alumínio - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 14 Jul 2025 17:00:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png alumínio - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Inovação, sustentabilidade e insumos estratégicos são pilares para a transformação do setor industrial em 2025 https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-sustentabilidade-e-insumos-estrategicos-sao-pilares-para-a-transformacao-do-setor-industrial-em-2025/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inovacao-sustentabilidade-e-insumos-estrategicos-sao-pilares-para-a-transformacao-do-setor-industrial-em-2025 https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-sustentabilidade-e-insumos-estrategicos-sao-pilares-para-a-transformacao-do-setor-industrial-em-2025/#respond Mon, 14 Jul 2025 17:00:57 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3252 A indústria brasileira encerrou 2024 em um ritmo de retomada, registrando um crescimento de 3,3%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse desempenho, que marca o fim de períodos consecutivos de retração, foi impulsionado principalmente pela indústria de transformação (3,8%) e pela construção civil (4,3%). Entre os pilares estratégicos para essa […]

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A indústria brasileira encerrou 2024 em um ritmo de retomada, registrando um crescimento de 3,3%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse desempenho, que marca o fim de períodos consecutivos de retração, foi impulsionado principalmente pela indústria de transformação (3,8%) e pela construção civil (4,3%). Entre os pilares estratégicos para essa transformação estão insumos fundamentais para o setor industrial, como o cobre e o alumínio.

“Esse avanço reflete uma reorganização de cadeias produtivas, a adoção de tecnologias de automação e digitalização, e a incorporação gradual de práticas sustentáveis nas estratégias industriais”, avalia Walter Sanches, diretor de TI e Planejamento da Termomecanica. Para ele, 2025 se apresenta como um período de continuidade e aprofundamento dessas transformações, mesmo diante de desafios persistentes no cenário industrial.

 

Cobre e Alumínio: Insumos Estratégicos no Centro da Transformação

 

No cerne dessa expansão industrial, dois insumos se destacam: o Cobre e o Alumínio. A crescente demanda por soluções ligadas à transição energética, à mobilidade elétrica, à expansão de data centers e à reestruturação da infraestrutura urbana tem impulsionado o consumo desses metais.

No setor elétrico, por exemplo, o Alumínio é amplamente utilizado em componentes como fios e cabos de transmissão e distribuição de energia, além de barramentos em transformadores a seco. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os projetos de expansão das linhas de transmissão e distribuição garantem uma demanda estável para o Alumínio até, pelo menos, 2027.

O Cobre, por sua vez, com sua alta condutividade elétrica e resistência à corrosão, permanece essencial em diversas aplicações. “Ele vai desde sistemas de tração elétrica em redes de metrô e monotrilho até tubos de refrigeração para os setores industrial, de construção e de tecnologia”, explica Sanches. Em São Paulo, mais de dez projetos de expansão de transporte sobre trilhos demandam o fio de contato de Cobre, o que, somado aos investimentos em eletrificação veicular e infraestrutura digital, tende a sustentar o aumento do consumo do metal em 2025.

 

Resiliência, Sustentabilidade e o Impacto da Digitalização

No segmento automotivo, incentivos concedidos em 2024 contribuíram para a recuperação da produção, com reflexos esperados na cadeia de suprimentos. A demanda por Cobre e Alumínio, amplamente utilizados em chicotes elétricos, baterias, motores e sistemas de climatização, deve crescer à medida que a transição para veículos eletrificados avança.

A sustentabilidade também ganha força, impulsionando a reciclagem desses metais. “A economia circular, por meio da logística reversa e do reaproveitamento de matéria-prima secundária, tem sido incorporada como prática de redução de custos e adequação às exigências ambientais e de governança, inclusive em contratos com grandes compradores internacionais”, pontua o diretor da Termomecanica.

Outro fator que influencia diretamente a demanda por Cobre e Alumínio é o avanço da digitalização. A construção de data centers, por exemplo, está em plena expansão, impulsionada pelo aumento da demanda por processamento e armazenamento de dados e pela consolidação da computação em nuvem. Segundo a consultoria Gartner, os gastos mundiais com data centers crescerão 15,5% em 2025. Esses empreendimentos exigem uma infraestrutura elétrica robusta, traduzindo-se em maior consumo de Cobre para barramentos, cabos e sistemas de refrigeração, e de Alumínio em sistemas térmicos e de suporte estrutural. A crescente utilização de redes neurais e Inteligência Artificial (IA) também reforça o papel estratégico desses metais condutores.

 

Desafios e a Agenda ESG para 2025

Apesar do cenário de crescimento, a indústria brasileira enfrenta desafios. A elevação das tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos de Alumínio (de 10% para 25% em 2025) afeta diretamente a competitividade nacional, podendo pressionar margens e redirecionar produtos estrangeiros para o mercado interno. No plano doméstico, a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em patamares elevados limita investimentos, e a inflação ainda pressiona o poder de compra das famílias, impactando setores como construção civil, automotivo e refrigeração.

Paralelamente, a agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) segue em expansão. Empresas mais preparadas já operam com métricas de desempenho ambiental, rastreabilidade de insumos e relatórios de impacto, enquanto outras avançam na adoção de processos de logística reversa e na integração de requisitos regulatórios mais rígidos.

A realização da COP30 em Belém (PA), em novembro de 2025, deverá ampliar o foco internacional sobre a pauta climática e ambiental no Brasil, com implicações para toda a cadeia industrial. “Nesse contexto, o Cobre e o Alumínio possuem um atributo adicional: são metais recicláveis e com propriedades adequadas para aplicações em sistemas energéticos mais eficientes e menos emissores, como redes inteligentes, veículos elétricos e sistemas fotovoltaicos”, ressalta Sanches.

O desempenho industrial de 2024 demonstrou que a combinação de eficiência operacional, novas tecnologias e o uso de matérias-primas estratégicas pode ser decisiva. “A resiliência de parte da indústria de transformação no último ano é um sinal relevante, mas não suficiente. Em 2025, o setor exigirá respostas mais estruturadas”, afirma o diretor da Termomecanica.

Para o futuro, a aposta está em investimentos contínuos. “As empresas que investirem em automação, digitalização, circularidade e integração da cadeia de suprimentos terão melhores condições de enfrentar os obstáculos que ainda persistem”, conclui Sanches. O Cobre, o “combustível do futuro”, e o Alumínio, por sua versatilidade, permanecerão no centro dessa reorganização produtiva, não apenas como insumos, mas como indicadores da capacidade da indústria nacional de responder a um novo ciclo tecnológico e ambiental.

Foto: Termomecanica/Divulgação

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Brasil lança estratégia nacional de Economia Circular e destaca reciclagem de alumínio https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-lanca-estrategia-nacional-de-economia-circular-e-destaca-reciclagem-de-aluminio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-lanca-estrategia-nacional-de-economia-circular-e-destaca-reciclagem-de-aluminio https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-lanca-estrategia-nacional-de-economia-circular-e-destaca-reciclagem-de-aluminio/#respond Thu, 11 Jul 2024 17:00:18 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1322 O Brasil é tem potencial pungente em circularidade: segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o país em 2022 se tornou um dos maiores recicladores do mundo, reciclando 100% das latas usadas. Tal feito contribui para o lançamento de uma estratégia em prol da reciclagem. “Enquanto o mundo ainda queima muito […]

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O Brasil é tem potencial pungente em circularidade: segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o país em 2022 se tornou um dos maiores recicladores do mundo, reciclando 100% das latas usadas. Tal feito contribui para o lançamento de uma estratégia em prol da reciclagem.

“Enquanto o mundo ainda queima muito carvão, a gente usa água, um pouco de sol e cada vez usamos mais vento, nisso nós já somos mais ecológicos. Nós inventamos — em larga escala, o carro movido à álcool. A gente usa recursos naturais e renováveis enquanto o mundo usa esses recursos não-renováveis”, frisa Sillas Souza, professor da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e economista.

 

Estratégia em prol da reciclagem

 

E mais um incentivo desponta: o governo federal lançou em junho a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC), coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e que tem como foco incentivar o uso eficiente de recursos naturais e práticas sustentáveis ao longo da cadeia produtiva.

A ENEC integra a Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial lançada no início deste ano. Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a iniciativa estimula novas formas de industrialização. “Isso reforça o papel do governo no fomento a uma indústria sob novos pilares, gerando inovação, novos negócios alinhados ao crescimento sustentável e responsável, criando empregos e reduzindo significativamente o impacto ambiental das atividades produtivas e de consumo”, afirma.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Nick Fewings, Unsplash

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Brasil recicla mais de 40 “Titanics” em latas de alumínio, aponta estudo https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-recicla-mais-de-40-titanics-em-latas-de-aluminio-aponta-estudo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-recicla-mais-de-40-titanics-em-latas-de-aluminio-aponta-estudo https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-recicla-mais-de-40-titanics-em-latas-de-aluminio-aponta-estudo/#respond Thu, 20 Jun 2024 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1203 A história é bem conhecida: o Titanic, começo do século 20, se tornou o maior navio de passageiros do mundo, ficando marcado por afundar após colidir com um iceberg. Muito embora o relato seja triste, essa embarcação serviu de baliza para um excelente resultado quando o assunto é reciclagem de alumínio. Segundo pesquisa divulgada pela […]

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A história é bem conhecida: o Titanic, começo do século 20, se tornou o maior navio de passageiros do mundo, ficando marcado por afundar após colidir com um iceberg. Muito embora o relato seja triste, essa embarcação serviu de baliza para um excelente resultado quando o assunto é reciclagem de alumínio.

Segundo pesquisa divulgada pela Recicla Latas, nos últimos cinco anos, o Brasil reciclou uma quantidade de latinhas de alumínio equivalente a 41 Titanics, ou 2.173.600 toneladas. Alargando o panorama, ao longo de mais de uma década, o índice de reciclagem de latas de alumínio manteve-se acima de 96%, colocando o país entre os líderes mundiais nesse quesito.

“A reciclagem é um trabalho conjunto. Fazer a gestão adequada dos resíduos sólidos faz toda a diferença no resultado final, foi por isso que a Recicla Latas nasceu”, explica Renato Paquet, Secretário Executivo da Recicla Latas.

 

Cooperação no setor de alumínio

 

A entidade trabalha com as capacitações em gestão integrada de resíduos sólidos para gestores públicos municipais e estaduais desde 2021, formando mais de 1,1 mil gestores em 521 municípios e oito estados. “Estamos constantemente dialogando com cooperativas parceiras, centros de coleta, recicladoras e fábricas para que desempenhem suas funções da melhor maneira possível. A colaboração entre todos os stakeholders da cadeia é crucial para que a reciclagem de latas de alumínio ajude a diminuir os impactos ambientais no Brasil”, finaliza Paquet.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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