Reciclagem

Mais eletropostos são a chave para vencer o desafio de acompanhar o crescimento dos carros elétricos no Brasil

Mais eletropostos são a chave para vencer o desafio de acompanhar o crescimento dos carros elétricos no Brasil - Fitec Tec News

Do mesmo modo que cresce o número de veículos elétricos nas ruas e estradas brasileiras, também é exponencial a necessidade de postos de recarga, os chamados eletropostos. E não é para menos: segundo a Associação Brasileira de Veículos Eletricos (ABVE) já são 300 mil veículos eletrificados em circulação.

Até julho de 2024, o Brasil registrou cerca de 8.800 pontos públicos ou semipúblicos de recarga, número que praticamente dobrou em relação aos 4.300 registrados em dezembro de 2023 e as projeções da associação revelam um crescimento de 50% dessas estações até o final do ano, com uma tendência de expansão de carregadores rápidos, que podem recarregar em cerca de 40 minutos.

 

Cobertura dos eletropostos

 

Na outra ponta, a distribuição ainda é desigual:as regiões Sul e Sudeste concentram a maior parte dos pontos, enquanto o Norte e Nordeste ainda têm uma cobertura insuficiente de eletropostos. “Embora estejamos vendo um crescimento expressivo nas regiões mais desenvolvidas, é essencial que o investimento em infraestrutura se expanda de maneira mais equitativa, para que todos os consumidores tenham acesso a essa nova forma de mobilidade. Essa expansão é fundamental para aumentar a confiança dos consumidores na mobilidade elétrica”, salienta Evandro Mendes, CEO da Eletricus, empresa especializada no setor.

 

Em casa ou na rua?

 

Para Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), a maioria das recargas é feita na residência do motorista, ou ainda nas chamadas recarga de conveniência, ou seja, em shoppings ou mercados enquanto realiza compras, por exemplo.

“Na maioria das vezes, a recarga é feita em casa. O consumo é equivalente ao de um chuveiro elétrico. O mercado brasileiro vive uma revolução com a chegada dos modelos elétricos. Os preços estão caindo, a autonomia aumenta e a confiança do comprador brasileiro melhora. Dessa forma, outros setores, como o energético, também precisam se adequar ao novo cenário”, destaca o professor, ao Mobilidade Estadão.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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