Energia

Inversores estão no rol de soluções para economia de energia industrial

Inversores estão no rol de soluções para economia de energia industrial - Fitec Tec News

As indústrias estão investindo em tecnologia e capacitação para não apenas lucrar, mas buscar soluções mais sustentáveis em suas operações. Automação, digitalização e eficiência energética estão no rol dessas estratégias. Um aliado é o uso de inversores de frequência, que controlam com precisão a velocidade de motores elétricos de corrente alternada.

Para Fábio Amaral, engenheiro eletricista, sócio e diretor da Engerey Painéis Elétricos, os modelosAltivar Process Modular (APM) controlam a velocidade de motores elétricos trifásicos, ajustando frequência e tensão fornecidas ao motor para dominar sua velocidade e potência consumida, sendo uma ferramenta ideal para a integração com a Internet das Coisas (IoT) na análise de dados de forma constante desses parâmetros.

“O APM é mais do que um simples controlador de velocidade para motores de alto desempenho. Com potência que pode chegar a 1.000 kW, o dispositivo atende a diversos setores industriais e sua versatilidade é inquestionável. Também possibilita maior eficiência operacional, reduzindo desperdícios e maximizando resultados, e,sem dúvida, é indispensável para empresas que desejam se manter competitivas e preparadas para os desafios da Indústria 4.0”, comenta o especialista.

Inversores: no chão da fábrica

A indústria está no caminho: dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), atestam que, em média, o segmento de papel e celulose registrou quedas anuais de 3% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) entre 2010 e 2022, a despeito da produção de papel e papelão ter aumentado drasticamente no mesmo período.

Já na Europa, de acordo com a Confederação Europeia de Empresas de Papel e Celulose, entre 1990 e 2023, as emissões por tonelada desse material fabricado recuaram 55%, com ampliação do uso de biomassa na geração de energia.A substituição de motores elétricos por modelos de menor consumo e associados a inversores de frequência para ajustar o torque e o consumo de energia é um dos modos que as companhias estão utilizando nessa jornada ambientalmente resiliente.

“Um exemplo é da chinesa UPM, que conseguiu reduzir o consumo de energia em 20% com a troca dos motores por modelos de magneto permanente e com a otimização do sistema de inversores. Em um único rebobinador da máquina de papel, a troca do inversor de frequência resultou na redução mensal de 5% do consumo de energia”, arremata Alexandre Dias, gerente de negócios para Indústrias de Processos da ABB, empresa de automação industrial.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Engerey

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