Sustentabilidade

Mercado de logística de cargas oferece soluções ambientalmente responsáveis

Mercado de logística de cargas oferece soluções ambientalmente responsáveis - Fitec Tec News

Um levantamento da consultoria Mordor Intelligence atesta que o mercado brasileiro de transporte rodoviário de cargas deverá atingir US$ 54,20 bilhões até 2029, o que demanda não apenas veículos potentes e profissionais preparados, mas também soluções ambientalmente responsáveis.

 

Logística de cargas

 

Na logística de cargas, a eletromobilidade é um dos meios para auxiliar nessa transformação sustentável, a exemplo da transportadora Revo, com frota 100% elétrica e atuante na região da Serra Gaúcha. As vans foram desenvolvidas pela Arrow Mobility, empresa de Caxias do Sul, RS, que contam com autonomia de até 200 km por carga, e cada uma evita a emissão de até 2 toneladas de CO₂ por ano, enquanto veículos a combustão emitem, em média, 150g de CO₂ por quilômetro rodado, segundo dados da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME).

Além de garantir eficiência e segurança nas coletas e entregas programadas, a frota elétrica permite que as empresas atendam às crescentes demandas dos relatórios ESG, alinhando sustentabilidade e inovação, salienta Pollyan Borba, head de operações da transportadora: “Apostamos na frota 100% elétrica, que proporciona entregas mais silenciosas e sustentáveis. É uma logística corporativa moderna e eficiente, pensada aos clientes que valorizam práticas responsáveis”, comenta.

Setor alimentício

A Seara, indústria do setor alimentício do grupo JBS, conta com uma frota elétrica de quatro caminhões no centro de distribuição na cidade Itajaí, SC, sendo o primeiro a receber esse tipo de veículo, em 2021.

Ao todo, o grupo tem 221 caminhões elétricos refrigerados rodando pelo Brasil, evitando a emissão de mais de 227 toneladas mensais de carbono. “Nosso objetivo é produzir produtos de qualidade e fazer uma entrega sustentável, sem poluição na atmosfera e também sonora. Um caminhão a diesel emite 30 toneladas de CO₂ por ano, já um elétrico é zero”, explica Ricardo Bergonsi, gerente regional Sul de Logística, ao ND+.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação –Revo

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