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Energia solar em São Paulo já soma mais de R$ 25 bilhões em investimentos, empregos e arrecadação

Energia solar em São Paulo já soma mais de R$ 25 bilhões em investimentos, empregos e arrecadação - Fitec Tec News

Cosmopolita e repleta de atrativos turísticos e empresariais, o estado de São Paulo se destaca quando o assunto é promoção de inovações em energias renováveis. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região acaba de ultrapassar a marca 5,4 gigawatts em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos nessa modalidade. Neste cenário, o sol aparece como motor da economia paulista colaborando para o crescimento da geração própria solar.

Para tanto, desde 2012, a geração própria solar já proporcionou a atração de R$ 25,2 bilhões em investimentos, mais de 164 mil empregos e a arrecadação de R$ 7,6 bilhões aos cofres públicos na localidade. Segundo a associação, uma das medidas que podem ampliar essa iniciativa, seja no estado, seja no país, é a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 624/2023, que institui o Programa Renda Básica Energética (REBE).

 

Geração distribuída solar

 

“Em tramitação no Senado, este PL é fundamental para geração distribuída solar, pois resolve estruturalmente, via lei, o problema das negativas de conexão, feitas pelas distribuidoras sob alegação de inversão de fluxo de potência”, aponta Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR.

“Como o projeto atualiza a Lei nº 14.300/2022, o marco legal da geração própria renovável, as distribuidoras ficarão proibidas de impedir consumidores de conectar sua microgeração distribuída. Se for necessário algum reforço na infraestrutura, a distribuidora ficará responsável por investir diretamente, em vez de repassar custos ao cliente”, acrescenta Pedro Drumond, coordenador estadual da Associação.

 

Conexões para além de Sampa

 

O prefeito da capital, Ricardo Nunes, esteve em comitiva para Expo 2025, ocorrida recentemente na província de Osaka, Japão. A feira internacional reuniu mais de 150 países, cujo foco foi dividir experiências, expor iniciativas e criar vínculos em áreas primordiais como saúde, sustentabilidade, qualidade de vida, água, meio ambiente e infraestrutura, especialmente para grandes cidades, como São Paulo.

“Estamos aprimorando nesses avanços, portanto, estamos no caminho certo: na sustentabilidade, em cuidar do meio ambiente, da longevidade. É muito importante estarmos nessa conexão com tudo o que está acontecendo de importante no mundo, porque São Paulo é uma cidade global”, comenta Nunes.

A feira frisa o conceito “People’s living lab” (“laboratório da vida populacional”, em tradução livre), em que a humanidade na Terra, ou seja, mais de 8 bilhões de pessoas, são protagonistas em construir um futuro pautado na sustentabilidade. Também foi considerada a última grande exposição antes do prazo de 2030 estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Keli Vasconcelos

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