Hoje, com a velocidade das atualizações de equipamentos eletrônicos, também é célebre as condições de troca de dispositivos que possam abarcar essas inovações tecnológicas. Para se ter ideia, o Brasil tem 480 milhões de dispositivos digitais em uso corporativo e doméstico, de acordo com a 35ª edição da Pesquisa Anual do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia) sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). O setor de informática tem sido destaque nesse cenário.
Nas corporações, em que é praticamente mandatória estar atualizada, os números são expressivos, aponta o levantamento: “Quanto mais informatizada a empresa, maior é o valor desse índice: nos últimos 36 anos, cresceu 6% ao ano, passando de 1,3% em 1988 para 9,4% em 2023/24”, frisa o estudo.
Toda essa tecnologia também gera resíduos. Para sanar tal dilema, iniciativas despontam a favor do meio ambiente: a Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou recentemente o projeto que cria uma política de reutilização e reciclagem de computadores e acessórios descartados por órgãos públicos federais.
Denominada Política Federal TI Verde, a ação, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente de Mudança do Clima, pretende que os descartados deverão ser entregues a um centro de recondicionamento de computadores, vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.Já dispositivos em condições de uso ou recondicionados deverão ser doados a pontos de inclusão digital, como escolas públicas e bibliotecas, informa a Agência Câmara de Notícias.
Seminovos e informática
A Simpress, empresa de terceirização (outsourcing) de equipamentos de TI, registrou praticamente o dobro do número de equipamentos sustentáveis expedidos: de 8,9 mil unidades em 2023 para 16,7 mil em 2024, alta de 87,6%. Os itens mais utilizados são notebooks, impressoras, coletores de dados, impressoras térmicas, celulares e tablets.
A empresa informa que clientes, ao optar por equipamentos sustentáveis, contam com a manutenção e o reparo inclusos no serviço, cujos envios e recebimentos no SSC (Simpress Service Center), em Santana de Parnaíba, SP. Para atender a demanda, foi implementado, em 2024, um terceiro turno de trabalho (entre 22h e 6h) no Laboratório de PCs no SSC, além de ter a meta de até 2030 estar com 100% da base instalada neutralizada de carbono.
“Nossa estratégia está em oferecer soluções completas e com rapidez, de forma a facilitar ao máximo a vida do cliente. Também nos alinhamos às melhores práticas de sustentabilidade e temos um compromisso com a circularidade. A melhor destinação para um aparelho é ele voltar para uso”, finaliza Georgia Rivellino, diretora de Marketing, Produtos e Soluções da Simpress.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação–Simpress
