Sustentabilidade

Iniciativas levam educação ambiental aos mais diversos públicos

Iniciativas levam educação ambiental aos mais diversos públicos - Fitec Tec News

Ir além dos muros. Eis o propósito de empresas, ONGs e coletivos para levar a educação ambiental, pesquisa e monitoramento, tirando ações do papel e mostrando aos mais diversos públicos as possibilidades de preservação dos biomas.

Um exemplo vem da startup Infinito Mare, que recentemente lançou uma frota de caravelas com a missão de ajudar a despoluir as águas do Brasil. Os equipamentos são feitos em plástico e tem a função de monitorar a qualidade da água e despoluir baías, rios e lagos, fortalecendo a biodiversidade e impulsionando a sustentabilidade da chamada economia azul, ou seja, o uso responsável dos recursos oceânicos.

“As caravelas originais são uma invenção dos portugueses, com uma herança dos fenícios. É uma tecnologia expansionista, que globalizou o planeta, mas por outro lado criou o tráfico de escravos e não preservou a cultura local dos povos originários. Queremos ressignificar essa tecnologia importante na realidade brasileira, mas que foi tão prejudicial aos povos originários e de origem africana”, aponta diz Bruno Libardoni, cofundador da Infinito Mare, ao Draft.

Públicos infantis

Educar é uma ação constante e crucial na primeira infância. E quando o tema é meio ambiente, levar esse conhecimento a esses públicos das novas gerações é plantar a esperança de tempos mais sustentáveis. É o que norteia a Reciclus (Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação), entidade gestora da logística reversa de lâmpadas com mercúrio no Brasil, conhecida por seus coletores presentes em supermercados e empresas pelo país.

A entidade conta com o Programa Reciclus Educa, com distribuição de materiais gratuitos e ideias a educadores para levar atemática por meio da ludicidade. Para Juliana Cândido, consultora de Comunicação Educacional da Reciclus, projetos interdisciplinares envolvendo ciências, artes e outras áreas, como as brincadeiras, são essenciais.

“Quando uma criança brinca nos espaços externos da instituição educativa e, depois, faz uma pintura com tinta de urucum ou uma escultura de argila sobre as suas brincadeiras, ela está, ao mesmo tempo, internalizando e externalizando a consciência ambiental de forma afetiva e crítica. A educação ambiental deve ser também coerente com o cotidiano escolar e familiar, poiscrianças aprendem pelo exemplo. Por isso, tanto a comunidade escolar como as famílias também precisam assumir esse compromisso”, salienta.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:Divulgação – Infinito Mare

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