A iniciativa “The Zero Carbon Project” da companhia Schneider Electric, especializada na transformação digital de gerenciamento de energia e automação, foi agraciada pelo Prêmio Destaques em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) de 2024, promovido pelo portal InforChannel.
O projeto premiado na categoria “Sustentabilidade” tem como foco descarbonizar globalmente as operações com medidas como eletrificação de sites e frotas, aquisição de energia renovável e eficiência energética, reduzir a liberação de carbono na cadeia de suprimentos, envolvendo os principais fornecedores. A meta é cortar as emissões operacionais em 50% até 2025, e promover remoções de carbono de alta qualidade.
Redução de emissões
A ação envolve mais de mil empresas e já treinou cerca de 1.300 fornecedores em oito sessões sobre descarbonização, esforço que resultou em uma redução de 5% nas emissões de carbono de 130 parceiros: “Estamos comprometidos em atingir a neutralidade em carbono em nossas operações até 2025 e em toda a cadeia de valor até 2040, com metas validadas pela Science Based Targets Initiative. Trabalhamos para que 80% da receita sejam gerados por ofertas que impulsionem a eficiência energética e a sustentabilidade até 2025”, frisa Davi Lopes, diretor de Secure Power Brasil na Schneider Electric.
Economia limpa
Em entrevista à revista EXAME, Rafael Segrera, presidente da companhia para a América do Sul, frisa que os investimentos em eletrificação de processos e utilização de economias limpas ajudaram no processo de atingir as metas em sustentabilidade, e, consequentemente, na melhoria da performance financeira e equilíbrio de custos.
Uma das estratégias está na recuperação de equipamentos eletrônicos para evitar o consumo de 420 mil toneladas de recursos primários.“Temos 200 fábricas distribuídas por todo o mundo, que produzem para todo o mundo, mas muitas são focadas no mercado regional, o que reduz a necessidade de transporte. Depois, entra o nosso compromisso com energias renováveis, que já está acima dos 80% de uso nas nossas unidades”, explica.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação
