O Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Fundação Getúlio Vargas (FGV), que conduziu a pesquisa, lançou um diagnóstico inédito sobre desafios, gargalos e oportunidades para a abertura do mercado de gás natural no Brasil.
“A partir deste diagnóstico, temos visão clara da cadeia de valor do gás e podemos fornecer insumos precisos que melhoram a compreensão acerca das complexidades em torno do assunto e ajudar a avançar com a pauta. Este documento marca o início de um projeto conjunto para uma jornada de longo prazo que busca tornar este mercado mais competitivo e dinâmico”, analisa Rogério Caiuby,conselheiro executivo do MBC.
“A principal via para um mercado aberto e competitivo é aprofundar a reestruturação em curso, dando continuidade com a maior celeridade possível à regulamentação dos dispositivos da Nova Lei do Gás”, arremata Geraldo Alckmin, vice-presidente e Ministro do MDIC, que esteve presente no evento de lançamento do diagnóstico, em abril.
Panorama sobre o setor de gás natural
Para mostrar um panorama, o documento está apresentado e quatro tópicos que potencializam o setor, sendo o aperfeiçoamento da regulação de acesso às infraestruturas essenciais do setor de gás; o desenvolvimento da produção no Brasil de gás natural para preços mais competitivos; fim das barreiras à entrada de novas empresas no mercado de gás natural e fim das restrições à figura do consumidor livre que impõem barreiras à redução de custos.
Segundo o Movimento Brasil Competitivo, o custo Brasil chega a R$ 1,7 trilhão ao ano, equivalente a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, e a energia é uma das grandes responsáveis por tais índices, sendo fundamental que o país tenha o gás natural como uma das fontes a preços competitivos. “Atualmente, o setor de gás natural apresenta desafios em todos os elos da cadeia produtiva. Questões que podemos entender melhor com este diagnóstico em mãos temos uma visão mais clara dos melhores caminhos a seguir”, observa Andrea Macera, secretária de Competitividade e Política Regulatória do MDIC.
O relatório está disponível neste link
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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