Do mesmo modo que é comum optar por uma conta digital em substituição do tradicional papel, as empresas também estão automatizando as famosas Ordens de Serviço (OS), importantes para detalhar todas as tarefas de manutenção,sendo documentadas, rastreadas e concluídas de forma clara e eficaz.
Para Gabriel Pavão, co-founder e head of partnerships da startup Fracttal Brasil, a OS não é apenas uma formalidade burocrática, mas sim uma ferramenta estratégica, bem como a digitalização de tal documento reduz drasticamente o uso de papel e os custos associados ao armazenamento físico, contribuindo para uma agenda ESG proativa.
Automação de ordens de serviços
“É certo a automação das OS, sendo integrada com outras tecnologias emergentes, como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA). Com suas inúmeras vantagens, os recursos tecnológicos potencializam uma gestão mais eficiente, sustentável e segura, e, portanto, são essenciais para que as indústrias se mantenham competitivas no mercado. Com isso, as empresas não apenas otimizam seus processos internos, mas também contribuem para um futuro mais sustentável e inovador”, frisa o profissional.
Eficiência na gestão das OS
Um exemplo vem das empresas FiBrasil, especializada em rede de internet FTTH (Fibertothe Home) neutra, e Minsait, pertencente à consultoria espanhola Indra. A parceria entre elas no desenvolvimento de uma operação de gestão de OS resultou na diminuição do tempo médio de atendimento aos clientes da FiBrasil.
O projeto incluiu automação das OS, o que inclui eficiência nos processos de venda, instalação e faturamento.”Graças à gestão eficiente implementada, foi possível reduzir em mais de 90% a média diária de ocorrências registradas envolvendo erros de configuração de redes, cadastros em inventários e ativação de serviços”, comenta Marcos Alves, Senior Account Executive da Minsait no Brasil, ao TI Inside.
“Além de permitir o acompanhamento em tempo real da operação e do atendimento às ocorrências de falhas, OS em espera e quebras de venda, a ferramenta também facilitou a interpretação dos dados gerados”, finaliza Alessandro Gentil, diretor de TI da FiBrasil.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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