Sustentabilidade

Taxonomia Verde navega pelas decisões sustentáveis no mundo corporativo

Taxonomia Verde navega pelas decisões sustentáveis no mundo corporativo - Fitec Tec News

Treinar equipes ou educação ambiental? Trocar maquinários por menos poluentes ou aderir aos créditos de carbono? Contratar uma consultoria externa ou empregar um profissional que internamente fará os relatórios de sustentabilidade? Essas questões que povoam a cabeça dos C-levels das empresas andam permeando em uma palavra: a taxonomia verde.

Literalmente, Taxonomia Verde significa classificar quais opções de investimento são sustentáveis e que valham o investimento​​, como um selo de qualidade para investimentos de impacto. Muito além de um termo, esse conceito torna-se um instrumento mercadológico capaz de segmentar e interpretar o ecossistema verde. “Ele amplia a compreensão do potencial da economia sustentável, destacando tendências emergentes e dando visibilidade aos volumes de capital já comprometidos com o financiamento de seus principais setores, a exemplo da iniciativa da Plataforma Internacional de Finanças Sustentáveis”, explica Jaqueline Nichi, gerente de Conhecimento da Climate Ventures e Pesquisadora do Centro de Síntese USP Cidades Globais (IEA/USP) , Universidade de São Paulo (USP), em artigo ao Um Só Planeta.

Projeções da Taxonomia Verde no Brasil

Em ascensão no mundo, o Brasil está trilhando esse caminho por uma Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB). Prevista para 2026, o governo federal está trabalhando para uma criação diretrizes oficiais que orientem políticas públicas, regulação financeira e incentivos fiscais.  Em outubro último, o Ministério da Fazenda reuniu especialistas para discutir o tema, que dente os escopos está a formação de grupos técnicos setoriais e temáticos, alinhados com os objetivos estratégicos e as metodologias a serem aplicadas sejam adequadas para enfrentar os desafios identificados.

“O Brasil tem priorizado o tema da sustentabilidade e, o momento é oportuno, respondendo aos principais desafios ambientais e sociais do país. Essa é, com certeza, uma política de Estado fundamental para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, que planeja alcançar resultados para contribuir com o enfrentamento da crise climática, gerar emprego e renda, e reduzir desigualdades”, enfatiza Cristina Fróes, subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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