Princípios ESG

Movimento ESG enfrenta fakenews e incertezas de mercado com inovações econômicas e pesquisa

Movimento ESG enfrenta fakenews e incertezas de mercado com inovações econômicas e pesquisa - Fitec Tec News

Em um mundo que enfrenta imensos desafios como o recente tarifaço, por parte dos EUA, no âmbito econômico, e as chamadas fakenews no quesito comunicação, o movimento ESG encara o cenário com pesquisa, inovação e desenvolvimento, a exemplo da Green Impact Exchange (GIX), primeira bolsa de valores com foco em sustentabilidade por lá, após aprovação da agência reguladora, a Securities and Exchange Commission (SEC).

Segundo o site O Acionista, a GIX está prevista a operar em 2026 com foco em investidores, companhias e negócios de impacto alinhados ao ESG, a fim de ganhar resiliência na gestão de cadeias de valores frente aos riscos climáticos, atendendo às demandas globais por tecnologias verdes. “Luxemburgo foi a sede da primeira bolsa de valores em finanças sustentáveis do planeta, lançada em 2016. Desde então, a Luxembourg Green Exchange (LGX) já emitiu 1,2 trilhão de euros em títulos financeiros sustentáveis, ou R$ 6,6 trilhões”, informa a matéria.

Fundada em 2022 por Daniel Labovitz e Charles Dolan, que já atuaram na Bolsa de Valores de Nova York, eles estão otimistas com as operações da GIX. “Risco climático é risco empresarial. Simples assim. Investidores e empresas americanas continuam buscando a sustentabilidade porque faz sentido financeiro e competitivo”, frisa Dolan, em comunicado replicado pelo Capital Reset.

Combate às fakenews

Não é novidade que a desinformação, também chamada de fakenews, além de confundir e prejudicar qualquer um, também pode ser um risco às economias, e, consequentemente, a toda uma população. É o que endossa o novo levantamento da ONG Center for Countering Digital Hate (Centro de Combate ao Ódio Digital – CCDH), ao analisar as quatro principais plataformas de redes sociais (X, YouTube, Facebook e Instagram) sobre eventos climáticos extremos.

O estudo destaca que essas mídias acabam por lucrar com informações falsas, “levando a riscos crescentes para a segurança pública, impedindo a resposta a emergências e corroendo a confiança pública nos esforços de socorro em desastres”, alerta o comunicado.

Os dados foram coletados entre abril de 2023 e abril de 2025, constatando uma média de 300 postagens falsas ou enganosas sobre o tema “clima extremo”, com 221 milhões de visualizações.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *