Sustentabilidade

Reconhecimento em prol da pegada ambiental estimula mais ações pelo país

Ser reconhecido por trabalhar em prol da sustentabilidade não apenas tem como objetivo celebrar, mas impulsionar a promoção de mais ações, atividades e propósitos, o que inclui até mesmo a forma de agraciar as melhores propostas, ou seja, a pegada consciente, sem agredir o meio ambiente.

Em Minas Gerais, a Aperam BioEnergia, especializada na produção de carvão vegetal e na gestão sustentável de florestas de eucalipto, recebeu a Medalha de Mérito Ambiental, honraria que reconhece a atuação em preservar e recuperar o meio ambiente no estado, concedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

Pegada consciente

Até medalha recebida tem pegada consciente: foi produzida em aço inoxidável (Aço Verde Aperam) com 100% de carvão vegetal proveniente das florestas renováveis de eucalipto cultivadas no Vale do Jequitinhonha.“É uma honra e também uma grande responsabilidade, pois reforça que estamos no caminho certo ao conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental. No Vale do Jequitinhonha, geramos emprego, renda e oportunidades à população, sem abrir mão do compromisso com a sustentabilidade e com o futuro das próximas gerações”, destaca Ézio Santos, diretor de Operações da empresa.

Já o 22º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cerimônia ocorrida no Recife, PE, agraciou Tiago de Melo Meza, do curso de Administração do Centro de Estudos Superiores de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas (Cest/UEA), na categoria Bolsista de Iniciação Científica, pela área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.

Seu estudo investiga os desafios de comunidades que atuam na pesca do pirarucu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, interior do Amazonas, como a comercialização do pescado, dependência de atravessadores, venda ilegal e dificuldades de acesso à formalização, o que compromete a sustentabilidade do manejo.

“É gratificante ver um trabalho que nasce do contexto amazônico e dialoga com saberes das nossas comunidades sendo valorizado em nível nacional. Como jovem do interior do Amazonas, esse prêmio tem um significado que vai além da vida acadêmica, representa também uma conquista pessoal e coletiva”, celebra o estudante.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação –Aperam

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