A Ibema, considerada a terceira maior produtora de papel-cartão no Brasil, investiu R$ 150 milhões para a aquisição de 4 mil hectares de terra na região do Paraná, sendo que desse total, metade destina-se para a produção comercial e o restante é por mata nativa.
O objetivo é, no longo prazo, alcançar a autossuficiência em matéria-prima. “As florestas representam uma nova unidade de negócio”, explica Julio Guimarães, diretor comercial da Ibema.
A empresa, que tem a Suzano como acionista relevante (49,9% de participação), também trabalha com soluções mais ambientalmente eficientes, como o papel-cartão reciclado, cuja linha intitulada Ritagli é composta por 55% de fibras recicladas, sendo 35% vindas de pós-consumo.
Papel-cartão sustentável
Para seguir essa premissa sustentável, a empresa conta com parcerias com catadores e em suas operações no município de e Embu das Artes, SP, há um contêiner instalado para qualquer pessoa descartar corretamente seus resíduos, além do papel-cartão. No caso dos papéis recebidos no ponto de coleta, esses são encaminhados diretamente ao processo produtivo, revertidos, portanto, aos itens da linha Ritagli.
“Conseguimos construir uma estrutura de logística reversa em que retornamos à fábrica os resíduos pós-consumo presentes no varejo. Para tanto,separamos da fibra sobre o restante do lixo. Em seguida, conseguimos transformar o material em um novo cartão”, finaliza o gestor.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação
