Um levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostrou que no primeiro trimestre de 2025, o setor teve um crescimento de 3,4%. E não é preciso ser pesquisador para perceber o boom de empreendimentos sendo erguidos nas metrópoles brasileiras.
Aliado a isso, também a busca por soluções mais sustentáveis na construção, como a iBUILD, rede de franquias focada em construções inteligentes, sendo especializada no uso de Steel Frame para substituir a tradicional alvenaria. Segundo a companhia, esse modelo tem como diferencial a redução de recursos naturais (madeira e água, principalmente), chegando na diminuição em até 85% o volume de resíduos sólidos das obras, incluindo sobras de concreto, argamassa e madeira.
No caso da madeira, obras convencionais consomem em média 0,042m³ a 0,076 m³ por metro quadrado, comenta Diego Vaz, CEO e fundador da iBUILD. “Empregamos a construção a seco, ou seja, com o uso reduzido da água. Ao industrializamos o canteiro de obras, evitamos que 1.946 toneladas (811 m³) de resíduos sólidos fossem gerados. Pensando nesses resíduos, como concreto, tijolos e ferro, isso tudo seria suficiente para construir até quatro ginásios esportivos padrão completos, com piso, laje e estrutura”, detalha.
Construção e reformas
Não basta repensar na construção de uma residência ou mesmo uma sala comercial, é preciso também lembrar das reformas periódicas que devem ser feitas. Nesse momento que ganha força ideias como a valorização da luz natural e uso de materiais ecológicos nas obras, sendo tintas sem compostos tóxicos, madeira certificada, revestimentos reciclados e isolantes naturais como lã de PET, cortiça e celulose.
Emanuel Gonzaga,arquiteto da TecObras, empresa de Manaus, AM, comenta que a sustentabilidade começa em pequenas decisões. “Em vez de demolições, o retrofit tem se destacado como alternativa sustentável. A técnica moderniza o imóvel preservando suas características originais. Vale lembrar, que não é necessário transformar tudo de uma vez. Usar melhor a luz do dia, reaproveitar móveis ou escolher materiais sustentáveis já fazem diferença nas reformas”, frisa, ao RealTime1.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto:Divulgação– iBUILD
