Seja para proteger frutas, seja para acondicionar as famosas marmitas, as embalagens de poliestireno expandido (EPS, o popular “isopor”, marca registrada da Dow Chemical Company) fazem parte do cotidiano das pessoas e também são um desafio quando o assunto é sustentabilidade.
Segundo matéria do portal Terra, o poliestireno, um tipo de plástico, tem 98% do seu volume composto de ar e não é biodegradável, ou seja, um produto cujo a matéria-prima se decompõe naturalmente, porém é possível ser reciclado.
“Segundo levantamento do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast, 2022), foram reciclados 33,8% do EPS no país, o que é um número bom se comparado a outros materiais, mas ainda há muito o que avançar. Para descartá-lo, portanto, basta o consumidor direcioná-lo para a mesma lixeira dos plásticos, o de cor vermelha. O mesmo vale para quem for fazer o descarte em pontos de coleta”, informa a matéria.
Entrega voluntária do EPS
A fabricante de embalagens de EPS Termotécnica trabalha também com a conscientização, desde o desenvolvimento do produto, até a sua reinserção, com o desenvolvimento da plataforma Sou Reciclável, um portal que indica locais de coleta em todo o país.
Segundo a companhia, desde 2007, conta com o Programa Reciclar EPS, e já reciclou 48 milhões de quilos de EPS pós-consumo, o equivalente a 10 Maracanãs, reinserindo esse material em diversas cadeias produtivas, da construção civil à indústria de eletrodomésticos.
Ao ser coletado, o material passa por um trituração e moagem, podendo ser integrado a matéria-prima virgem e para o desenvolvimento de outros processos. Vale ressaltar que, ao levar as embalagens nos pontos de entrega, se faz necessária uma limpeza prévia do produto, apenas para remover excesso de sujidades.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: Divulgação/Termotécnica
