Energia

Segmento de energias renováveis se alinha em ações de impacto social

Segmento de energias renováveis se alinha em ações de impacto social - Fitec Tec News

Uma pesquisa divulgada pela CNN, com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que fontes renováveis de energia (usinas eólicas, parques fotovoltaicos, painéis solares, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, ou PCHs) vão representar 51% da capacidade instalada no país, mostrando impacto social positivo na sociedade.

Nesse cenário promissor, empresas do segmento também se empenham a favor de ações com foco na sustentabilidade e impacto social. Uma delas é a Atiaia Renováveis, especialista em geração e comercialização de energia renovável do Grupo Cornélio Brennand, que em junho assinou a adesão ao programa Juntos pelo Araguaia, iniciativa do Governo de Goiás, conduzida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Lançado em 2019, o programa promove a recuperação da vegetação nativa, aliada à adoção de práticas sustentáveis de uso do solo, conservação da água e ações de educação ambiental, contemplando 16 municípios goianos (Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Iporá, Ivolândia, Mineiros, Montes Claros, Palestina de Goiás, Piranhas, Portelândia e Santa Rita do Araguaia).

No estado, a companhia desenvolve dois projetos em energia renovável: a Usina Hidrelétrica (UHE) Estrela e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Taboca, respectivamente com 48,4 MW e 29,8 MW de capacidade instalada.“Acreditamos que o desenvolvimento só é sustentável quando respeita os ciclos da natureza e contribui para a preservação dos nossos biomas”, afirma Rodrigo Assunção, presidente da Atiaia Renováveis.

 

Impacto positivo

 

Outra ação que leva luz e impacto positivo vem do Pará. Trata-se da Biolume, criada na Universidade Federal do estado (UFPA), em que estudantes da instituição desenvolveram um modelo de poste híbrido capaz de fornecer iluminação pública de forma limpa e acessível a regiões remotas.

O sistema é simples: feitos de canos de PVC e luminárias alimentadas por energia solar, os postes captam energia durante o dia e fornecem iluminação à noite. De acordo com a instituição, ao site DOL, em breve, a alimentação dos itens também se dará por meio de biodiesel produzido a partir de óleo de cozinha reciclado.

“Temos muitos relatos de moradores que antes não conseguiam circular à noite por falta de luz. Hoje, com os postes iluminando as vias, podem andar com mais segurança e realizar suas atividades desde o amanhecer”, conta Evelyn Mesquita, presidente do Time Enactus UFPA, que conduz a ação.

Atualmente, mais de 50 postes estão instalados em comunidades como Arapiranga, na Ilha das Onças, em Barcarena, Baixo Itacuruçá, em Abaetetuba, e Itacoã-Miri, em Acará, todas cidades localizadas no Pará.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:Freepik

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