Muito embora haja opções mais tecnológicas para anotar compromissos, convidar para eventos e embalar produtos, o velho e bom impresso ainda é a pedida para pessoas e empreendimentos. E, para ficar em consonância com a jornada ESG, o setor de cartonagem, o que engloba papéis e gráficas, investe em operações mais sustentáveis, inclusive sendo reconhecido por tal feito.
É o caso da MD Papéis, do Grupo Formitex, de Limeira, SP, que recentemente recebeu o Selo Ouro 2024 do Programa Brasileiro GHG Protocol, após a verificação independente de dados do inventário de emissão de gases de efeito estufa (ano-base 2024), feita pelo Instituto Totum, nas categorias Escopo 1 (diretas) e Escopo 2 (indiretas).
Segundo a empresa, que está há mais de 80 anos em atividade, destaca algumas ações focadas na redução do impacto ambiental de sua produção em papel-cartão. Uma delas é a utilização de uma caldeira de biomassa, substituindo fontes fósseis por matriz energética renovável, e o uso exclusivo de etanol no abastecimento da frota de carros, contribuindo para a diminuição das emissões diretas (Escopo 1).
“A redução nas emissões diretas, associada ao avanço de submeter nosso inventário à verificação independente, foi determinante para a conquista inédita do Selo Ouro. Esse marco reforça a transparência e a seriedade da MD Papéis na gestão climática”, destaca Sabrina Costa Carvalho, engenheira ambiental do Grupo Formitex.
Materiais com papéis certificados
A utilização de insumos que não agridam o meio ambiente também está no rol das iniciativas do ramo, o que inclui as gráficas. Uma delas, a centenária Grafitusa S.A., em Serra, ES, utiliza materiais, como papéis, com certificação ambiental, sistema robusto de logística reversa e inovações em embalagens para atender os segmentos alimentício, farmacêutico e cosmético, que demandam soluções específicas.
“Buscamos constantemente melhorar nossos processos, reduzir impactos e adotar materiais certificados. Esse olhar atento à sustentabilidade passa também pelo fortalecimento do setor de cartonagem, que proporciona menor impacto ambiental”, comenta Cris Samorini, diretora comercial da Grafitusa, para A Gazeta.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: Divulgação– MD Papéis
