Sustentabilidade

Greentech promete simplificar os cálculos de impacto ambiental

Greentech promete simplificar os cálculos de impacto ambiental - Fitec Tec News

Nada mais complexo do que realizar cálculos com máxima precisão e mínima margem de erro e quando o assunto é Sustentabilidade, isso é primordial a fim de que impactos negativos sejam evitados. Para sanar tal demanda, Isabela Basso (ex-Braskem) e Otávio Dutra (ex-Partyou) fundaram, em 2023, a greentech Zaya, que tem como foco ajudar empresas de todos os portes a calcular seus impactos ambientais.

A startup, pertencente ao portfólio da companhia Oxygea, oferece um software próprio de mensuração de forma descomplicada e científica, disponibilizando ferramentas como a Análise de Ciclo de Vida e o Inventário de Gases de Efeito Estufa. “Embora seja uma urgência de todos, Sustentabilidade ainda é pauta de uma parcela pequena das empresas e corporações, sendo o maior problema essa medição, geralmente feita por consultorias externas, o que gera mais custos”, explica Isabela Basso.

 

Cálculo ambiental

 

A Zaya conta com dois módulos para auxiliar nessa jornada de mensuração e gestão. O primeiro, já disponível, analisa o Ciclo de Vida (ACV), permitindo calcular o impacto ambiental completo de produtos e operações em dias, e não mais em meses, como é feito atualmente. O método vai além de emissões de gases de efeito estufa, calculando, também, o consumo de água, uso de terra e outros indicadores, informa a empresa.

Já o segundo módulo, com previsão de lançamento para junho, é uma ferramenta de Inventário de Gases de Efeito Estufa, desenvolvida com base no programa brasileiro GHG Protocol, com o foco em mensurar e reportar suas emissões corporativas agregadas. “Queremos que os dados ambientais passem a ser integrados no dia a dia da operação, assim como aconteceu com dados financeiros, de Recursos Humanos e de produto”,frisa Otávio Dutra.

Em ambos os módulos, o objetivo é o mesmo, na visão dos fundadores: o entendimento por parte das empresas sobre os seus impactos ambientais com base na ciência e que possam atuar de forma precisa para reduzi-los, sem dar espaço para o temido greenwashing.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:  Divulgação

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