Imagine poder acender uma churrasqueira e saber que aquela simples caixinha de fósforo foi fabricada com tecnologias que mitiguem impactos ao meio ambiente? Pois essa conscientização já está presente neste mercado e um exemplo vem da cidade de Irati, PR. Fundada há mais de sete décadas, a marca Paraná conta em seu portfólio com uma série de produtos que inclui fósforos, acendedores em gel e velas, além de itens para cozinha, como palitos de churrasco e embalagens para alimentos e limpeza.
Fósforo ecológico
Pensando na sustentabilidade, a marca criou um fósforo ecológico, que não possui enxofre, como explica Francisco Bakaus Junior, gerente nacional de Vendas e Marketing da Paraná: “Temos um forte compromisso com a inovação e a sustentabilidade, e desenvolvemos um fósforo ecológico ao pararmos de utilizar enxofre em sua formulação. A inovação não apenas responde às demandas por produtos mais sustentáveis, mas também influenciou outros itens da linha de chamas, que agora adotam essa mesma formulação”, completa.
Presente em todo o país, a Paraná almeja um crescimento entre 10% e 15% neste ano e expandir horizontes, em países da América Latina, como Bolívia e Paraguai, sem deixar de lado a importância de valorizar as comunidades da região em que estão instaladas. “Desde os seus primeiros dias, a Paraná conquistou a confiança dos consumidores graças à qualidade de seus produtos e ao forte compromisso com a comunidade local”, destaca o gestor.
Acidificação
A conscientização dos consumidores em adquirem produtos que não agridam o meio ambiente é de extrema pertinência, já que tais impactos podem atingir das florestas aos oceanos. De acordo com a pesquisa recente intitulada ‘Changing atmospheric acidity as a modulator of nutrient deposition and ocean biogeochemistry‘, publicada na revista Science Advances revelou que a acidez no transporte de nutrientes para o oceano impacta sua produtividade e capacidade de absorver CO₂ da atmosfera.
“As emissões humanas de poluentes têm causado mudanças significativas na acidez da atmosfera, levando a impactos ambientais bem conhecidos, como a chuva ácida, afetando a quantidade e distribuição de nutrientes, como nitrogênio, fósforo e ferro entregues ao oceano”, analisa Alex Baker, professor de química marinha e atmosférica na Escola de Ciências Ambientais da University of East Anglia (UEA).
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação
