Sustentabilidade

Programa Despoluir: aeroportos entram na rota da redução de poluentes veiculares

Programa Despoluir aeroportos entram na rota da redução de poluentes veiculares - Fitec Tec News

Já falamos aqui do Despolir, considerado o maior programa ambiental da iniciativa privada do país, que tem em seu escopo a redução da emissão de poluentes mediante a regularização ambiental de veículos movidos a diesel. Pois essa ação está presente em uma área que muitas vezes não pensamos: a de veículos em solo presentes em aeroportos, como o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU Airport).

Graças a uma parceria ente a Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) e a Fetcesp (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo) foi realizada recentemente uma avaliação da quantidade de poluentes emitidos por caminhões, ônibus, tratores e demais equipamentos das empresas de serviços de solo de empresas que atuam no local, sem custos às mesmas.

Segundo a associação, contudo, os resultados são confidenciais, enviados individualmente a cada empresa e acompanhados pela Federação.“É uma iniciativa que existe há bastante tempo, mas é inédita no setor aeronáutico. Acredito que é de grande importância conhecer os níveis de poluentes das empresas de serviço de solo e, a partir deles, fazer ajustes e melhorias para colaborar com a preservação do meio ambiente”, afirma Ricardo Aparecido Miguel, diretor-presidente da Abesata, ressaltando que essa ação fomenta a busca pela eletrificação de frotas, obtenção de financiamento e discussões sobre segurança jurídica dos contratos entre empresas em solo e companhias aéreas.

Gestão de resíduos nos aeroportos

Também recorrentemente noticiamos as iniciativas em aeroportos a favor do meio ambiente. Uma delas é a da BH Airport, MG, que fez um balanço de suas atividades em gestão de resíduos: nos primeiros quatro meses de 2025, 746 toneladas de lixo foram desviadas do aterro sanitário, por meio da reciclagem, compostagem, incineração e coprocessamento, 30% maior que o mesmo período do ano passado.

“Durante 2024 foram mais de 1,4 mil toneladas de resíduos desviados. Além de evitar impactos ambientais como a poluição do solo, dos lençóis freáticos e a emissão de gases poluentes, essas práticas também geram emprego e renda, impulsionando a economia circular”, salienta Emerson Chaves, gestor de Engenharia e Manutenção do terminal.

A empresa é parceira de cooperativas, como a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lagoa Santa (Ascamare), responsável pela triagem e destinação de resíduos recicláveis. Em 2024, o marco foi de 3,75 mil toneladas de resíduos coletados, beneficiando 22 associados da cooperativa, informa matéria do Voe News.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: GRU/Divulgação

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