Você já ouviu falar em madeira plástica? Pois esse produto, fruto da circularidade de tampinhas plásticas, está ressignificando ambientes e empresas na gestão adequada do resíduos plástico.
Uma parceria entre a montadora de veículos Hyundai, a Cetrel GRI, especializada no gerenciamento de fontes de contaminação e de áreas contaminadas, e a Fazenda Boa Esperança, em Guaratinguetá, SP, instituição voltada à reabilitação de pessoas com histórico de dependência química, contribui com a economia circular e a responsabilidade social por meio desse manejo com tampas plásticas.
Foram transformadas três toneladas de tampinhas em cerca de 300 vigas de madeira plástica, convertendo-as na construção de artigos, como cochos para animais, mesas e banquinhos, que viram fonte de renda ao tratamento dos internos. “A rotina de trabalho também desempenha um papel crucial na ressocialização, promovendo o convívio, a responsabilidade e a valorização pessoal”, explica Victor Cunto, engenheiro ambiental e consultor comercial da Cetrel.
A equipe de Segurança e Meio Ambiente da Cetrel GRI na Unidade de Valorização Sustentável (UVS) Hyundai tem desempenhado um papel importante para a implementação dessa ação. Para Juliano Lisboa, Naira Iglesias e Victor Ivo, responsáveis pela operação na Hyundai, o projeto vai além da reciclagem, já que integra os princípios da economia circular, transformando resíduos em produtos com valor agregado, impactando positivamente na redução das emissões de carbono.
Reciclagem do plástico
Mais uma iniciativa vem da Ambiental, braço da indústria alimentícia JBS, que, em 2024 e reciclou mais de 6 mil toneladas de plástico.
A marca especializada em gerenciamento de resíduos sólidos completa uma década operação com mais de 46 mil toneladas de plástico reutilizado. Uma das aplicações desenvolvidas por meio da resina reciclada é o chamado “piso verde”, tecnologia para revestimento de ambientes externos feita a partir do plástico, lançada em 2021.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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