de desenvolvimento sustentável. No entanto, segundo Larissa, o aumento das queimadas e a intensificação do desmatamento indicam um claro descumprimento desses compromissos. O país prometeu reduzir em 43% suas emissões até 2030, comparado aos níveis de 2005, mas as evidências mostram que estamos caminhando na direção oposta.

Para ela, essa falta de ação não só prejudica a reputação internacional do Brasil, como também afeta diretamente a economia, já que o descumprimento dessas metas pode resultar em sanções econômicas e na perda de investimentos estrangeiros voltados para as práticas sustentáveis. “Apesar das emissões provenientes das queimadas não entrarem nos cálculos dos relatórios de emissões de gases de efeito estufa, caso o Brasil queira atingir sua meta de redução de emissões e atender os acordos internacionais, a redução das emissões por queimadas e incêndios florestais deverão ser uma parte estratégica da política climática no país”, ressalta.

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Queimadas: desafios, impactos e soluções emergenciais https://tecnews.agenciafluence.com.br/queimadas-desafios-impactos-e-solucoes-emergenciais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=queimadas-desafios-impactos-e-solucoes-emergenciais https://tecnews.agenciafluence.com.br/queimadas-desafios-impactos-e-solucoes-emergenciais/#respond Tue, 17 Sep 2024 17:00:43 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1717   Por *Eng. Civ. Lígia Mackey e Eng. Agr. Marilia Gregolin   Estamos enfrentando uma das piores temporadas de incêndios florestais em décadas, afetando gravemente diferentes regiões do País, como a Amazônia e o Pantanal. A seca extrema, as altas temperaturas e as atividades humanas, como o desmatamento ilegal, queimadas e práticas agrícolas predatórias, intensificam […]

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Por *Eng. Civ. Lígia Mackey e Eng. Agr. Marilia Gregolin

 

Estamos enfrentando uma das piores temporadas de incêndios florestais em décadas, afetando gravemente diferentes regiões do País, como a Amazônia e o Pantanal. A seca extrema, as altas temperaturas e as atividades humanas, como o desmatamento ilegal, queimadas e práticas agrícolas predatórias, intensificam a propagação dos incêndios e geram nuvens de fumaça. A preocupação é generalizada e especialistas da área tecnológica alertam a população sobre os impactos negativos desse cenário, sinalizando como todos podem ajudar a reverter essa situação.

Somente na Amazônia, o número de focos de incêndio no primeiro semestre de 2024 atingiu o maior nível em 20 anos. Em todo o Brasil, 11,39 milhões de hectares já queimaram. O mês de agosto representou um crescimento de 149% no número de áreas queimadas em comparação ao ano anterior. São Paulo foi considerada a metrópole com a pior qualidade do ar no mundo por cinco dias consecutivos e Brasília está coberta por uma espessa camada de fumaça. Outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai, também estão sentindo os efeitos desse cenário, devido às correntes de vento que carregam a fumaça por milhares de quilômetros.

 

Prevenção às queimadas

 

O aumento na frequência de secas e a redução das estações chuvosas trazem diversas consequências, que incluem solo mais ressecado, vegetação mais inflamável, perda de biodiversidade, maior emissão de carbono e aumento de doenças respiratórias entre a população. Vivemos uma emergência climática e conscientizar as pessoas é prioridade máxima. Um dos primeiros passos para mitigar os efeitos extremos das mudanças climáticas é a educação ambiental, que pode ser promovida de diversas formas, como a criação de canais de ouvidoria, campanhas, cursos, palestras em áreas remotas, veiculação de vídeos explicativos e distribuição de cartilhas com dicas essenciais.

Devemos ressaltar a importância da prevenção. Especialistas destacam que políticas públicas precisam prever a criação de leis específicas, incentivos econômicos, investimentos em pesquisa, recursos adequados para brigadas de incêndio e treinamentos especializados. Além disso, a Engenharia e a Geociências são fundamentais para planejar e executar estratégias técnicas, trabalhando em equipes multidisciplinares.

 

Crise climática

 

Diversas ações já estão em andamento, embora implementadas gradualmente, e vão desde medidas mais complexas, como a identificação de áreas mais secas, o monitoramento do clima e da fumaça, estudos históricos de determinadas regiões e o uso de satélites, até atividades mais simples, como a construção de aceiros e o uso de redes de comunicação para alertar moradores e órgãos responsáveis. Neste sentido, a tecnologia é uma das maiores aliadas no controle e prevenção de incêndios florestais.

O combate às mudanças climáticas depende, principalmente, de medidas conjuntas e integradas entre governos, sociedade civil, setor privado e a comunidade científica. Cada um de nós tem um papel a desempenhar, seja por meio de atitudes sustentáveis no dia a dia, apoio às políticas públicas ambientais ou o incentivo à educação e conscientização. O momento de reunir todo esse conhecimento científico para agir é agora e temos o corpo técnico adequado para fazer frente aos impactos agudos da crise climática.
* Lígia Mackey é engenheira civil e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP);

* Marilia Gregolin é engenheira agrônoma e diretora técnica do Crea-SP. O assunto deste artigo esteve em pauta durante o evento “Agro em Função: Fórum de Redução de Desastres e Prevenção e Combate a Incêndios” promovido pela autarquia.

Foto: Reprodução

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Cultivo de palma recupera áreas amazônicas degradadas https://tecnews.agenciafluence.com.br/cultivo-de-palma-recupera-areas-amazonicas-degradadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cultivo-de-palma-recupera-areas-amazonicas-degradadas https://tecnews.agenciafluence.com.br/cultivo-de-palma-recupera-areas-amazonicas-degradadas/#respond Fri, 13 Sep 2024 13:00:02 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1687 A recuperação de áreas florestais degradadas na Amazônia é de extrema importância não apenas para uma localidade em si, mas na melhoria plena de todo o território, já que a preservação ambiental reverbera a todos holisticamente – fauna, flora, pessoas. Um exemplo é a da o Grupo BBF (Brasil BioFuels), que atua com o cultivo […]

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A recuperação de áreas florestais degradadas na Amazônia é de extrema importância não apenas para uma localidade em si, mas na melhoria plena de todo o território, já que a preservação ambiental reverbera a todos holisticamente – fauna, flora, pessoas.

Um exemplo é a da o Grupo BBF (Brasil BioFuels), que atua com o cultivo sustentável da palma de óleo, que atualmente possui 25 usinas termelétricas em operação na região Norte, operando com biocombustíveis (biodiesel e óleo vegetal) e biomassa oriunda desse vegetal, o que contribui para a descarbonização local. Atualmente, mais de 140 mil moradores das chamadas localidades isoladas da Amazônia são beneficiados.

O cultivo sustentável da palma realizado pela empresa ainda captura cerca de 800 mil toneladas de carbono anualmente, sendo 729 mil toneladas no Pará e 71 mil toneladas em Roraima. “Protegemos mais de 60 mil hectares de Áreas de Reserva Legal (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APP), que estocam anualmente cerca de 26,6 milhões de toneladas de carbono no Pará e 3,1 milhões toneladas de carbono em Roraima”, afirmaMilton Steagall, CEO do Grupo BBF.

 

Regramento para evitar áreas degradadas

 

A planta, segundo a entidade que atua no setor, dá origem ao óleo vegetal mais consumido no mundo e tem papel fundamental na transição energética pelo seu poder de produção de biocombustíveis e geração de energia renovável para áreas isoladas na região Norte do Brasil.

Segundo informações, o Brasil tem uma das legislações mais severas do mundo para o cultivo sustentável de palma, proibindo a derrubada de floresta nativa para o seu plantio. Por meio do Decreto Federal 7.172/2010, estabeleceu-se que esse cultivo somente pode ser feito em áreas que foram degradadas até 2007.

A partir de trabalho conduzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foram identificados mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo da planta na região.Foram recuperados 200 mil hectares, sendo 75 mil deles cultivados pelo Grupo BBF no Pará e em Roraima.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Pacto pela Transição Energética é uma revolução para comunidades isoladas e a sustentabilidade regional https://tecnews.agenciafluence.com.br/pacto-pela-transicao-energetica-e-uma-revolucao-para-comunidades-isoladas-e-a-sustentabilidade-regional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pacto-pela-transicao-energetica-e-uma-revolucao-para-comunidades-isoladas-e-a-sustentabilidade-regional https://tecnews.agenciafluence.com.br/pacto-pela-transicao-energetica-e-uma-revolucao-para-comunidades-isoladas-e-a-sustentabilidade-regional/#respond Fri, 06 Sep 2024 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1652 Os presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) assinaram o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes (Pacto), com o objetivo de alinhar institucionalmente as políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável, abrangendo questões fundiárias e a transição energética. O foco é atender as comunidades […]

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Os presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) assinaram o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes (Pacto), com o objetivo de alinhar institucionalmente as políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável, abrangendo questões fundiárias e a transição energética. O foco é atender as comunidades isoladas e a sustentabilidade.

De acordo com Luis Fernando Priolli, especialista em energia, petróleo e gás do Urbano Vitalino Advogados, nas comunidades que não dispõem de energia elétrica, não têm como armazenar alimentos, é necessário colher, preparar e consumir imediatamente para evitar desperdícios. “Além das questões alimentares e de saúde, o acesso à energia elétrica tem um impacto significativo na educação dos povos nativos da Amazônia, pois, segundo o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), 43% das comunidades com energia solar possuem escolas que oferecem ensino noturno, além de permitir a expansão do uso de eletrodomésticos, celulares e lanternas”, explica.

 

Comunidades isoladas

 

Priolli comenta que o uso da energia solar em substituição aos geradores a diesel tem o potencial de economizar mais de R$ 360 mil por ano em subsídios, em comunidades considerando uma população de oito mil pessoas. “Se considerarmos que até dois milhões de pessoas no país ainda não têm acesso à energia elétrica e, portanto, buscam suprir essa carência, mesmo que seja com geradores, é lícito concluir que a simples substituição poderia economizar cerca de R$ 90 milhões”, enfatiza.

A Região Amazônica, por exemplo, possui um dos maiores potenciais de desenvolvimento fotovoltaico, com índices de radiação solar global média de até 5,5 kWh/m², conforme dados fornecidos pelo Atlas Solarimétrico do Brasil. De acordo com o especialista, mesmo considerando que os geradores têm um custo unitário menor que as placas solares, ao levar em conta a vida útil de até 25 anos de cada placa e o fato de que não necessitam de combustível para gerar eletricidade, a geração solar se torna muito menos onerosa.

“Numa região de imensa relevância ambiental para toda a sociedade brasileira, a utilização de fontes renováveis e inesgotáveis, especialmente em comunidades isoladas na Amazônia, é crucial, pois ajuda a conter os impactos das mudanças climáticas, bem como a reduzir as desigualdades sociais e regionais”, finaliza.

 

Foto: Divulgação

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Projeto incentiva conhecer a Amazônia por meio da experiência sensorial https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-incentiva-conhecer-a-amazonia-por-meio-da-experiencia-sensorial/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-incentiva-conhecer-a-amazonia-por-meio-da-experiencia-sensorial https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-incentiva-conhecer-a-amazonia-por-meio-da-experiencia-sensorial/#respond Thu, 22 Aug 2024 17:00:41 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1575 Tato, olfato, visão, audição, paladar. Trabalhar todos os sentidos por meio da prática de viajar já é feito por muitas pessoas, porém quando o assunto é conhecer ou mesmo redescobrir as belezas da Amazônia, é preciso muito mais sensibilidade para viver essa experiência. É o que propõe a Aura Amazônia, startup especializada em turismo consciente, […]

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Tato, olfato, visão, audição, paladar. Trabalhar todos os sentidos por meio da prática de viajar já é feito por muitas pessoas, porém quando o assunto é conhecer ou mesmo redescobrir as belezas da Amazônia, é preciso muito mais sensibilidade para viver essa experiência.

É o que propõe a Aura Amazônia, startup especializada em turismo consciente, por meio de seu projeto Tour Aromático da Amazônia. Trata-se de uma experiência imersiva de sete dias na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, localizada a 330 km de Manaus, sendo esta a quinta edição do evento, prevista para agosto.

 

A vivência na Amazônia

 

A RDS do Uatumã é uma área ao manejo sustentável de extração de óleos e manteigas vegetais, reconhecida pelo turismo de pesca. Quem participa tem a chance de conhecer todo o processo de extração de perto, além de vivenciar a cultura local, fortalecendo a economia de quem vive na região.

“A vivência na floresta amazônica é um dos momentos mais aguardados pelos viajantes da Aura Amazônia durante o Tour Aromático. Há uma conexão profunda com a floresta, sentindo os aromas inebriantes das plantas, a majestade da rainha copaíba e o encanto do breu branco que enfeita as árvores. Uma experiência que transcende o tempo, despertando a ancestralidade”, frisa nota.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Natura é líder em ESG no Brasil pelo 10º ano consecutivo https://tecnews.agenciafluence.com.br/natura-e-lider-em-esg-no-brasil-pelo-10o-ano-consecutivo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=natura-e-lider-em-esg-no-brasil-pelo-10o-ano-consecutivo https://tecnews.agenciafluence.com.br/natura-e-lider-em-esg-no-brasil-pelo-10o-ano-consecutivo/#respond Thu, 11 Jul 2024 13:00:42 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1319 A Natura lidera o Ranking Merco de Responsabilidade ESG 2023 pelo décimo ano consecutivo, encabeçando a lista das 100 melhores empresas. O levantamento é elaborado pelo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco), que realiza monitoramentos de referência em 16 países da América Latina e Europa. “Os princípios ESG são a base para todas as nossas […]

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A Natura lidera o Ranking Merco de Responsabilidade ESG 2023 pelo décimo ano consecutivo, encabeçando a lista das 100 melhores empresas. O levantamento é elaborado pelo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco), que realiza monitoramentos de referência em 16 países da América Latina e Europa.

“Os princípios ESG são a base para todas as nossas decisões de negócios desde a nossa fundação, e buscamos seguir inovando para gerar, cada vez mais, conservação e regeneração ambiental, diversidade e educação, em benefício da sociedade e das novas gerações que merecem um mundo mais sustentável e de maior valor compartilhado para todos. Nós, na Natura, temos o privilégio e também a responsabilidade de viver este propósito, todos os dias, dentro do nosso modelo de negócios”, afirma Ana Costa, vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Natura.

O ranking é dividido em três pilares – Meio Ambiente (E); Âmbito Interno, Clientes e Sociedade (S) e Ética e Governança Corporativa (G) – cada um com seu próprio ranking. A metodologia de análise utiliza 25 diferentes fontes de informação, consolidadas em mais de 11 mil entrevistas.

 

Liderança da Natura

 

As empresas são inicialmente indicadas por membros da alta direção de companhias com faturamento superior a R$200 milhões por ano no Brasil, seguido de entrevistas com diversos grupos, incluindo especialistas em responsabilidade social corporativa, analistas financeiros, entre outros. O ranking também inclui a medição de Merco Sociedade, que avalia a reputação da perspectiva cidadã, e Merco Digital, que considera a “conversação” gerada nos meios digitais. Natura é líder nas três categorias E, S e G.

“Presenciamos uma época em que os aspectos do ESG estão cada vez mais atrelados a toda a sociedade, meio ambiente e mercado, sendo fatores definidores de diversas questões dentro das empresas, como as relacionadas aos profissionais que atuam nelas, ou as relacionadas aos consumidores, suas cadeias de valor e à sustentabilidade empresarial. As empresas entendem esse impacto, pois ele parte de agentes socioambientais que não podem e não devem ser ignorados”, explica o Diretor da Merco Brasil, Victor Olzsenski. “Nesse cenário, o ranking é fundamental, pois apresenta o comprometimento das marcas com o meio ambiente, a sociedade e à ética, e a Merco preza por reconhecer as melhores empresas para o público e gerar informações preciosas para que as empresas tomem decisões estratégicas nessa direção”.

 

Compromisso histórico

A Natura tem uma trajetória de pioneirismo na implementação de um modelo de negócio que transcende a geração de lucro e que busca promover maior valor compartilhado para todos os atores envolvidos em sua cadeia de valor.

Presente na Amazônia há quase 25 anos, a empresa valoriza a economia da floresta em pé a partir da união entre ciência, natureza e conhecimento tradicional, estabelecendo assim um círculo virtuoso baseado na bioeconomia da sociobiodiversidade. Com esse modelo, a Natura alocou R$ 42,8 milhões em recursos para as comunidades somente em 2023. Atualmente, mantém relacionamento com 94 cadeias da sociobiodiversidade que colhem bioativos respeitando os limites da floresta e o calendário das safras, bem como os modos de vida locais. Até agora, a Natura já desenvolveu 44 bioingredientes, gerando renda para mais de 10 mil famílias de comunidades extrativistas e contribuindo para a conservação de 2,2 milhões de hectares de floresta na Amazônia.

Recentemente, a Natura foi a primeira empresa do Sul global a conquistar o selo de Platina de Integridade de Carbono, o nível mais alto de declaração emitido pela Iniciativa de Integridade dos Mercados de Carbono Voluntários (VCMI). A organização internacional é referência em créditos de carbono no mundo. Isso significa que a Natura comprou e aposentou créditos de carbono de alta qualidade, iguais ou superiores a 100% de suas emissões remanescentes.

Outro destaque da empresa é a incorporação do conceito de Regeneração em sua estratégia, anunciada no final de 2023. Isso implica promover a biodiversidade, restaurar os ecossistemas e explorar sua capacidade de fornecer serviços ambientais cruciais. Essa jornada se iniciou com a agricultura regenerativa, estabelecendo metas ambiciosas de certificação de ingredientes regenerativos até 2030 Além disso, foram realizadas avaliações-piloto com ingredientes da Natura em relação às normas éticas da Union for Ethical BioTrade (UEBT). O primeiro passo para concretizar esse conceito foi o lançamento do produto Natura Ekos Concentrado de Castanha, que utiliza 100% de plástico retirado de regiões ribeirinhas, promovendo a reutilização e reduzindo significativamente o desperdício.

No ano passado, a companhia atualizou as metas da Visão 2030 de América Latina, batizada de Compromisso com a Vida. Entre as novas metas, por exemplo, está a priorização da aquisição de créditos em projetos na Amazônia, prioritariamente das comunidades agroextrativistas; aumentar em quatro vezes as compras de insumos da sociobioeconomia amazônica (em relação a 2020); estabelecer 25% de pessoas negras em cargos gerenciais no Brasil até 2025 e 30% até 2030, e aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano das Consultoras (IDH-CN).

Seguindo a metodologia de valoração Integrated Profit & Loss (IP&L), que integra ganhos e perdas para medir e reportar os efeitos socioambientais da operação, a Natura contabiliza, além dos resultados financeiros, o impacto da atuação empresarial nas dimensões ambiental, social e humana. O IP&L mostra que, em 2023, para cada R$1 de receita, a Natura gera R$ 2,7 de valor. A meta é gerar R$ 4 de impacto positivo para cada R$ 1 de receita nos próximos seis anos.

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Sistema Coca-Cola Brasil investe R$ 6 milhões em projetos ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/sistema-coca-cola-brasil-investe-r-6-milhoes-em-projetos-ambientais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sistema-coca-cola-brasil-investe-r-6-milhoes-em-projetos-ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/sistema-coca-cola-brasil-investe-r-6-milhoes-em-projetos-ambientais/#respond Thu, 27 Jun 2024 17:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1240 Comunidades ribeirinhas, indígenas e catadores de materiais recicláveis no Amazonas e Pará são os beneficiários de mais uma ação do sistema Coca-Cola Brasil anuncia um novo investimento em projetos voltados à preservação e ao fomento local. Há mais de três décadas, a companhia atua na conservação de florestas, desenvolvimento comunitário, acesso à água segura, economia […]

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Comunidades ribeirinhas, indígenas e catadores de materiais recicláveis no Amazonas e Pará são os beneficiários de mais uma ação do sistema Coca-Cola Brasil anuncia um novo investimento em projetos voltados à preservação e ao fomento local. Há mais de três décadas, a companhia atua na conservação de florestas, desenvolvimento comunitário, acesso à água segura, economia circular e agricultura sustentável.

O aporte, segundo a gigante do setor de bebidas, é de quase R$ 6 milhões e foca a promoção do acesso à água e apoio ao desenvolvimento de cooperativas e catadores de materiais recicláveis da região.“É fundamental reconhecer a importância da Amazônia para o equilíbrio ecológico global e o papel crucial das comunidades locais na sua proteção. Os investimentos na região vão além das questões ambientais; são essenciais para assegurar o futuro das próximas gerações e a preservação desse patrimônio natural”, destaca Rodrigo Brito, Diretor de Sustentabilidade da The Coca-Cola Company para o Brasil e Cone Sul.

Projetos ambientais

 

Além do investimento em acesso à água, a Coca-Cola direcionou R$ 1,7 milhão em programas de economia circular da região. A companhia destaca que o montante está dividido em R$ 700 mil para apoiar cooperativas e associações de catadores no Amazonas e Pará, em colaboração com a Associação Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (ANCAT), e R$ 1 milhão em investimentos no Recicla Solar, ação que coleta e recicla PET de pós-consumo industrial.

“Nossa trajetória de ação na Amazônia abrange atividades que impulsionam o desenvolvimento regional sustentável, protegem a biodiversidade e contribuem para a redução das desigualdades. Com este recurso, será possível fazer a diferença na vida das comunidades, levando água segura a quem precisa e promovendo o desenvolvimento socioeconômico”, enfatiza Victor Bicca, diretor sênior de Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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