Princípios ESG

Indústrias de torneiras, duchas, e chuveiros inovam no compromisso ESG

Indústrias de torneiras, duchas, e chuveiros inovam no compromisso ESG - Fitec Tec News

Você sabia que o chuveiro elétrico foi ideia de um brasileiro? Inventado pelo engenheiro Francisco Canhos Navarro, em 1927, o produto está presente em mais de 73% das casas, de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do governo federal. Para estar em consonância com as práticas ESG, o setor de duchas, torneiras e chuveiros usa da inovação para evitar o desperdício de recursos e ofertar itens que sejam a favor da natureza.

Um exemplo é da Sintex, indústria de Joinville, SC, que conta com um sistema interno de reciclagem, reaproveitando mensalmente 100% das peças dos chuveiros, por exemplo, não conforme, transformando-as em novas unidades. Essa operação reduz o desperdício e garante o uso eficiente de matéria-prima, especialmente na área de plásticos. O processo é automatizado, feito em seu parque fabril, por meio de uma central de alimentação, que envia a matéria-prima às máquinas de moldagem.

 

Setor de duchas, torneiras e chuveiros

 

Os resíduos resultantes são enviados para serem moídos e reaproveitados, explica Enio Bernardes, CEO da Sintex. “Usamos o plástico em nossos produtos como os chuveiros a partir de 1984, tornando-se essencial para nossa indústria. Hoje, com um processo de reciclagem interno e controlado, conseguimos ter um compromisso ambiental e garantir que esse material não seja desperdiçado ou gerado em vão”, afirma.

Pensar em ESG nesse segmento também é não ficar apenas traçar soluções ambientais, mas criar estratégias em todas as frentes, das operações até o contato com os clientes. Uma boa-prática vem da fabricante de chuveiros, duchas e torneiras Lorenzetti, que recentemente adotou em seu site um sistema robusto de navegação inclusivo e intuitivo.

Desenvolvida pela empresa Rybená, a ferramenta utiliza tecnologia nacional para beneficiar especialmente pessoas surdas, com deficiência visual, dislexia, idosos, dentre outros públicos com necessidades específicas com o uso da web. Tradução para Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), leitura em voz sintetizada e Inteligência Artificial para descrição automática de imagens são alguns dos recursos disponíveis.

“A acessibilidade digital deixou de ser diferencial e passou a ser essencial. Com essa atualização no site, reforçamos nosso compromisso com a inclusão e com o respeito à diversidade”, aponta Paulo Galina, gerente de Marketing da Lorenzetti.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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