Focada na gestão de investimento social de grandes corporações, a social tech Simbi lançou recentemente a ferramenta Mapa de Demanda Social. Por meio da plataforma, a empresa pretende reunir dados de qualidade para que suas contratantes possam ter uma visão mais holística do panorama social local e invistam com mais precisão.
Àquelas que fazem uso da Lei Rouanet e de outras leis de incentivo, por exemplo, podem por meio do Mapa tornar os investimentos sociais privados mais assertivos, direcionando os aportes para projetos e regiões que dialoguem com o cumprimento das metas da Agenda 2030. O sistema também engloba o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e análise dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Investimentos mais assertivos
De acordo com informações, a plataforma está ligada a quatro eixos, sendo 1) reavaliar as diretrizes atuais de investimento social (por exemplo, dados como região de direcionamento dos recursos, causas apoiadas e perfil do público beneficiado); 2) compreensão das melhores práticas de mercado para potencializar os resultados (como ampliar a eficiência dos seus investimentos); 3) ouvir as comunidades locais para alavancar o resultado (incorporando as populações locais no processo); e 4) buscar apoio de especialistas em investimentos sociais (profissionais que possam oferecer insights para que a empresa direcione a verba para obter mais resultado e maior alinhamento com os próprios valores).
Presente no mercado desde 2017, a Simbi desenvolveu ainda uma auditora que realiza pesquisas (duediligence) em três níveis (conceitual, documental e de execução) de cada projeto.
“Também criamos um módulo de triagem, no qual é possível centralizar todo o fluxo de escolha do projeto a ser investido, permitindo a segmentação por categorias, a aplicação de um scorecard com políticas e critérios específicos da empresa, e a centralização das informações do projeto. Esse processo estruturado e sistematizado garante a conformidade em auditorias internas e reduz qualquer risco de falhas”, afirma Tadeu Silva,cofundador e CTO (Chief Technology Officer) da social tech.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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