ABNT NBR 17169:2024 - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 04 Mar 2025 13:00:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png ABNT NBR 17169:2024 - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Estudos sobre ARLA 32 auxiliam na fiscalização contra danos ambientais causados por adulteração https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudos-sobre-arla-32-auxiliam-na-fiscalizacao-contra-danos-ambientais-causados-por-adulteracao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudos-sobre-arla-32-auxiliam-na-fiscalizacao-contra-danos-ambientais-causados-por-adulteracao https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudos-sobre-arla-32-auxiliam-na-fiscalizacao-contra-danos-ambientais-causados-por-adulteracao/#respond Tue, 04 Mar 2025 13:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2605 O Agente Redutor Líquido Automotivo 32, mais conhecido por ARLA 32, por conter a concentração de 32,5% de ureia técnica de alta pureza em água desmineralizada (NBR ISO 22.241), sendo usado nos sistemas de exaustão como agente redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) de veículos automotores movidos a diesel produzidos a partir de […]

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O Agente Redutor Líquido Automotivo 32, mais conhecido por ARLA 32, por conter a concentração de 32,5% de ureia técnica de alta pureza em água desmineralizada (NBR ISO 22.241), sendo usado nos sistemas de exaustão como agente redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) de veículos automotores movidos a diesel produzidos a partir de 2012.

Por não ser inflamável, tóxica, perigosa e explosiva, a solução é considerada muito segura às pessoas e ao meio ambiente. Entretanto, estudos presididos pela fabricante Usiquímica, sediada em Guarulhos, SP, demonstraram que houve um aumento nas vendas do ARLA 32 adulterado com ureia de grau fertilizante em vez da ureia adequada, e que possui valor inferior, sendo um insumo inadequado para o uso automotivo, com custo reduzido.

“Começamos a estudar em 2018 e em abril de 2019, a proposta foi apresentada à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e iniciamos levantamentos dentro da Comissão de Estudo de Emissões em Veículos Pesados (CE-005:102.003) do Comitê Brasileiro Automotivo (CB-005). O processo passou por desafios, como atrasos causados pelos impactos da pandemia, no entanto, a partir de abril de 2023, assumimos a secretaria do grupo de estudos e concluímos os testes finais”, comenta Veronica Alves, coordenadora de Qualidade da empresa.

 

Atualização de regramento do ARLA 32

 

Com as pesquisas, foi elaborada a ABNT NBR 17169:2024, norma que estabelece um método de avaliação qualitativa do teor de aldeído na ureia utilizada na produção do ARLA 32, visando padronizar a produção no mercado, prevenindo contaminação do produto e reforçando a eficácia das fiscalizações ambientais.

“Empresas automotivas que utilizam ARLA 32 na etapa inicial de abastecimento adotaram o teste como controle de qualidade. Alguns clientes passaram também a utilizá-lo antes do descarregamento nos tanques para evitar contaminações e motoristas já carregam kits para verificação junto aos clientes”, esclarece Alves, que é membra da ABNT e responsável pela conclusão da norma, que foi submetida à Consulta Nacional entre abril e maio de 2024 e teve aprovação unânime, sendo publicada na sequência com vigência imediata.

 

Fiscalizações

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizam ações conjuntas de fiscalização de empresas fabricantes e distribuidoras de Arla 32 pelo Brasil.Em 2024, no Mato Grosso do Sul, foram aplicados R$ 7,6 milhões em multas ambientais, apreendidos 48.460 litros adulterados e 67 toneladas de ureia agrícola.

“Além de cinco empresas fabricantes, oito distribuidoras e revendedoras do reagente foram alvo da operação. Agentes do Ibama e Inmetro verificaram a regularidade das licenças ambientais e do depósito de produtos perigosos e vistoriaram instalações; e foram feitos testes químicos em amostras de Arla 32 para certificação da regularidade”, informa comunicado do Ibama.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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