É muito mais tranquilo quando vamos nos consultar em uma instituição de saúde e não precisarmos levar um calhamaço de exames, não é mesmo? Pois os processos de digitalização de prontuários, históricos de consultas e demais documentos não é apenas uma solução protocolar, mas também sustentável.
A pesquisa TIC Saúde 2024, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), mostra que 92% dos estabelecimentos no Brasil têm algum sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes. Mesmo com esse cenário promissor, o levantamento destaca que 55% delas ainda mantém os dois formatos (digital e físico) e ainda 6% dos registros continuam sendo feitos exclusivamente em papel.
Melhoria nos processos
Para Marcos Gonçalves, CTO da Beth Health Tech, companhia especializada nesse segmento no setor de saúde; e Glauber Garcia, diretor comercial da Digisystem para a área da Saúde, em artigo ao site Capital Digital, o sucesso da transformação digital não só depende das tecnologias disponíveis, mas da capacidade de implementar essas inovações de forma estratégica visando a melhoria dos processos.
“A adoção de ferramentas para digitalização de documentos, assinatura eletrônica, certificação digital e criptografia, com foco em segurança da informação, é vista como essencial para assegurar a integridade e confidencialidade dos dados dos pacientes. Essas tecnologias não apenas facilitam o acesso rápido e seguro às informações, mas também ajudam as instituições a se adequarem às regulamentações vigentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, endossam os profissionais.
Certificação
Além de facilitar e otimizar processos, bem como promover a sustentabilidade, quando essas tarefas são certificadas, proporcionam e incentivam ainda mais essa prática. Um exemplo é o da Green Paperless, healthtech pertencente ao ecossistema MV, que auxilia na automatização de hospitais e clínicas, presente em mais de 160 instituições de saúde espalhadas pelo Brasil, Guatemala, Panamá e Uruguai.
Recentemente, a empresa foi certificada com o Selo Sustentável, do programa 2030 Today da certificadora SGS. Com validade de um ano, o reconhecimento é dado às companhias que possuem, em suas operações, práticas voltadas ao ESG.Para Mario Hirose, parceiro da SGS no Programa 2030 Today, antes mesmo da certificação, a Green já possuía, em seu DNA, essas ações: “Isso eleva o padrão da Green perante o setor da saúde. Além disso, a partir de agora, ela pode ser vista como exemplo e inspiração para empresas que buscam tornar-se referência dentro da área a qual atuam”, explica.
“Acreditamos que cada pequena ação pode influenciar no bem-estar da sociedade e do meio em que vivemos. Oferecemos soluções que, além de levar tecnologia e inclusão ao setor da Saúde, também atuam na preservação do meio ambiente ao reduzir ou mesmo eliminar o uso do papel”, conclui Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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