agricultura - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 04 Aug 2025 13:00:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png agricultura - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 COP30: Agro leva intensões para crescer aliando-se a sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-agro-leva-intensoes-para-crescer-aliando-se-a-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-agro-leva-intensoes-para-crescer-aliando-se-a-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-agro-leva-intensoes-para-crescer-aliando-se-a-sustentabilidade/#respond Mon, 04 Aug 2025 13:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3344 Com as proximidades da COP30 e a recente notícia que o Brasil saiu do mapa da fome, o agronegócio se articula para impulsionar a produção alinhada à sustentabilidade. Segundo o Banco Mundial, o agro, ou seja, nosso setor agrícola representa 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 16,2% do emprego total, 40% das exportações e […]

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Com as proximidades da COP30 e a recente notícia que o Brasil saiu do mapa da fome, o agronegócio se articula para impulsionar a produção alinhada à sustentabilidade. Segundo o Banco Mundial, o agro, ou seja, nosso setor agrícola representa 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 16,2% do emprego total, 40% das exportações e 22% do PIB nacional no âmbito agroalimentar.

No Pará, o segmento já conta com um espaço, a “AgriZone”, na sede da Embrapa Amazônia Oriental, fruto de parceria entre o órgão e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), representando o governo estadual na “Casa da Agricultura Sustentável”.“A COP30 discute meio ambiente, sequestro de carbono e sua fixação, e tudo isso passa pelo agro, pois sem ele, não há captação de carbono. A Embrapa é fundamental na transformação da economia agropecuária do Brasil. Somos líderes mundiais na produção de alimentos graças à tecnologia desenvolvida por ela, que permite a adaptação dos diversos arranjos produtivos à nossa região tropical”, conta Giovanni Queiroz,titular da Sedap.

Intenções do Agro

A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) elaborou um documento em que se posiciona oficialmente sobre o tema. Intitulado “Agronegócio frente às Mudanças Climáticas”, contou com a participação de representantes governamentais, empresas, entidades setoriais, cientistas e pesquisadores, resultado das discussões apósmesas redondas promovidas em abril, no Fórum “Rumo à COP30: O Agronegócio e as Mudanças Climáticas”,

“O objetivo é reiterar o papel do agro como parte da solução aos desafios do clima e o protagonismo do Brasil.E aponta como pode contribuir com a agenda de mitigação e adaptação, além de caminhos para destravar o financiamento na agropecuária sustentável e a relação entre o agro e o mercado de carbono”, frisa nota da ABAG.

O documento está entre os assuntos do 24º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), evento em agosto, na capital paulista, em formato híbrido.

Regeneração

A agricultura regenerativa é também a pauta a ser falada na COP30, associando práticas mais sustentáveis em sua produção emitigação de gases de efeito estufa (GEE), em culturas como milho, soja e algodão, aponta matéria da CNN.Uma das empresas que estão nessa jornada é a CropLife Brasil (CLB), que aderiu ao Sustainable Business COP30 (SB COP), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para criar uma aliança global com foco na promoção de ações comerciais sustentáveis, engajamento de empresas na agenda climática, eapoio do setor privado à COP30.

“Temos muito a contribuir com os trabalhos da SB COP para estruturar um plano de sistemas alimentares que atenda às demandas globais atuais. A agricultura brasileira é produtiva e sustentável, e pode servir de exemplo para o mundo, como na adoção de boas práticas e de técnicas coerentes com a chamada agricultura verde”, salienta Eduardo Leão, presidente-diretor da entidade.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Infocuspix; jcomp–Freepik

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Financiamento verde no campo: sustentabilidade e recuperação de crédito revolucionam futuro do Agronegócio https://tecnews.agenciafluence.com.br/financiamento-verde-no-campo-sustentabilidade-e-recuperacao-de-credito-revolucionam-futuro-do-agronegocio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=financiamento-verde-no-campo-sustentabilidade-e-recuperacao-de-credito-revolucionam-futuro-do-agronegocio https://tecnews.agenciafluence.com.br/financiamento-verde-no-campo-sustentabilidade-e-recuperacao-de-credito-revolucionam-futuro-do-agronegocio/#respond Wed, 02 Jul 2025 15:00:23 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3216 O crédito rural brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, porém profunda. Na medida que as exigências ambientais ganham espaço nas pautas financeiras, cresce também a pressão por práticas sustentáveis no campo. CPR Verde, Fiagros sustentáveis e linhas com critérios ESG, de acordo com Rafael Medeiros, diretor executivo B2B da Global, começam a redefinir quem […]

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O crédito rural brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, porém profunda. Na medida que as exigências ambientais ganham espaço nas pautas financeiras, cresce também a pressão por práticas sustentáveis no campo. CPR Verde, Fiagros sustentáveis e linhas com critérios ESG, de acordo com Rafael Medeiros, diretor executivo B2B da Global, começam a redefinir quem tem acesso ao capital. Mas essa nova lógica traz um desafio inadiável: sem controle sobre a inadimplência, o agro corre o risco de ver essas oportunidades escaparem.

“Historicamente, o crédito rural brasileiro manteve seu foco na expansão produtiva, sem incorporar preocupações ambientais. A virada começou nos anos 1990. Em 1995, o Protocolo Verde engajou os principais bancos públicos (como BNDES, Banco do Brasil e Banco do Nordeste) a incluir critérios socioambientais na concessão de crédito. Três anos depois, a Lei de Crimes Ambientais passou a restringir o acesso a financiamento público para produtores com passivos ambientais”, conta ele.

A regulamentação evoluiu ao longo das décadas seguintes. “A Resolução CMN nº 4.327/2014 obrigou todas as instituições financeiras a implementar políticas de responsabilidade socioambiental, integrando riscos ambientais à análise de crédito. E, na última década, a sustentabilidade passou de pauta complementar a elemento central na formulação de programas e produtos financeiros para o campo”, destaca.

Exemplo disso é o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), lançado em 2010. Em seus primeiros dez anos, mais de R$ 32 bilhões foram destinados ao financiamento de práticas como plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e recuperação de pastagens. Iniciativas como o Plano ABC e o Plano ABC+ estabeleceram metas de redução de emissões, ao mesmo tempo em que o mercado financeiro passou a diferenciar operações “verdes”. Segundo a Febraban, as operações bancárias em setores da economia verde subiram de 17,7% em 2012 para 20,9% em 2022. Em 2023, o Brasil emitiu seus primeiros green bonds soberanos, com recursos destinados exclusivamente a projetos sustentáveis.

Instrumentos financeiros sustentáveis no agronegócio

Hoje, informa Medeiros, o agronegócio brasileiro conta com diversos mecanismos financeiros “verdes” para viabilizar projetos sustentáveis. Entre os principais está a Cédula de Produto Rural Verde (CPR Verde), criada em 2021 pelo Governo Federal para remunerar produtores pela conservação de vegetação nativa e prestação de serviços ambientais, como manutenção de florestas e recuperação de áreas degradadas.

Além disso, linhas como Pronaf e Pronamp Sustentáveis passaram a exigir conformidade socioambiental, incluindo regularidade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ausência de envolvimento com desmatamento ilegal. A política de crédito rural começou, assim, a se alinhar de forma mais consistente aos critérios ESG.

Outro instrumento em ascensão é o Fiagro (Fundo de Investimento do Agronegócio), que canaliza recursos de investidores para operações do agro — incluindo projetos verdes. Entre dezembro de 2022 e setembro de 2023, o patrimônio líquido total dos Fiagros cresceu 78%, passando de R$ 10,5 bilhões para R$ 18,7 bilhões.

“Globalmente, o agronegócio está entre os setores que mais crescem no mercado de títulos temáticos: o valor total de títulos verdes ligados à agricultura e uso da terra aumentou 59% entre 2019 e 2020. Esses instrumentos permitem que empresas captem recursos com o compromisso de metas ambientais, ainda que tragam o desafio permanente de evitar práticas de greenwashing”, explica Medeiros.

Inadimplência no setor agro e impactos no financiamento sustentável

A inadimplência no agronegócio sempre esteve em níveis historicamente baixos, sustentada por safras favoráveis, valorização de commodities e ampla oferta de crédito subsidiado. Segundo Rafael Medeiros, esse cenário começou a se alterar nos últimos anos. Aumento dos custos de produção, retração nos preços agrícolas e eventos climáticos extremos — como secas e enchentes — fragilizaram a saúde financeira do setor.

De acordo com o Banco Central e os principais bancos públicos, a taxa de inadimplência com mais de 90 dias mais que dobrou entre 2023 e 2024. No Banco do Brasil, passou de 0,7% para cerca de 2,0%. Na Caixa, saltou para 3,35%. Regionalmente, os maiores índices concentram-se no Norte e Nordeste, enquanto Sul, Sudeste e Centro-Oeste seguem com menores níveis — reflexo de diferenças estruturais e de resiliência climática.

Sofrendo quebras em safras de grãos e oscilações de mercado, muitos produtores atrasaram parcelas de custeio e investimento. Setores como o sucroalcooleiro e o pecuário também foram impactados por ciclos de baixa, resultando em menor liquidez. “Nesse contexto, a inadimplência compromete diretamente a elegibilidade para novas linhas de crédito — especialmente aquelas com rótulo sustentável”, observa o especialista.

Recuperação de crédito: viabilizando o crédito verde

Diante desse cenário, práticas estruturadas de cobrança e recuperação de crédito tornaram-se estratégicas. “Prevenir atrasos, agir com agilidade e manter canais ativos de renegociação são ações fundamentais para preservar a capacidade de crédito do produtor”, orienta Medeiros.

No mercado B2B, já se observa uma profissionalização crescente. “O Índice Global de Recuperação de Crédito B2B, lançado pela Global em 2024, mostrou que setores com processos estruturados conseguem recuperar até 98% dos títulos vencidos com até 10 dias. No agronegócio, esse percentual cai para 88%, uma das taxas mais baixas da amostra. Isso indica que há espaço para melhorias na gestão de crédito do setor”, informa o executivo.

A adoção de abordagens multicanais — como WhatsApp, e-mail, telefone e plataformas automatizadas — tem se mostrado eficaz. “Hoje, 51% dos acordos fechados digitalmente são concluídos via WhatsApp. A IA generativa também tem revolucionado o processo. A assistente virtual Sophi-IA, da Global, é responsável por 74% dos acordos digitais fechados com empresas inadimplentes. Essas soluções tornam a negociação mais eficiente e menos invasiva, aumentando a taxa de sucesso”, salienta Medeiros.

Além disso, renegociações extrajudiciais, com flexibilização de prazos e condições alinhadas ao ciclo de safra, ajudam a evitar recuperações judiciais — que, além de onerosas, dificultam ou bloqueiam o acesso a crédito, inclusive aos instrumentos verdes.

Em suma, ressalta Rafael Medeiros, o financiamento verde está se consolidando como uma das principais frentes de capital para o futuro do agronegócio brasileiro. “Mas esse movimento exige contrapartidas: responsabilidade ambiental, regularidade jurídica — e solidez financeira. Em um contexto de instabilidade climática e aumento da inadimplência, a recuperação de crédito passa a ser não apenas uma solução emergencial, mas uma estratégia essencial para a sustentabilidade econômica e ambiental do campo”, atenta.

Com processos bem estruturados de cobrança, diálogo transparente com o produtor e apoio tecnológico, o setor pode manter a confiança dos investidores e garantir o fluxo de capital necessário para avançar rumo a uma agricultura mais verde, rentável e resiliente.

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Implementos normatizados auxiliam jornada sustentável na agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/implementos-normatizados-auxiliam-jornada-sustentavel-na-agricultura/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=implementos-normatizados-auxiliam-jornada-sustentavel-na-agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/implementos-normatizados-auxiliam-jornada-sustentavel-na-agricultura/#respond Mon, 23 Jun 2025 17:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3165 A redução de emissões de carbono é o grande desafio em diversos setores da economia que desejam trilhar a jornada sustentável, e na agricultura, isso não é diferente. Para tanto, a aquisição de equipamentos e implementos menos poluentes é um dos meios para tal meta. Uma das empresas que trabalham com essa premissa é a […]

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A redução de emissões de carbono é o grande desafio em diversos setores da economia que desejam trilhar a jornada sustentável, e na agricultura, isso não é diferente. Para tanto, a aquisição de equipamentos e implementos menos poluentes é um dos meios para tal meta.

Uma das empresas que trabalham com essa premissa é a U.C.A. Implementos Agrícolas, fundada em 2019 na cidade de Ribeirão Preto, SP, com foco nas lavouras de cana, fornecendo itens que unem eficiência operacional e redução da emissão de carbono na atmosfera.

 

Implementos normatizados

“Apostamos na tecnologia, inovação, customização dos processos, disponibilidade e rendimento nas operações, por meio da fabricação de máquinas mais robustas, 100% hidráulicas e mais seguras, com certificado NR-12 (Norma Regulamentadora sobre segurança do trabalho em máquinas e equipamentos) e foco no meio ambiente”, comenta o fundador, Lucas Capacle, especialista em Automação Industrial.

O portfólio da marca conta com implementos que reduzem a emissão de carbono para o meio ambiente. Entre os destaques está o canterizador, implemento desenvolvido para o preparo do solo nos canaviais, que une quatro etapas (subsolagem, gradagem pesada, intermediária e niveladora) em apenas uma operação, reduzindo o uso intensivo de tratores, o que gera economia de combustível, manutenção e mão de obra.

Outra iniciativa vem de Santa Catarina. O governo local está investindo R$ 9,4 milhões no projeto Kit Solo Saudável, do Programa Terra Boa, voltado à agricultura sustentável e envolvea distribuição de sementes de plantas de cobertura vegetal. O foco é proteger e melhorar a qualidade do solo, favorecendo culturas como milho e soja, evitando assim erosões e auxiliando na recuperação de áreas degradas.

Em 2025, já foram entregues 2,1 mil kits, contemplando mais de 1,4 mil agricultores em diversas regiões do estado, disponíveis por meio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do estado (Epagri), com retirada nas cooperativas credenciadas. “Cada kit tem valor de R$ 3 mil e pode ser pago em até dois anos, sem juros. Quem optar por quitação à vista recebe 30% de desconto”, informa matéria da Chapecó FM.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação U.C.A

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Abelhas: meliponicultura e apicultura geram renda e preservam biodiversidade pelo país https://tecnews.agenciafluence.com.br/abelhas-meliponicultura-e-apicultura-geram-renda-e-preservam-biodiversidade-pelo-pais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=abelhas-meliponicultura-e-apicultura-geram-renda-e-preservam-biodiversidade-pelo-pais https://tecnews.agenciafluence.com.br/abelhas-meliponicultura-e-apicultura-geram-renda-e-preservam-biodiversidade-pelo-pais/#respond Wed, 21 May 2025 15:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3026 As abelhas cumprem um papel crucial, junto a outros insetos polinizadores, na alimentação humana, sendo responsáveis pela reprodução de mais de 75% das culturas agrícolas, graças a polinização, conforme dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Para tanto, em 20 de maio celebra-se o Dia Mundial das Abelhas, data instituída pela […]

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As abelhas cumprem um papel crucial, junto a outros insetos polinizadores, na alimentação humana, sendo responsáveis pela reprodução de mais de 75% das culturas agrícolas, graças a polinização, conforme dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Para tanto, em 20 de maio celebra-se o Dia Mundial das Abelhas, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar a importância desses polinizadores aos ecossistemas e para segurança alimentar.

O Brasil tem mais de 100 mil apicultores, sendo que 82% deles trabalham na atividade familiar. Além da geração de renda e conscientização ambiental, esses trabalhos enfrentam desafios, como o uso indiscriminado de agrotóxicos. Segundo a Júlia Leitão, zootecnistae conselheira do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), os produtos provenientes desses insetos, como a geleia real, cera, pólen e o tradicional mel, movimentam a economia rural.

Em números, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que país produziu 64,2 milhões de quilogramas de mel, consolidando-se entre os 11 maiores produtores do planeta.

Abelhas sem ferrão

Segundo o CRMV-PB, o Brasil abriga mais de 250 espécies de abelhas sem ferrão (meliponíneos), nativas da América Latina e adaptadas aos biomas brasileiros. Ao contrário da conhecida e temida Apismellifera (abelha com ferrão), essas não oferecem riscos, sendo ideais para atividades de educação ambiental, polinização e produção de mel de alto valor agregado.

“Na região da Serra do Jabre, no município de Maturéia, PB, trabalhamos com Jati (Plebeia sp.), Cupira (Partamonaseridoensis) e Canudo (Scaptotrigonas), espécies muito comuns no Nordeste. A comercialização do mel é fonte de renda para agricultores familiares, como também o sistema sua criação serve como educação ambiental a partir da preservação das espécies”, explica Júlia, ao PB News.

Outra iniciativa vem de Curitiba, PR, que conta com mais de 300 colmeias instaladas em áreas públicas, como parques, praças, hortas comunitárias e escolas, abrigando espécies como guaraipo, manduri, mandaçaia, jataí e mirim, fundamentais para a polinização e a manutenção da diversidade vegetal na cidade, chamado de programa Jardins de Mel.

“A ação foi pensada para criar um ambiente favorável às abelhas, respeitando seus ciclos e suas necessidades. A escolha dos locais busca garantir que essas espécies encontrem alimento o ano todo e se mantenham ativas e saudáveis”, afirma Felipe Thiago de Jesus, diretor do Departamento de Estratégias da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da prefeitura e responsável pela coordenação do projeto.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Keli Vasconcelos

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Drones se destacam pela redução de emissões e aumento do dinamismo na agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/drones-se-destacam-pela-reducao-de-emissoes-e-aumento-do-dinamismo-na-agricultura/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=drones-se-destacam-pela-reducao-de-emissoes-e-aumento-do-dinamismo-na-agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/drones-se-destacam-pela-reducao-de-emissoes-e-aumento-do-dinamismo-na-agricultura/#respond Tue, 13 May 2025 17:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2974 As inovações tecnológicas estão presentes na vida das pessoas, principalmente quando o propósito é otimizar tempo. De celulares modernos a Inteligência Artificial, cada vez mais dispositivos e equipamentos são criados para essa função, como, por exemplo os drones empregados na agricultura, que estão contribuindo para aumentar o dinamismo no setor. Estima-se que no Brasil, segundo […]

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As inovações tecnológicas estão presentes na vida das pessoas, principalmente quando o propósito é otimizar tempo. De celulares modernos a Inteligência Artificial, cada vez mais dispositivos e equipamentos são criados para essa função, como, por exemplo os drones empregados na agricultura, que estão contribuindo para aumentar o dinamismo no setor.

Estima-se que no Brasil, segundo o Sistema de Aeronaves Não-Tripuladas (Sisant), órgão vinculado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), existem 5.269 drones agrícolas em operação no país. As culturas de milho e soja representam mais de 50% das operações de pulverização com uso de drones, seguidas por pastagens, cana-de-açúcar e trigo, informa matéria do Globo.

“Os drones têm revolucionado a forma como os produtores gerenciam suas lavouras. Com sensores avançados, câmeras multiespectrais e softwares de análise de dados, permitem o monitoramento da saúde das culturas, a aplicação precisa de insumos e o mapeamento de terrenos com alto nível de detalhamento”, destaca conteúdo da Agro Atlas Brasil, empresa que tem em seu escopo um modelo de franquias para o uso desse equipamento na agricultura.

 

Drones na economia de água e de emissões

 

Além da facilidade, esses equipamentos auxiliam para que as operações sejam mais sustentáveis, proporcionando economia de água e evitando emissões de carbono. De acordo com Relatório Anual de Perspectivas da Indústria de Drones Agrícolas da fabricante DJI Agriculture, em 2024 os drones contribuíram para uma economia global de 222 milhões de toneladas de água e evitaram a emissão de mais de 30 toneladas de CO₂.

“A pulverização tradicional demanda grandes volumes de água, combustível e mão de obra. Com os drones, conseguimos aplicar defensivos com mais precisão, em menor quantidade e sem causar impactos no solo ou nas culturas. Essa adoção está diretamente conectada à agenda ESG. Não se trata apenas de otimizar custos, mas reduzir pegadas ambientais, proteger recursos hídricos e oferecer soluções mais seguras ao meio ambiente e aos profissionais no campo”, diz Yuan Zhang, diretor Global de Vendas da companhia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Abisolo reforça importância da conservação do solo para a sustentabilidade agrícola https://tecnews.agenciafluence.com.br/abisolo-reforca-importancia-da-conservacao-do-solo-para-a-sustentabilidade-agricola/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=abisolo-reforca-importancia-da-conservacao-do-solo-para-a-sustentabilidade-agricola https://tecnews.agenciafluence.com.br/abisolo-reforca-importancia-da-conservacao-do-solo-para-a-sustentabilidade-agricola/#respond Tue, 15 Apr 2025 13:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2822 Neste Dia Nacional da Conservação do Solo, celebrado em 15 de abril, a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) chama atenção para a urgência de preservar um dos recursos naturais mais essenciais à vida. De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com participação da […]

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Neste Dia Nacional da Conservação do Solo, celebrado em 15 de abril, a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) chama atenção para a urgência de preservar um dos recursos naturais mais essenciais à vida. De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com participação da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), 33% dos solos do mundo já estão degradados em decorrência de erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação. Além de prejudicar a produtividade agrícola, esse processo interfere nas mudanças climáticas, pois esses solos captam menos carbono da atmosfera, agravando problemas como o aquecimento global e enchentes. Por outro lado, quando manejado de forma sustentável, o solo pode exercer papel fundamental no sequestro de carbono e na diminuição dos gases de efeito estufa.

Embora o Brasil figure em quinto lugar entre os maiores produtores globais — atrás de Índia, Estados Unidos, China e Rússia —, a responsabilidade de adotar práticas que aliem produtividade e respeito ao meio ambiente torna-se cada vez mais evidente, reforçando o alerta para a conservação do solo. Essa importância se acentua quando consideramos que a qualidade e a disponibilidade de solos produtivos são fundamentais para garantir a oferta de alimentos. Ainda segundo a FAO, o manejo inadequado do solo ameaça a capacidade de suprir as necessidades nutricionais da população global em crescimento.

 

Conservação do solo

 

De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero, a conservação do solo é uma tarefa coletiva, muito além do agronegócio. “Muitos enxergam o solo apenas como propriedade e não mensuram a importância dele para a água que bebemos, os alimentos que consumimos e até os remédios que utilizamos. A responsabilidade não está restrita aos produtores rurais, mas também às escolhas de cada cidadão na hora de consumir e descartar produtos. Se soubermos usar o solo com respeito e consciência, não faltarão recursos naturais às próximas gerações”, alerta Levrero.

Para o conselheiro da Abisolo, Giuliano Pauli, as indústrias representadas pela entidade investem cada vez mais em soluções que promovem a saúde do solo. “Antes, o foco era majoritariamente químico. Hoje a agricultura moderna também considera aspectos físicos e biológicos. As empresas associadas à Abisolo desenvolvem fertilizantes especiais, biofertilizantes, organominerais e condicionadores que estimulam a microbiota e auxiliam na recuperação de áreas degradadas”, discorre Giuliano. De acordo com ele, plantio direto, rotação de culturas e aplicação de matéria orgânica complementam as boas práticas em prol da vida do solo, com aumento da produtividade de forma sustentável.

 

Indicadores

 

Essa mudança de visão já se reflete nos indicadores do setor. De acordo com o Anuário Abisolo 2023, o mercado de fertilizantes especiais cresceu 2% em 2022, alcançando R$ 22,64 bilhões em faturamento. Também se destacaram os segmentos de Biofertilizantes (5,6%) e Fertilizantes Minerais Especiais (8,3%), reforçando a crescente adoção de tecnologias que contribuem para um solo mais equilibrado e produtivo.

“Quando falamos de meio ambiente, tudo começa no solo”, enfatiza Pauli. “Um solo bem cuidado minimiza impactos climáticos e segue produtivo a longo prazo. A Abisolo reúne fabricantes e importadores de insumos imprescindíveis à sustentabilidade agrícola, com protagonismo para fortalecer o agronegócio e preservar os recursos naturais”, detalha o conselheiro da Abisolo.

Para Levrero, é fundamental dar continuidade às reflexões despertadas na ocasião do Dia Nacional da Conservação do Solo. “Não basta lembrar do solo apenas hoje. Ele é peça-chave na segurança alimentar e na manutenção da vida em nosso planeta. Nossa indústria está empenhada em contribuir com esse processo, investindo em novas tecnologias ao destinar, em média, 2,8% do faturamento anual para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I)”, defende Levrero, ao citar os dados do Anuário da entidade.

Com práticas de manejo adequadas e uso inteligente de tecnologias, o Brasil reforça seu papel de referência global na produção de alimentos, equilibrando desenvolvimento econômico e bem-estar social. Afinal, a qualidade do solo reflete diretamente a qualidade da vida humana.

Foto: Abisolo/Divulgação

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4 passos para o agro enfrentar as mudanças climáticas com a tecnologia https://tecnews.agenciafluence.com.br/4-passos-para-o-agro-enfrentar-as-mudancas-climaticas-com-a-tecnologia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=4-passos-para-o-agro-enfrentar-as-mudancas-climaticas-com-a-tecnologia https://tecnews.agenciafluence.com.br/4-passos-para-o-agro-enfrentar-as-mudancas-climaticas-com-a-tecnologia/#respond Tue, 01 Apr 2025 17:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2752 De acordo com o estudo “O Limite Climático para a Agricultura no Brasil”, publicado na revista Nature Climate Change, as mudanças climáticas podem trazer uma perda de 74% das áreas agriculturáveis no Centro-Oeste, região-chave para a produção agrícola brasileira, até 2060. Números como esse vêm se tornando cada vez mais comuns ao redor do país, […]

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De acordo com o estudo “O Limite Climático para a Agricultura no Brasil”, publicado na revista Nature Climate Change, as mudanças climáticas podem trazer uma perda de 74% das áreas agriculturáveis no Centro-Oeste, região-chave para a produção agrícola brasileira, até 2060. Números como esse vêm se tornando cada vez mais comuns ao redor do país, o que reforça a urgência do agronegócio em investir em novas tecnologias para enfrentar os desafios ligados ao clima.

“O aumento de alterações climáticas trouxe um leque de problemas para muitos produtores rurais e empresas, que precisam, mais do que nunca, recorrer à inovação para mitigar riscos e continuar crescendo”, diz Sergio Rocha, fundador e CEO da Agrotools, maior ecossistema de soluções digitais para o agro.

 

Guia prático para o Agro

 

Para auxiliar o segmento nessa missão, o executivo elaborou um guia prático com quatro dicas de como implementar tecnologia e afastar as dificuldades ligadas às mudanças no clima. Confira:

 

Compreenda a influência do clima no ciclo produtivo

Antes de implementar qualquer solução tecnológica, o produtor precisa entender como as mudanças climáticas impactam o seu negócio. O clima é um fator crítico para o ciclo produtivo do agro, mas as condições meteorológicas podem afetar cada um de uma forma, influenciando desde o rendimento das colheitas até a produtividade animal.

“A escassez de chuva, por exemplo, pode levar à seca e atrasar ou até mesmo interromper a produção agrícola, enquanto o excesso pode causar enchentes e erosão do solo, prejudicando as plantações”, cita Rocha. “Além disso, eventos extremos, como tempestades, furacões, geadas e ondas de calor, podem trazer consequências ainda piores. Portanto, é essencial estabelecer focos de atenção e depois escolher as tecnologias certas para agir sobre eles”, completa.

 

Monitore e preveja as condições climáticas

Depois de entender os efeitos das condições meteorológicas no campo, as empresas podem começar a selecionar ferramentas tecnológicas para antecipar esses extremos. São os casos de tecnologias de monitoramento, análise de dados e previsão do clima, como satélites e estações meteorológicas.

Para o CEO, esses recursos são essenciais para os produtores estabelecerem estratégias de longo prazo. “A digitalização de processos afasta riscos em potencial ao possibilitar uma tomada de decisão mais assertiva e ajustes no planejamento da produção em tempo real. Por exemplo, se houver previsão de uma seca, é possível implementar técnicas de irrigação mais eficientes para garantir que as plantas recebam água suficiente”, pontua.

 

Analise os impactos dos riscos climáticos nos custos e preços

Entre os impactos do clima no agronegócio, também estão as variações dos preços dos alimentos, especialmente quando ocorrem eventos extremos. Além disso, os custos de produção também podem subir devido ao aumento nos gastos com irrigação, transporte, armazenamento, dentre outros fatores.

“Monitorar as oscilações de preços é importante tanto para garantir a disponibilidade de produtos quanto para evitar atrasos e a falta de insumos”, ressalta o executivo.

 

Garanta a rentabilidade das operações

Por fim, os produtores não podem esquecer de olhar para a escalabilidade do negócio. É essencial que integrem o monitoramento climático com práticas de manejo adaptadas a estratégias que rentabilizam as operações.

“Mesmo diante de condições adversas, as mudanças climáticas não precisam limitar o potencial do agro”, reforça Rocha. “Mais do que enfrentar um problema, a segurança operacional precisa ser trabalhada como um caminho para criar novas oportunidades, onde a agilidade e a eficiência fazem a máquina de geração de receita girar”, conclui.

Foto: Agrotools/Divulgação

 

 

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Da valorização do produtor local à energia solar, setor de alimentos inova para beneficiar o meio ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/da-valorizacao-do-produtor-local-a-energia-solar-setor-de-alimentos-inova-para-beneficiar-o-meio-ambiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=da-valorizacao-do-produtor-local-a-energia-solar-setor-de-alimentos-inova-para-beneficiar-o-meio-ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/da-valorizacao-do-produtor-local-a-energia-solar-setor-de-alimentos-inova-para-beneficiar-o-meio-ambiente/#respond Thu, 06 Mar 2025 13:00:37 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2617 Quem nunca comprou um produto do comércio do bairro ou mesmo em uma viagem optou por comprar em uma lojinha de rua em vez de ir ao shopping? Pois essa tarefa simples também está sendo a opção de grandes indústrias, como a alimentícia. Com sede em Castro, PR, a Vapza, produtora de alimentos embalados a […]

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Quem nunca comprou um produto do comércio do bairro ou mesmo em uma viagem optou por comprar em uma lojinha de rua em vez de ir ao shopping? Pois essa tarefa simples também está sendo a opção de grandes indústrias, como a alimentícia.

Com sede em Castro, PR, a Vapza, produtora de alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor, anunciou que pretende ampliar o número de parcerias com agricultores familiares e escolas locais, gerando um impacto positivo nas comunidades. Atualmente, 68% de seus fornecedores estão localizados na região. “Essa iniciativa não visa apenas a redução de emissão de carbono no transporte, mas também fortalecer a economia regional e garantir o frescor e a qualidade dos produtos”, comenta Enrico Milani, CEO da empresa.

Com selo de empresa B, a empresa conta com um robusto ecossistema de sustentabilidade, o que engloba eliminar totalmente o envio de resíduos para aterros sanitários, ampliação do uso de energia solar em suas operações e investimento em tecnologias para transformação de águas residuais.

 

Alimentos de baixo carbono

 

Além de repensar em como estão sendo produzidos os alimentos, se faz necessário o entendimento do ciclo de carbono nesse processo. Segundo especialistas, várias categorias de ingredientes que se destacam por suas práticas de produção sustentáveis e menor emissão, como proteínas de origem vegetal, alternativas ao leite de origem animal, derivados de algas, cultivo vertical e hidropônico, entre outros meios.

“Enquanto o ciclo de carbono de combustíveis fósseis é o principal responsável pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) desde a Revolução Industrial, o ciclo de carbono biogênico é um processo natural, essencial para manter um equilíbrio zero a zero nas emissões”, comenta David Ávila Almeida, consultor em descarbonização do SENAI, ao Food Connection.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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US$ 300 bilhões: Brasil se torna potência global na geração de créditos de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono/#respond Tue, 21 Jan 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2376 O mercado de carbono pode movimentar bilhões de dólares nos próximos anos, apresentando um potencial transformador para a economia  brasileira e mundial. Estima-se que o mercado de crédito de carbono alcance mais de US$ 300 bilhões até 2050 e, de forma mais imediata, US$ 50 bilhões em 5 anos. No Brasil, o plano para este mercado tem capacidade […]

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O mercado de carbono pode movimentar bilhões de dólares nos próximos anos, apresentando um potencial transformador para a economia  brasileira e mundial. Estima-se que o mercado de crédito de carbono alcance mais de US$ 300 bilhões até 2050 e, de forma mais imediata, US$ 50 bilhões em 5 anos. No Brasil, o plano para este mercado tem capacidade de movimentar até US$ 2 bilhões, o equivalente a 12 bilhões de reais na próxima década, impulsionando setores estratégicos e atraindo investimentos internacionais.

Com a recente aprovação da regulamentação do mercado de carbono, o Brasil dá um passo decisivo em direção a uma economia mais sustentável e competitiva globalmente. O marco, que aguarda sanção presidencial, é um divisor de águas, com potencial para transformar setores estratégicos da economia, atrair investimentos internacionais e posicionar o país como referência na luta contra o aquecimento global.

Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital e Agricarbon (foto), acredita que essa regulamentação coloca o Brasil no mesmo patamar de grandes potências, como a União Europeia, no desenvolvimento de políticas sustentáveis. “Não há outro país no mundo com as condições geográficas, climáticas e biológicas para gerar tantos créditos de carbono quanto o Brasil. Esse mercado será transformacional não só para a agenda ambiental, mas também para nossa economia”, destaca Vasconcellos.

 

Potência em créditos de carbono

 

O agronegócio se apresenta como um dos setores mais beneficiados pela nova regulamentação. Apesar de estar isento da obrigação de mensuração e compensação de emissões, o setor poderá gerar créditos de carbono por meio de áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente. Para termos uma noção, em 2024, as emissões diretas da agropecuária no Brasil representaram entre 25% e 30% das emissões totais do país, com a combustão entérica sendo a maior responsável. Porém com a iniciativa do Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e com a regulamentação do mercado visam, até 2030, evitar a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de CO₂eq, consolidando o agronegócio brasileiro como referência em sustentabilidade global. “Com isso, o agronegócio brasileiro atende aos padrões ambientais mais rigorosos do mundo, ampliando sua competitividade e acessando mercados internacionais com barreiras ambientais”, acrescenta Vasconcellos.

No entanto, a implementação do mercado de carbono ainda enfrenta desafios. Entre os principais, estão a definição de metodologias de medição e a construção de uma regulamentação clara, acessível e eficiente. “É essencial que o governo crie mecanismos transparentes e de baixo custo, garantindo a inclusão tanto de grandes indústrias quanto de pequenos produtores”, afirma o executivo.

Além de seu impacto econômico, a regulamentação promete benefícios ambientais e sociais significativos. Em um cenário onde as emissões de CO₂ do Brasil alcançaram 2,3 bilhões de toneladas em 2023, a nova legislação chega para frear o aumento das emissões e incentivar a conservação ambiental. Comunidades que mantiverem florestas em pé poderão gerar renda por meio da venda de créditos de carbono, promovendo um desenvolvimento sustentável.

A medida também traz novas oportunidades para investidores. Vasconcellos acredita que o mercado de carbono evoluirá para adotar características de commodities, com produtos financeiros como derivativos ganhando relevância. “Esse movimento pode diversificar carteiras e agregar valor, criando uma economia mais integrada e sustentável para todos os perfis de investidores”, conclui.

Para investidores, o mercado de carbono representa uma nova fronteira. “Com a evolução desse mercado, é provável que ele adote características semelhantes às de commodities, com produtos financeiros, como derivativos, sendo utilizados para hedge e diversificação de portfólios,” analisa Vasconcellos.

Com esse avanço, o Brasil não apenas reforça seu compromisso com o Acordo de Paris, mas também inaugura uma nova era de oportunidades, combinando desenvolvimento sustentável e crescimento econômico.

Foto: Equus Capital/Divulgação

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Iniciativas tornam pastagens em áreas produtivas https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativas-tornam-pastagens-em-areas-produtivas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=iniciativas-tornam-pastagens-em-areas-produtivas https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativas-tornam-pastagens-em-areas-produtivas/#respond Thu, 24 Oct 2024 17:00:23 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1948 Já falamos aqui no Portal TECNEWS que são essenciais o manejo e a recuperação de áreas degradadas, como o cultivo de palma em regiões amazônicas. Outro desafio são as pastagens e os números assustam: dados recentes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que 28 milhões de hectares de pastagens estão degradadas em níveis […]

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Já falamos aqui no Portal TECNEWS que são essenciais o manejo e a recuperação de áreas degradadas, como o cultivo de palma em regiões amazônicas. Outro desafio são as pastagens e os números assustam: dados recentes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que 28 milhões de hectares de pastagens estão degradadas em níveis intermediários e severos, com destaque para os estados de Mato Grosso (5,1 milhões de hectares), Goiás (4,7 mi/ha), Mato Grosso do Sul (4,3 mi/ha), Minas Gerais (4,0 mi/ha) e Pará (2,1 mi/ha).

Outro dado, do Boston Consulting Group (BCG), em conjunto com o WWF-Brasil e IFACC (InnovativeFinance for Amazon, Cerrado and Chaco), aponta que o Brasil desempenha um papel crucial no atendimento da demanda global por alimentos, tem expectativa de crescimento de 50% até 2050.

“Conseguir isso envolve intensificar os modelos de produção e otimizar o uso de terras já desmatadas”, pondera Fabiana Reganati, project leader do BCG. “Atualmente, as pastagens degradadas do Brasil são subutilizadas ou operam muito abaixo de sua capacidade produtiva potencial. Porém, com o investimento adequado, é tecnicamente possível recuperá-las e devolvê-las à produção ou aumentar sua utilização”, frisa a especialista, em entrevista ao WWF-Brasil.

 

Potencialidade

 

Diante desse cenário, o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) se destaca como uma estratégia sustentável e eficaz para a recuperação, conforme explica Marina Lima, zootecnista, técnica de sementes e sustentabilidade da Sementes Oeste Paulista (Soesp).”A rotação de culturas agrícolas, pastagens e a introdução de árvores no sistema preserva a saúde do solo através da maior biodiversidade; aumenta a ciclagem de nutrientes e a matéria orgânica; combate a erosão, além de reduzir a temperatura do solo, contribuindo com a redução do déficit hídrico das plantas”, salienta.

Lima ainda destaca que as árvores promovem conforto térmico e o bem-estar dos animais, além de favorecer o balanço de carbono na produção dos bovinos. “A diversificação das atividades reduz o risco econômico diante de variáveis climáticas e de mercado, aproveitamento da madeira, energia e fibras provenientes de florestas plantadas, criando novas fontes de renda para os produtores rurais”, cita.

A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced,que auxilia no plantio e estabelecimento dos pastos, adequando-se ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Segundo da rede ILPF, o Brasil já possui mais de 17 milhões de hectares sob esse sistema, com a meta de dobrar essa área até 2030.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:divulgaçãoSoesp

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