aeroportos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 25 Jun 2025 11:00:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png aeroportos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Programa Despoluir: aeroportos entram na rota da redução de poluentes veiculares https://tecnews.agenciafluence.com.br/programa-despoluir-aeroportos-entram-na-rota-da-reducao-de-poluentes-veiculares/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=programa-despoluir-aeroportos-entram-na-rota-da-reducao-de-poluentes-veiculares https://tecnews.agenciafluence.com.br/programa-despoluir-aeroportos-entram-na-rota-da-reducao-de-poluentes-veiculares/#respond Wed, 25 Jun 2025 11:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3174 Já falamos aqui do Despolir, considerado o maior programa ambiental da iniciativa privada do país, que tem em seu escopo a redução da emissão de poluentes mediante a regularização ambiental de veículos movidos a diesel. Pois essa ação está presente em uma área que muitas vezes não pensamos: a de veículos em solo presentes em […]

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Já falamos aqui do Despolir, considerado o maior programa ambiental da iniciativa privada do país, que tem em seu escopo a redução da emissão de poluentes mediante a regularização ambiental de veículos movidos a diesel. Pois essa ação está presente em uma área que muitas vezes não pensamos: a de veículos em solo presentes em aeroportos, como o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU Airport).

Graças a uma parceria ente a Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) e a Fetcesp (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo) foi realizada recentemente uma avaliação da quantidade de poluentes emitidos por caminhões, ônibus, tratores e demais equipamentos das empresas de serviços de solo de empresas que atuam no local, sem custos às mesmas.

Segundo a associação, contudo, os resultados são confidenciais, enviados individualmente a cada empresa e acompanhados pela Federação.“É uma iniciativa que existe há bastante tempo, mas é inédita no setor aeronáutico. Acredito que é de grande importância conhecer os níveis de poluentes das empresas de serviço de solo e, a partir deles, fazer ajustes e melhorias para colaborar com a preservação do meio ambiente”, afirma Ricardo Aparecido Miguel, diretor-presidente da Abesata, ressaltando que essa ação fomenta a busca pela eletrificação de frotas, obtenção de financiamento e discussões sobre segurança jurídica dos contratos entre empresas em solo e companhias aéreas.

Gestão de resíduos nos aeroportos

Também recorrentemente noticiamos as iniciativas em aeroportos a favor do meio ambiente. Uma delas é a da BH Airport, MG, que fez um balanço de suas atividades em gestão de resíduos: nos primeiros quatro meses de 2025, 746 toneladas de lixo foram desviadas do aterro sanitário, por meio da reciclagem, compostagem, incineração e coprocessamento, 30% maior que o mesmo período do ano passado.

“Durante 2024 foram mais de 1,4 mil toneladas de resíduos desviados. Além de evitar impactos ambientais como a poluição do solo, dos lençóis freáticos e a emissão de gases poluentes, essas práticas também geram emprego e renda, impulsionando a economia circular”, salienta Emerson Chaves, gestor de Engenharia e Manutenção do terminal.

A empresa é parceira de cooperativas, como a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lagoa Santa (Ascamare), responsável pela triagem e destinação de resíduos recicláveis. Em 2024, o marco foi de 3,75 mil toneladas de resíduos coletados, beneficiando 22 associados da cooperativa, informa matéria do Voe News.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: GRU/Divulgação

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Nova Política de Sustentabilidade incentiva práticas ESG em Portos e Aeroportos https://tecnews.agenciafluence.com.br/nova-politica-de-sustentabilidade-incentiva-praticas-esg-em-portos-e-aeroportos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nova-politica-de-sustentabilidade-incentiva-praticas-esg-em-portos-e-aeroportos https://tecnews.agenciafluence.com.br/nova-politica-de-sustentabilidade-incentiva-praticas-esg-em-portos-e-aeroportos/#respond Wed, 05 Mar 2025 11:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2611 Através da Portaria nº 58/2025, publicada em 27 de janeiro, o Ministério de Portos e Aeroportos instituiu uma nova Política de Sustentabilidade voltada a portos e aeroportos, tanto sob gestão pública, quanto privada. A medida visa reforçar a governança ambiental, climática e social nesses setores, estabelecendo um selo de certificação ESG em quatro categorias: bronze, […]

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Através da Portaria nº 58/2025, publicada em 27 de janeiro, o Ministério de Portos e Aeroportos instituiu uma nova Política de Sustentabilidade voltada a portos e aeroportos, tanto sob gestão pública, quanto privada. A medida visa reforçar a governança ambiental, climática e social nesses setores, estabelecendo um selo de certificação ESG em quatro categorias: bronze, prata, ouro e diamante.

O objetivo é garantir que esses empreendimentos de infraestrutura operem de forma ética e responsável, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A certificação será concedida com base no cumprimento de metas e indicadores de desempenho nas áreas de planejamento e governança, meio ambiente e responsabilidade social.

 

ESG nos portos e aeroportos

 

“Neste ano, o Ministério de Portos e Aeroportos vai definir a agenda de ações e as metas que devem ser buscadas pelos portos e aeroportos do país. Até novembro deste ano, deverá ser publicada a agenda e os compromissos para o ano de 2026, criando um calendário de ações”, explica Nahima Razuk, sócia do escritório Razuk Barreto Valiati.

A participação na certificação é voluntária e aberta a empresas com mais de 100 funcionários, desde que não possuam condenações por exploração de trabalho infantil e condições análogas à escravidão. As companhias também deverão divulgar seus inventários corporativos de emissão de gases de efeito estufa, conforme o Programa Brasileiro GHG Protocol.

Benefícios e incentivos para as empresas certificadas

Empresas certificadas com o selo ESG poderão utilizar a certificação em produtos, serviços e campanhas de comunicação, reforçando sua reputação e compromisso com a sustentabilidade no mercado. Outros incentivos incluem:

  • priorização na análise de projetos de empresas certificadas pelos órgãos governamentais ligados a portos e a aeroportos;
  • fortalecimento na gestão do processo de licenciamento ambiental, visando maior celeridade;
  • habilitação para emissão de debêntures ligadas à sustentabilidade;
  • maior acesso à interlocução com o governo federal para temas do setor.

“Os aeroportos e portos terão que desenvolver planos de ação específicos, que serão monitorados a partir de indicadores de desempenho e, caso estes propósitos sejam atingidos, serão certificados”, explica Nahima. “A certificação é uma medida usada em diversas áreas, que reconhece as iniciativas desenvolvidas pelas empresas. Ou seja, é um instrumento já conhecido e que pode estimular práticas ESG, especialmente se houver benefícios e incentivos”, destaca.

 

Os selos bronze, prata, ouro e diamante

 

A obtenção das certificações vai seguir a regra estabelecida pela Portaria nº 58/2025 em quatro níveis:

– Bronze – implementação de, ao menos, uma iniciativa em cada eixo ESG (sustentabilidade, governança e social);

– Prata – duas iniciativas implementadas por eixo, além de uma meta ambiental autodefinida, auditada conforme os Planos de Ação;

– Ouro – todas as iniciativas implementadas nos três eixos, metas autodefinidas em meio ambiente e social e adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol, divulgando relatórios de emissões de gases de efeito estufa no Registro Público do Programa;

– Diamante – cumprimento dos critérios da certificação Ouro e adiciona a obrigatoriedade de publicação do relatório de transparência salarial, conforme a Lei nº 14.611/2023 (Lei de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens).

Foto: Razuk Barreto Valiati/Divulgação

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Aeroportos brasileiros enfrentam desafios para implementar agenda ESG, aponta estudo da Roland Berger https://tecnews.agenciafluence.com.br/aeroportos-brasileiros-enfrentam-desafios-para-implementar-agenda-esg-aponta-estudo-da-roland-berger/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aeroportos-brasileiros-enfrentam-desafios-para-implementar-agenda-esg-aponta-estudo-da-roland-berger https://tecnews.agenciafluence.com.br/aeroportos-brasileiros-enfrentam-desafios-para-implementar-agenda-esg-aponta-estudo-da-roland-berger/#respond Mon, 10 Jun 2024 17:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1150 O investimento em sustentabilidade tem se tornado um diferencial competitivo em diversos setores da economia, com empresas adotando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) cada vez mais rigorosos para se destacar no mercado e lidar com os desafios climáticos. Atividades como aeroportos são essenciais para conectar pessoas e mercadorias globalmente, porém também geram impactos […]

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O investimento em sustentabilidade tem se tornado um diferencial competitivo em diversos setores da economia, com empresas adotando critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) cada vez mais rigorosos para se destacar no mercado e lidar com os desafios climáticos. Atividades como aeroportos são essenciais para conectar pessoas e mercadorias globalmente, porém também geram impactos negativos ambientais, que vão desde a qualidade do ar e da água até a emissão de ruídos e resíduos.

De acordo com o relatório “Implementação da agenda de sustentabilidade nos aeroportos brasileiros”, da consultoria global Roland Berger, a redução desse impacto deve ser uma das principais prioridades dos aeroportos brasileiros. Nos próximos anos, eles precisarão se adaptar para cumprir com os novos regulamentos e normas das agências reguladoras globais e autoridades da aviação.

 

ESG nos aeroportos

 

Entre os principais impactos gerados, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) chamam a atenção. A considerável pegada de carbono originada pelas operações das aeronaves e pelo congestionamento de veículos nas áreas próximas aos aeroportos contribui para que esses locais representem cerca de 15% das emissões de GEE do setor de aviação.

Além das emissões de dióxido de carbono (CO2), os aviões e as atividades realizadas dentro do perímetro aeroportuário liberam óxidos de nitrogênio, comprometendo a qualidade do ar e afetando as comunidades vizinhas. Segundo a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA), os poluentes da aviação podem impactar áreas situadas a até 12 quilômetros de distância dos aeroportos.

Outros impactos incluem resíduos, com uma estimativa de que os terminais aeroportuários em todo o mundo gerem aproximadamente seis bilhões de toneladas anualmente; contaminação, onde pelo menos 52 poços de água próximos a aeroportos estão poluídos com produtos químicos associados a uma espuma de combate a incêndios utilizada em treinamentos aeroportuários; e ruído, com 3,2 milhões de pessoas expostas a níveis de ruído acima do considerado aceitável na União Europeia em 2019, em 98 grandes aeroportos europeus.

O estudo indica que uma parcela considerável das emissões provém do escopo 3, que abrange a cadeia de valor. O impacto gerado por fornecedores, transporte de passageiros e funcionários, construção civil e infraestrutura, manejo de equipamentos de solo e os movimentos das aeronaves (decolagem, aterrissagem, estacionamento e taxiamento) é responsável por aproximadamente 90% da pegada de carbono dos aeroportos.

Os dados mostram que muitos aeroportos brasileiros estão nos estágios iniciais de descarbonização. Aeroportos como Santos Dumont, Galeão e os geridos pela Infraero estão no nível 1, que envolve mapeamento do inventário de carbono. Outros, como Vitória, Macaé, Brasília e Florianópolis, atingiram o nível 2, focando na redução de emissões. O Aeroporto de Salvador está no nível 3 (otimização), enquanto o Aeroporto de BH se destaca no nível 4, alcançando a neutralidade de carbono.

 

Soluções para reduzir emissões

 

A questão do Combustível Sustentável de Aviação (SAF) é apontada como uma solução promissora para reduzir as emissões. No entanto, a produção atual é insuficiente para atender às demandas futuras. O relatório estima que serão necessários 636 bilhões de litros de SAF até 2045, enquanto a produção atual é de apenas 0,15 bilhão de litros.

“Quando comparamos com outros países, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para desenvolver e envolver os stakeholders na busca pela neutralidade nas emissões. No entanto, já identificamos aeroportos que estão mais adiantados nesse processo, como o BH Confins”, comenta Guilherme Issa, gerente e consultor de ESG da Roland Berger no Brasil.

A pesquisa também destaca exemplos internacionais de aeroportos que avançaram significativamente em suas práticas sustentáveis, como o Aeroporto John F. Kennedy nos EUA, Schiphol na Holanda e Genebra na Suíça, que podem servir de referência para os aeroportos brasileiros. Outro exemplo é o aeroporto de Munique, na Alemanha, que opera com um modelo de incentivo em que o armazenamento e a taxa de transferência de SAF não são cobrados.

“Os incentivos adequados são indispensáveis para acelerar essa transformação, seja por meio de bônus ou multa. O Brasil deve mirar estes exemplos para promover a integração da sustentabilidade na operação diária dos seus aeroportos”, completa o consultor da Roland Berger.

 

Foto: Roland Berger/divulgação

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