Mudanças Climáticas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 14 Aug 2025 17:00:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png Mudanças Climáticas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Médicos e pesquisadores se aliam a favor da saúde na agenda climática https://tecnews.agenciafluence.com.br/medicos-e-pesquisadores-se-aliam-a-favor-da-saude-na-agenda-climatica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=medicos-e-pesquisadores-se-aliam-a-favor-da-saude-na-agenda-climatica https://tecnews.agenciafluence.com.br/medicos-e-pesquisadores-se-aliam-a-favor-da-saude-na-agenda-climatica/#respond Thu, 14 Aug 2025 17:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3416 Um relatório elaborado pelo Health Effects Institute em colaboração com o UNICEF, divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), mostrou que 465 crianças menores de cinco anos morrem por dia no Brasil em razão de doenças causadas ou agravadas pela poluição do ar. Esse dado é apenas um entre inúmeros que constatam um fato que […]

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Um relatório elaborado pelo Health Effects Institute em colaboração com o UNICEF, divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), mostrou que 465 crianças menores de cinco anos morrem por dia no Brasil em razão de doenças causadas ou agravadas pela poluição do ar. Esse dado é apenas um entre inúmeros que constatam um fato que todas as pessoas sentem: a saúde está diretamente ligada à agenda climática e graças aos esforços de médicos, pesquisadores e entidades da sociedade civil, esse cenário está sendo enfrentado e superado.

Durante a 5ª Conferência Global de Clima e Saúde, ocorrida em julho em Brasília, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, reiterou a urgência global nesse tema. “Não temos como cuidar da nossa saúde em um planeta febril. E essa febre tem nome, tem uma razão”, alertou a ministra, endossando que a crise climática afeta profundamente a saúde de populações inteiras, especialmente as mais vulneráveis, como idosos e crianças.

“Essa guerra silenciosa tem gerado a morte de milhares de crianças e, principalmente, de idosos todos os anos no mundo, mas que não recebe a devida prioridade das autoridades. Os dados, que são subdimensionados, nos dão conta de que mais de 500 mil pessoas em todo o mundo, a cada ano, perdem suas vidas em função de ondas de calor, enquanto as perdas em função de guerra, por exemplo, têm registrado 260 mil mortos”, arremata.

Por um ar mais sustentável em favor da saúde

Uma dessas entidades que une saúde e clima é o Instituto Ar, que há 17 anos atuano escopo da saúde humana por meio do enfrentamento às mudanças climáticas e da poluição atmosférica, transformando conhecimento científico em ação, influenciando políticas públicas e mobilizando a sociedade por um ar e um clima mais saudáveis.

Dentre seus resultados está a aprovação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQAr), em 2024, que estabelece, pela primeira vez, um marco nacional para o controle da poluição atmosférica, com instrumentos de gestão, como os inventários de emissões e responsabilidades definidas aos entes federativos.

“Não é mais uma resolução que pode ser ignorada, mas uma obrigação legal com base na saúde pública. Foi uma conquista importante não só ao Instituto Ar, mas para todo o campo da saúde ambiental. A lei tira a invisibilidade e estabelece que o ar limpo é uma obrigação do Estado”, afirmaa médica e pesquisadora Evangelina Araújo, idealizadora da organização sem fins lucrativos, que tem em seu time médicos, acadêmicos e profissionais do mercado comprometidos com a causa ambiental.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: prostooleh – Freepik

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Mudanças climáticas e gestão hídrica podem gerar novas carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/#respond Wed, 13 Aug 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3408 As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento […]

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As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento (FES), em co-curadoria com a Quintessa, em 5 de agosto, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, durante a São Paulo Climate Week (SPCW) 2025.

Para aprofundar esse debate, o encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades e organizações sociais. Duas mesas temáticas discutiram tanto a evolução do marco regulatório quanto experiências que já estão transformando a maneira como comunidades, cidades e negócios lidam com a água. “O painel foi importante para ampliar a conexão entre instituições do terceiro setor, iniciativa privada, órgãos de governo e organizações comunitárias”, afirmou Claudinéli Moreira Ramos, presidente do Conselho de Administração da FES e mediadora da primeira mesa do evento.

Mercado de trabalho e novas carreiras

A partir dessa perspectiva, Claudinéli destacou que a transição sustentável também influencia o mercado de trabalho. “As novas profissões do futuro são um desafio que precisamos encarar com atenção. Temos funções sumindo com os avanços tecnológicos e, por outro lado, oportunidades de desenvolver trabalhos relevantes, atrelados a soluções baseadas na natureza”, disse. Ela citou atividades como reaproveitamento e reciclagem de resíduos, restauração ecológica, paisagismo e jardinagem com espécies nativas, quintais produtivos e desenvolvimento de novas técnicas e materiais construtivos sustentáveis como exemplos de áreas que devem crescer, lembrando que “tudo isso tem muito a ver com quantidade e qualidade da água.”

No campo regulatório, a primeira mesa analisou os impactos do Marco Legal do Saneamento Básico, reforçando a necessidade de colaboração entre municípios e estados para que as metas sejam alcançadas. “São desafios gigantescos. Tivemos que repensar o arcabouço regulatório e a forma de oferecer serviço para a população com o objetivo de ampliar a cobertura. A mobilização é para soluções conjuntas”, observou André Machado, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do Instituto Trata Brasil.

Ainda nessa linha, Thaís Mallmann, superintendente Regulatória e de Governança Corporativa da Abcon Sindcon, alertou para a ausência de protagonismo do saneamento nos programas de governo. “Vemos propostas para educação, saúde e meio ambiente, mas falta uma preocupação equivalente com saneamento. É preciso cobrar que os programas de governo incluam essa pauta, porque sem saneamento não há saúde nem preservação ambiental”, destacou.

Complementando a discussão, Samanta Souza, diretora executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, lembrou que a sociedade tem um papel ativo nesse processo. “Todos os planos municipais ou regionais passam por audiências e consultas públicas. É importante conscientizar as pessoas para que contribuam com sugestões que enriqueçam os projetos.”

Inovação e parcerias

Na segunda mesa, a atenção se voltou para inovação, parcerias e governança como caminhos para acelerar soluções. Lígia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken, defendeu mais transparência e acesso à informação. “Um dos meus desejos é a democratização dos dados, dar mais informação de forma palatável para todos os stakeholders. Também é importante que, do outro lado, os consumidores perguntem. Nada melhor que a curiosidade, a demanda e o questionamento do consumidor para que a organização se mova”, enfatizou.

Essa visão foi reforçada por Juan Rios, gerente de soluções climáticas da Kilimo, que defendeu a necessidade de ampliar o alcance das iniciativas. “Com a escalabilidade, será possível integrar empresas, produtores rurais e organizações públicas preocupadas com os recursos hídricos, gerando maior impacto e oportunidade”, destacou.

Por sua vez, Anderson Esteves, diretor de Recursos Hídricos do SP Águas – Agência de Águas do Estado de SP, lembrou que a saúde das bacias hidrográficas está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico. “É preciso trazer para as instituições o conceito de ‘hidrosolidariedade’. A intervenção a montante impacta toda a sociedade a jusante. Sem bacia saudável não há segurança hídrica e sem isso não existe cidade nem negócio”, pontuou.

O painel foi encerrado com um alerta de Samuel Barreto, gerente de Água da The Nature Conservancy (TNC Brasil) sobre a importância de manter os avanços já conquistados. “Um dos meus desejos seria que pudéssemos continuar progredindo em torno desse entendimento, sem fragilizar tudo o que veio na esteira da Constituição. Isso é essencial para dar clareza aos tomadores de decisão diante das mudanças climáticas”, concluiu.

Foto: Fernando Lima/Painel “Água, Saneamento e Clima”

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Centro de Estudos da Aberje lança diretrizes para comunicação com empregados em desastres climáticos https://tecnews.agenciafluence.com.br/centro-de-estudos-da-aberje-lanca-diretrizes-para-comunicacao-com-empregados-em-desastres-climaticos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=centro-de-estudos-da-aberje-lanca-diretrizes-para-comunicacao-com-empregados-em-desastres-climaticos https://tecnews.agenciafluence.com.br/centro-de-estudos-da-aberje-lanca-diretrizes-para-comunicacao-com-empregados-em-desastres-climaticos/#respond Mon, 21 Jul 2025 13:00:07 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3285 A Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, por meio do seu Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC), lançou neste mês um Resumo Executivo inédito que orienta profissionais sobre a atuação da comunicação com colaboradores em contextos de desastres climáticos. A publicação se baseia na experiência de empresas que responderam às enchentes no […]

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A Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, por meio do seu Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC), lançou neste mês um Resumo Executivo inédito que orienta profissionais sobre a atuação da comunicação com colaboradores em contextos de desastres climáticos. A publicação se baseia na experiência de empresas que responderam às enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 e sistematiza caminhos possíveis, aprendizados e boas práticas adotadas durante o período.

Com foco em apoiar os profissionais da área diante de crises de natureza ambiental, o estudo, coordenado pela Prof. Cynthia Provedel, combina dados de pesquisa com lideranças empresariais, entrevistas, benchmarking e uma curadoria de experiências reais. Embora conteúdos como este sejam normalmente reservados aos associados da Aberje, o material foi disponibilizado ao público em razão de seu caráter de interesse coletivo.

“Este material nasce da urgência em repensar o papel da comunicação organizacional frente à crise climática. Acreditamos que o profissional de comunicação, além de estratégico, precisa estar preparado emocional e tecnicamente para lidar com cenários extremos. Compartilhar esses aprendizados é parte do compromisso da Aberje com a construção de organizações mais humanas, ágeis e conscientes”, afirma Hamilton dos Santos, diretor-executivo da Aberje.

 

Estudo da Aberje mostra perfil das empresas e contexto da crise

A pesquisa foi conduzida com 18 representantes de empresas associadas à Aberje, atuantes em 14 setores distintos. O perfil dos respondentes evidencia a centralidade da comunicação nas organizações: 61% ocupam cargos de diretoria, 33% de gerência e 6% de coordenação. A maioria das empresas (72%) possui operações no Rio Grande do Sul — sendo que 77% têm sede em outro estado e filiais no RS, enquanto 23% são sediadas no estado com filiais em outras regiões do país.

“Essas organizações enfrentaram desafios imediatos relacionados à segurança de seus colaboradores, ao colapso de infraestrutura e à necessidade de respostas rápidas, mesmo diante de instabilidade elétrica, falhas de comunicação e danos estruturais severos”, afirma Cynthia Provedel, professora da Escola Aberje e responsável pela coordenação editorial da publicação.

 

Aprendizados que reposicionam a comunicação com colaboradores

 

O estudo aponta que, em situações de calamidade, a comunicação com colaboradores ganha papel ainda mais estratégico e humano. Entre os principais aprendizados estão a centralidade da preservação da vida nas mensagens iniciais, a importância de canais acessíveis e atualizados, e o protagonismo das lideranças com posturas afetivas e acolhedoras.

Também são destacadas a necessidade de decisões ágeis a partir de estruturas de governança bem definidas; a escuta ativa como ferramenta para antecipar e responder a demandas emergenciais; e a atenção aos impactos emocionais, como luto, insegurança e culpa coletiva. O uso de micronarrativas afetivas foi identificado como uma forma eficaz de fortalecer vínculos e preservar a memória institucional da crise.

A gerente de Marca e Reputação da Randoncorp e diretora do Capítulo Aberje Rio Grande do Sul, Ana Paula Rocha, reforça esse ponto a partir da experiência vivida: “A intensidade e a velocidade com que a crise avançou demandaram respostas rápidas e cautelosas. A comunicação tornou-se um exercício de sensibilidade e discernimento, direcionado a apoiar a comunidade sem desviar o foco da dor que todos estavam sentindo”.

 

Casos exemplares e boas práticas aplicadas

A publicação traz ainda exemplos de ações desenvolvidas por empresas como Japan Tobacco International (JTI), Randoncorp, Sicredi e Engaje! Comunicação Sul. Entre as boas práticas estão o mapeamento emergencial dos colaboradores, apoio financeiro e psicológico imediato, flexibilização da jornada de trabalho, campanhas internas de doação, comunicação clara sobre benefícios públicos e mobilização das lideranças para escuta e acolhimento.

Essas experiências foram marcadas pela combinação entre responsabilidade institucional e sensibilidade individual, revelando que a comunicação com colaboradores precisa estar alinhada tanto à estratégia da organização quanto à realidade concreta das pessoas afetadas.

“As mudanças climáticas já deixaram de ser uma possibilidade futura. Elas estão acontecendo agora, exigindo das empresas mais do que reação: exigem preparo, sensibilidade e ação coordenada. Este estudo é uma ferramenta concreta para que as organizações avancem nesse caminho com mais consciência e responsabilidade”, conclui Cynthia Provedel.

Foto: Aberje/Divulgação

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NDCs: COP30 aponta questões e soluções sobre metas climáticas globais https://tecnews.agenciafluence.com.br/ndcs-cop30-aponta-questoes-e-solucoes-sobre-metas-climaticas-globais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ndcs-cop30-aponta-questoes-e-solucoes-sobre-metas-climaticas-globais https://tecnews.agenciafluence.com.br/ndcs-cop30-aponta-questoes-e-solucoes-sobre-metas-climaticas-globais/#respond Tue, 03 Jun 2025 13:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3077 Com a chegada mais próxima da COP30, prevista a ocorrer em novembro em Belém, PA, descortina uma série de ações ambientais mais céleres. Na outra ponta, também desponta dúvidas em relação às metas climáticas entre os países, que, por muitas vezes, realizam suas auditorias baseadas em critérios diversos. As NDCs estão no radar dessas questões. […]

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Com a chegada mais próxima da COP30, prevista a ocorrer em novembro em Belém, PA, descortina uma série de ações ambientais mais céleres. Na outra ponta, também desponta dúvidas em relação às metas climáticas entre os países, que, por muitas vezes, realizam suas auditorias baseadas em critérios diversos. As NDCs estão no radar dessas questões.

Um exemplo são as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), situadas no Acordo de Paris, em que os signatários concordaram em apresentar metas a cada cinco anos, e na COP30 ocorrerá em um desses ciclos. Contudo, no prazo acordado para apresentação de resultados, fevereiro de 2025, 13 dos 195 signatários do Acordo de Paris apresentaram novas NDCs, ou seja, 93% não levaram nenhuma atualização, segundo o Observatório do Clima.

 

Complexidades das NDCs

 

Para Lauro Marins, Head de Soluções Digitais e Consultoria da WayCarbon, especializada em soluções para descarbonização, o tom da COP de Belém deverá ser o de menos promessas e mais ações em temas como financiamento para a ação climática e medidas de adaptação.

“O processo de definição de uma NDC não é simples. Envolve a participação de diversos atores, esforços multisetoriais e aprovação de órgãos de controle nacionais. No Brasil, que apresentou a NDC no prazo (novembro 2024), o compromisso precisou ser votado no Congresso. A meta de redução de emissões líquidas do país está entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005, ou entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente em termos absolutos”, destaca o executivo na WayCarbon.

 

Adaptação

 

Segundo especialistas, adaptação a esse contexto das NDCs, por exemplo, envolve não somente aumentar recursos financeiros, mas desenvolver projetos, novas tecnologias e formar profissionais capacitados a enxergar os territórios com uma lente climática. Nesse contexto, as Soluções Baseadas na Natureza (SBN) são apontadas como alternativas eficazes e sustentáveis.

“Restauração da vegetação em áreas degradadas, corredores ecológicos para a biodiversidade e a proteção de florestas, manguezais e recifes de corais trazem enormes benefícios para a vida no planeta. Devemos usar a própria natureza e os ecossistemas naturais para nos ajudar a reencontrar a sustentabilidade”, salienta André Ferretti, gerente de economia da biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Cássio Matos / Ag.Pará

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Direito ambiental é essencial para dispor de instrumentos contra emergências climáticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/direito-ambiental-e-essencial-para-dispor-de-instrumentos-contra-emergencias-climaticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=direito-ambiental-e-essencial-para-dispor-de-instrumentos-contra-emergencias-climaticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/direito-ambiental-e-essencial-para-dispor-de-instrumentos-contra-emergencias-climaticas/#respond Tue, 27 May 2025 13:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3043 Um levantamento do programa europeu Copernicus, divulgado pela CNN, revelou que desde agosto de 2023 a temperatura média global tem se mantido 1,5 °C ou mais acima da média do período pré-industrial (1850–1900), utilizado como referência. Ou seja, se essas projeções continuarem, cada vez mais serão complexas as estratégias para melhorar esse cenário, se desejamos um […]

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Um levantamento do programa europeu Copernicus, divulgado pela CNN, revelou que desde agosto de 2023 a temperatura média global tem se mantido 1,5 °C ou mais acima da média do período pré-industrial (1850–1900), utilizado como referência. Ou seja, se essas projeções continuarem, cada vez mais serão complexas as estratégias para melhorar esse cenário, se desejamos um futuro mais sustentável.  Eis o papel do Direito Ambiental no enfrentamento da crise climática e foi tema de um debate ocorrido no Centro Universitário de Brasília (CEUB), com as especialistas Moara Silva Vaz de Lima e Márcia Dieguez Leuzinger, que ressaltaram a importância das análises e mensurações, como as do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), grupo ligado à ONU que reúne as principais pesquisas científicas sobre o tema.

“As mulheres, as pessoas negras, as populações indígenas e periféricas sentem primeiro e com mais força os efeitos da crise ambiental. É por isso que essa também é uma pauta de justiça social”, frisou Moara em sua apresentação.

Márcia destacou o papel de profissionais da área para atuar nas diversas frentes do Direito Ambiental, como advocacia, consultorias, ONGs, concursos públicos e órgãos de fiscalização. “As empresas poluidoras contam com equipes jurídicas poderosas e quando o dano é difuso, como no caso de um rio contaminado ou de um ecossistema destruído, a reparação é ainda mais difícil. Mas isso só reforça a importância de formar profissionais preparados para lidar com esses desafios”, salientou.

Direito ambiental e a proteção jurídica

Vale destacar que o país conta com um arcabouço de proteção jurídica ambiental robusto, que além de reparar integralmente o dano, previne novos, por meio de medidas pedagógicas e sanções.

Para Jesualdo Almeida Junior, sócio no escritórioJesualdo Almeida Junior Advogados Associados, em artigo ao Migalhas, o Supremo Tribunal Federal (STJ)tem instrumentos para valorizar o caráter preventivo e reparatório da responsabilidade civil ambiental:“E reconhece a natureza punitivo-pedagógica das sanções aplicadas. Destaca-se também o fortalecimento do dano moral coletivo como instrumento de reparação do desequilíbrio ambiental, conferindo maior amplitude à proteção jurisdicional, conclui.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik – jcomp

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COP30 aposta na tecnologia a favor da transformação sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-aposta-na-tecnologia-a-favor-da-transformacao-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-aposta-na-tecnologia-a-favor-da-transformacao-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-aposta-na-tecnologia-a-favor-da-transformacao-sustentavel/#respond Mon, 12 May 2025 13:00:53 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2965 Podemos afirmar que as inovações tecnológicas são um caminho sem volta. Na outra ponta, os desafios para que suas aplicabilidades sejam mais sustentáveis estão na mesa de entidades, empresas, organizações e na agenda global, especialmente em ano de COP30, a ocorrer em novembro em Belém, PA. Nesse cenário, a transformação sustentável para combater as mudanças […]

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Podemos afirmar que as inovações tecnológicas são um caminho sem volta. Na outra ponta, os desafios para que suas aplicabilidades sejam mais sustentáveis estão na mesa de entidades, empresas, organizações e na agenda global, especialmente em ano de COP30, a ocorrer em novembro em Belém, PA. Nesse cenário, a transformação sustentável para combater as mudanças climáticas ganha aliados com a qualidade de dados e ferramentas digitais.

O embaixador André Aranha Corrêa do Lago, presidente designado da Conferência, publicou recentemente uma carta aberta, em que convoca os países a se juntarem ao mutirão comandado pelo Brasil, depositando a esperança na “integração entre transição digital e transformação climática, promovendo um movimento que utilize a tecnologia para acelerar mudanças”.

E o assunto é pertinente: segundo pesquisa da Amcham Brasil com a consultoria Humanizadas, e divulgada pela EXAME, 60% dos líderes empresariais apostam na Inteligência Artificial como vetor de transformação de negócios neste ano. Já no que se refere ao conceito ESG, aparecem como prioridade estratégica para 51% dos entrevistados.

Para Vinicius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, empresa especializada em soluções digitais, além do eixo ambiental, a conferência reforça as ações do setor privado sobre esse tema. “Há uma oportunidade de o Brasil se posicionar como referência em inovação verde.As empresas que conseguirem alinhar tecnologia e impacto socioambiental devem ganhar vantagem competitiva global”, endossa o gestor.

 

Transformação com qualidade de dados

 

Mesmo com acesso hoje tão facilitado em dispositivos móveis, aplicativos, e variedades de sistemas para monitoramento das condições ambientais, sabemos que a emergência climática atinge profundamente as pessoas, por conta de inúmeros impactos, como enchentes, queimadas e outras demandas. Para João Santos, especialista de soluções do SiDi Instituto de Tecnologia, a tecnologia surge como uma ferramenta poderosa de transformação, desde que sejam respeitadas as etapas necessárias.

“É preciso conhecer a fundo as características de cada localidade e monitorar as mudanças ao longo do tempo, com séries históricas. O problema é que os dados se depreciam ao longo do tempo e, muitas empresas, embora coletem informações, não as segmentam adequadamente. Essa falta de qualidade nos dados representa um obstáculo significativo para o uso efetivo de soluções no combate às mudanças climáticas”, frisa o especialista.

Santos acrescenta que ferramentas como IA e sensoriamento das cidades, são cruciais. “O poder público tem suas limitações, mas com a colaboração de institutos de pesquisa e desenvolvimento e iniciativa privada, o caminho se torna promissor. Com o conhecimento adequado, as decisões são mais inteligentes e eficazes”, salienta.

 

AmazonFACE

 

Criado em 2015 e desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com instituições brasileiras e do Reino Unido, o AmazonFACE é o considerado o principal projeto de cooperação científica entre os dois países na área climática.

A ministra da pasta, Luciana Santos, anunciou em abril que o projeto será inaugurado antes da COP30 e os testes de engenharia e científicos estão previstos para começar no segundo semestre de 2025. O programa é coordenado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade Estadual de Campinas, SP, (Unicamp) e do Met Office (Instituto Meteorológico do Reino Unido).

Em seu escopo, utiliza a tecnologia FACE (Free-Air CO₂ Enrichment), que eleva a concentração de dióxido de carbono ao ar livre, em condições naturais. “Com isso, os cientistas conseguem observar, por exemplo, se as plantas crescem mais rapidamente, como muda a fotossíntese, a produção de frutos, flores e sementes, e como se comportam as interações entre as espécies”, informa comunicado do MCTI.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: divulgação

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Descarbonização da indústria é essencial no combate às mudanças climáticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/descarbonizacao-da-industria-e-essencial-no-combate-as-mudancas-climaticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=descarbonizacao-da-industria-e-essencial-no-combate-as-mudancas-climaticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/descarbonizacao-da-industria-e-essencial-no-combate-as-mudancas-climaticas/#respond Mon, 28 Apr 2025 21:00:51 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2894 Um novo marco na conscientização nacional sobre a crise climática está em tramitação no Senado: o Dia Nacional para a Ação Climática, que poderá ser celebrado anualmente em 27 de abril, caso o Projeto de Lei 2.215/2024, seja aprovado. A proposta prevê iniciativas educativas nas escolas voltadas à conscientização sobre prevenção, mitigação e resposta a […]

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Um novo marco na conscientização nacional sobre a crise climática está em tramitação no Senado: o Dia Nacional para a Ação Climática, que poderá ser celebrado anualmente em 27 de abril, caso o Projeto de Lei 2.215/2024, seja aprovado. A proposta prevê iniciativas educativas nas escolas voltadas à conscientização sobre prevenção, mitigação e resposta a eventos climáticos extremos. Entre as estratégias fundamentais para enfrentar os impactos das mudanças climáticas está a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e a descarbonização da indústria surge como uma das principais aliadas no combate ao aquecimento global. Em 2025, o Brasil se posiciona no centro do debate global sobre mudanças climáticas e redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), evidenciando a urgência de iniciativas concretas para mitigar os impactos ambientais.

As emissões de gases de efeito estufa (GEE) figuram entre os principais vetores do agravamento das mudanças climáticas em escala global. De acordo com dados do Climate Watch, em 2022 o Brasil ocupou a sexta posição no ranking dos maiores emissores de GEE do mundo. O setor industrial foi responsável por 154 milhões de toneladas de CO2 emitidos em 2023, segundo dados do Observatório do Clima de 2023 e do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Deste montante, a energia térmica foi responsável por, pelo menos, metade das emissões totais do setor, segundo levantamento dos mesmos estudos.

 

Combate às mudanças climáticas

 

O cenário internacional também é preocupante. O mais recente relatório do Global Carbon Budget, apresentado durante a COP29, estima que as emissões globais de CO₂ devem alcançar 41,6 bilhões de toneladas em 2024 – um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. A queima de combustíveis fósseis permanece sendo apontada como a principal responsável, respondendo por cerca de 90% das emissões.

Nesse contexto, a transição da matriz energética industrial para fontes renováveis desponta como uma estratégia essencial. A substituição da energia térmica fóssil por alternativas sustentáveis, como a biomassa, representa uma solução eficaz para a redução das emissões.  No Brasil, a ComBio se destaca como a principal empresa de fornecimento de energia térmica renovável. Na prática, a Combio constrói, dentro da fábrica do cliente, um novo sistema de produção de vapor, substituindo a queima de combustíveis fósseis, por renováveis. Desde o início de sua operação, a empresa já evitou mais de 3,4 milhões de toneladas de CO2, e atualmente, evita que mais de 665 mil toneladas sejam liberadas por ano na atmosfera, o que equivale a 17 dias de emissões de CO2 de toda a cidade de São Paulo.

“Falar sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa é fundamental no enfrentamento das mudanças climáticas. A indústria possui um grande potencial para a transição da sua matriz energética, e a biomassa, amplamente disponível em todo o território nacional, deve ser considerada como uma solução estratégica”, afirma Camilla Albani, Diretora de Sustentabilidade, Gente, Gestão e Comunicação da ComBio.

Além de contribuir para o combate à crise climática, a adoção de fontes renováveis também prepara o setor industrial para atender às exigências do futuro. Aprovada em 11 de dezembro de 2024, a Lei nº 15.042 criou o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) com a finalidade de controlar, monitorar e reduzir emissões de carbono no Brasil. A transição para energias limpas é, portanto, não apenas uma ação ambientalmente responsável, mas também um diferencial competitivo para a indústria brasileira.

Foto: ComBio/Divulgação

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Migração por conta da emergência climática é tema de exposição em São Paulo https://tecnews.agenciafluence.com.br/migracao-por-conta-da-emergencia-climatica-e-tema-de-exposicao-em-sao-paulo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=migracao-por-conta-da-emergencia-climatica-e-tema-de-exposicao-em-sao-paulo https://tecnews.agenciafluence.com.br/migracao-por-conta-da-emergencia-climatica-e-tema-de-exposicao-em-sao-paulo/#respond Fri, 25 Apr 2025 17:00:40 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2876 “Mova-se! Clima e deslocamentos”. Este é o tema da exposição temporária promovida pelo Museu da Imigração (MI), SP, com curadoria de parceiros e a correalização com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como tema central a migração por conta da emergência climática enfrentada por populações inteiras no mundo. Divididos em três módulos (Tempo […]

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“Mova-se! Clima e deslocamentos”. Este é o tema da exposição temporária promovida pelo Museu da Imigração (MI), SP, com curadoria de parceiros e a correalização com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como tema central a migração por conta da emergência climática enfrentada por populações inteiras no mundo.

Divididos em três módulos (Tempo de Saber, Tempo de Agir e Tempo de Sentir), os visitantes podem ter contato com depoimentos em vídeo, instalações interativas, conteúdos em realidade virtual, dados de observatórios e instituições, fotografias, bordados e objetos, inclusive com um abrigo feito em painéis de polipropileno, utilizado pela agência da ONU para refugiados (ACNUR).

“Além do panorama atual e das perspectivas do futuro, a exposição contextualiza o papel da Hospedaria de Imigrantes do Brás – prédio que abriga hoje o MI – em histórias sobre acolhimento por consequências de questões ambientais, como a Grande Seca, no século XIX, que expulsou milhares de cearenses para outras partes do país, e as enchentes em São Paulo da década de 1920”, informa comunicado do museu.

Além da exposição, que se iniciou em abril de 2024 e está em cartaz até julho deste ano, o museu preparou um curso gratuito online e uma série de conteúdos sobre o tema, especialmente o papel da mulher nessa questão, já que representa 80% das pessoas que se veem obrigadas a deixar seus lares por conta da crise climática.

 

Estado crítico para migração

 

Os números assustam: de acordo com a OIM, Agência da ONU para as Migrações, ao longo da última década, o número de pessoas que precisaram se deslocar das regiões onde viviam mais que dobrou, passando de 33 milhões para 71 milhões.

“Novos deslocamentos foram impulsionados principalmente por desastres relacionados ao clima, responsáveis por 53% dos 60,9 milhões de novos deslocamentos internos registrados em 2022. Esse é o maior número anual em uma década, e apenas em 2023 houve um aumento de 41% em relação à média”, alerta Ugochi Daniels, diretora-geral adjunta da OIM.

Atualmente, metade de todos os países abriga pessoas deslocadas internas, especialmente as atingidas por desastres como incêndios e enchentes, informa a agência.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Keli Vasconcelos

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Estudo da Febrace revela o compromisso dos jovens com o futuro climático https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-da-febrace-revela-o-compromisso-dos-jovens-com-o-futuro-climatico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-da-febrace-revela-o-compromisso-dos-jovens-com-o-futuro-climatico https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-da-febrace-revela-o-compromisso-dos-jovens-com-o-futuro-climatico/#respond Thu, 17 Apr 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2829 Durante a 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica (Poli) da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), em São Paulo, a maioria dos projetos apresentados pelos estudantes tiveram como propósito a questão climática. A iniciativa proporcionou um estudo com os jovens e revelou compromisso […]

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Durante a 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica (Poli) da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), em São Paulo, a maioria dos projetos apresentados pelos estudantes tiveram como propósito a questão climática. A iniciativa proporcionou um estudo com os jovens e revelou compromisso com o futuro climático.

Isso reforça a importância do estudo e da ciência como papel preponderante para os desafios do clima, despertando vocações e estimulando a criação de soluções inovadoras para problemas reais. “O compromisso dos jovens cientistas com questões climáticas demonstra a relevância da Febrace como plataforma de educação e inovação. Ao trazer projetos que propõem soluções concretas para desafios ambientais, a feira reforça seu papel na formação de futuros cientistas e engenheiros comprometidos com um mundo mais sustentável”, salienta a professora Roseli de Deus Lopes, da Poli, coordenadora do evento.

 

Estudo inédito

 

Também iniciativas de empresas consolidadas despontam em parcerias para fomentar estudos sobre descarbonização. O grupo tecnológico Wärtsilä, presente em mais de 70 países, firmou parceria com a empresa brasileira Energética Suape II S.A., controlada majoritariamente pelo Grupo Econômico 4M, para realizar um teste inédito de geração de energia limpa, que utilizará etanol para gerar energia elétrica limpa, cujos experimentos estão previstos a ocorrer em Recife, PE.

Especializada em motores, a companhia finlandesa oferece motores, conjuntos geradores, tecnologia de pós-tratamento de emissões e sistemas auxiliares. No acordo, realizará até 4 mil horas de testes com o modelo Wärtsilä 32M ao longo de dois anos, a partir de abril de 2026. “O etanol também pode ter um papel importante na descarbonização do setor elétrico, já que está amplamente disponível, é de fácil transporte global e representa uma solução verdadeiramente escalável e acessível”, afirma Anders Lindberg, presidente da Wärtsilä Energy.

“O Brasil é líder mundial na produção de etanol, mas até agora seu potencial na geração de eletricidade tem sido subestimado e o projeto pretende mudar isso por meio de milhares de horas de testes, que esperamos que demonstrem o papel que o etanol pode ter no futuro sistema elétrico do país”, destaca José Faustino Cândido, diretor de Tecnologia da Energética Suape II S.A.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Mudanças climáticas impactam na saúde mental de jovens e trabalhadores. Veja como enfrentar esse desafio https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-impactam-na-saude-mental-de-jovens-e-trabalhadores-veja-como-enfrentar-esse-desafio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-impactam-na-saude-mental-de-jovens-e-trabalhadores-veja-como-enfrentar-esse-desafio https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-impactam-na-saude-mental-de-jovens-e-trabalhadores-veja-como-enfrentar-esse-desafio/#respond Wed, 16 Apr 2025 13:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2834 Com a COP30 marcada para acontecer em Belém, no Pará, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2025, o Brasil enfrenta a urgência de ações claras para mitigar os impactos do aquecimento global, incluindo investimentos em alternativas sustentáveis e a cessação do uso de combustíveis fósseis. Em 2024, o país registrou eventos extremos, […]

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Com a COP30 marcada para acontecer em Belém, no Pará, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2025, o Brasil enfrenta a urgência de ações claras para mitigar os impactos do aquecimento global, incluindo investimentos em alternativas sustentáveis e a cessação do uso de combustíveis fósseis. Em 2024, o país registrou eventos extremos, como a maior enchente da história no Rio Grande do Sul, que afetou 2,4 milhões de pessoas, e incêndios florestais que destruíram 30,86 milhões de hectares.  Os desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos, impactando não só a infraestrutura, mas também a saúde emocional da população.

“As mudanças climáticas afetam a saúde mental, gerando estresse e uma crescente sensação de insegurança”, afirma Erica Siu, CEO da Caliandra Saúde Mental.

 

Como o calor extremo afeta a saúde o o bem-estar emocional?

 

A especialista destaca que a sensação de impotência diante das catástrofes naturais e extremos climáticos  atinge fortemente jovens e trabalhadores. “Nos ambientes de trabalho, por exemplo, o calor extremo pode reduzir a produtividade, aumentar os níveis de irritabilidade e prejudicar a capacidade de concentração dos colaboradores. A combinação de estresse térmico e a pressão por resultados pode  agravar problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão”, alerta.

Para os jovens, o calor excessivo tem impactos significativos na qualidade do sono e no aumento da ansiedade, fatores que dificultam o rendimento acadêmico e social. Erica enfatiza que eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, geram uma sensação constante de insegurança, afetando especialmente as novas gerações. “Os jovens estão cada vez mais conscientes dos desafios ambientais, com acesso a muitas informações, e podem desenvolver eco ansiedade, um estado de preocupação intensa com o futuro do planeta”, pontua.

 

Estratégias para enfrentar o problema

 

Para lidar com a questão, é essencial que as autoridades públicas, as empresas e as instituições de ensino adotem medidas eficazes para minimizar os efeitos na saúde da população.

“Além de proporcionar ambientes físicos mais confortáveis, com espaços climatizados e ventilados, é fundamental que as organizações implementem programas e estabeleçam estratégias de apoio psicológico. Oferecer suporte emocional e informações sobre como lidar com o estresse térmico pode fazer toda a diferença”, destaca.

Como minimizar os impactos?

  • Mantenha-se hidratado e em locais frescos sempre que possível;
  • Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda e mindfulness;
  • Estabelecer rotinas de sono para minimizar os efeitos da insônia;
  • Buscar apoio emocional e profissional caso os sintomas afetem a qualidade de vida.

A especialista reforça a importância de campanhas educativas sobre os efeitos psicológicos das mudanças climáticas, além de investimentos em soluções sustentáveis para mitigar os impactos do aquecimento global.

“Proteger a saúde mental deve ser uma responsabilidade coletiva. O aumento das ondas de calor exige soluções práticas e sustentáveis, garantindo a qualidade de vida da população a longo prazo”, conclui.

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