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Especialistas apontam que sustentabilidade digital começa com estudo de dados

Especialistas apontam que sustentabilidade digital começa com estudo de dados - Fitec Tec News

Você sabe quantos documentos estão arquivados em seu celular ou tablet? E aplicativos que nem usa mais ou mesmo utilizou uma vez? Se, para nós, pensar nisso pode gerar uma dor de cabeça, imagine em grandes corporações, com quantidades de dados imensas? Isso sem falar no desperdício de recursos para manter esses materiais nos dispositivos, com Data Centers cada vez mais modernos e necessários.

Um exemplo é o da DCA (Delta Cable Americas), empresa especializada na distribuição de infraestrutura de rede, segurança eletrônica e conectividade, inaugurou recentemente uma unidade de negócios dedicada exclusivamente a Data Centers, com destaque para a promoção de soluções capazes de minimizar o impacto ambiental.

“Podemos considerar isso como o principal desafio do setor. O consumo excessivo de energia e água estão diretamente relacionados ao arrefecimento dessas salas. Portanto, ajustar o processamento e reorganizar o Data Center ajuda a melhorar a circulação de ar e a evitar a formação de pontos de calor, o que possibilita obter bons resultados com investimentos e custos operacionais reduzidos”, explica Ronaldo Hellwig, CEO da companhia no Brasil, ao InforChannel.

Análise de dados

Essa tomada de consciência também perpassa no esforço de estudar esses dados e utilizando-se alguns métodos como a compressão, eliminação de duplicidade e provisionamento dinâmico, ou seja, a alocação automática de recursos de TI.

Para Gustavo Leite, vice-presidente para América Latina da Cohesity, especializada em backup, Inteligência Artificial e armazenamento em nuvem, o aumento expressivo de dispositivos digitais e aplicativos despontou uma conscientização sobre a proteção desses dados, mas ainda é importante pensar o impacto ambiental de práticas de gerenciamento de dados.

“Um ponto-chave que pode gerar impacto positivo nas metas de sustentabilidade das empresas é o armazenamento eficiente de conteúdo. Atualmente, dados redundantes, obsoletos ou triviais e dark data (dados coletados, mas não utilizados) continuam a sobrecarregá-las, sem que haja muito esforço para resolver esse problema”, destaca Leite.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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