Princípios ESG

Indústrias de alimentos a vácuo também se atentam ao conceito ESG

Indústrias de alimentos a vácuo também se atentam ao conceito ESG - Fitec Tec News

Seja pela praticidade, seja para conservação, os alimentos a vácuo já são uma realidade nas prateleiras de supermercados e na mesa dos brasileiros.

E isso pode ser mensurado: de acordo com uma pesquisa de 2023 da consultoria YouGov Profiles mostrou que 31% dos respondentes dizem não ter tempo para preparar seus alimentos, enquanto 47% dos consumidores acredita que suas atividades diárias não os impedem de dedicar parte do seu dia para cozinhar.

Na outra ponta, a responsabilidade ambiental também precisa estar no radar de consumidores, fornecedores e mercados, mas ainda enfrenta desafios.

 

Por embalagens a vácuo mais sustentáveis

 

Segundo pesquisa feita pela Embrapa em São Carlos, SP, muito embora as embalagens a vácuo estejam presentes nas casas, tecnologias mais avançadas e amplamente utilizadas em outros países como embalagens inteligentes e revestimentos comestíveis, permanecem subutilizadas ou mesmo desconhecidas pelo público. Dentre as sugestões do estudo, promoção eventos, conscientização por meio da educação, qualificação dentro das empresas do segmento e maior divulgação digital podem fomentar essas mudanças.

“As pesquisadoras Claudia De Mori e Renata Nassu destacaram que a falta de conhecimento e o custo inicial das tecnologias são barreiras significativas: apenas 37,5% dos comerciantes entrevistados implementaram tais inovações em embalagens nos últimos três anos”, destaca matéria do Agrimídia.

 

Método inovador

 

Uma das indústrias que está em consonância ambiental é a Vapza, que já tem em seu currículo a produção de alimentos embalados a vácuo no Brasil. O envase é feito em embalagens BPA Free, ou seja, livre de Bisfenol A, uma substância química que pode ser prejudicial à saúde.

Outra inovação é os alimentos já embalados serem cozidos a vapor, eliminando micro-organismos e garantindo segurança alimentar sem a necessidade de conservantes. Segundo a companhia, os produtos mantêm a qualidade por até 24 meses, e o processo elimina a necessidade de refrigeração, economizando energia e recursos naturais.

“O método também gera um impacto ambiental 15 vezes menor do que a produção de embalagens de vidro e 20 vezes menor do que a de alumínio. O plástico e o papel utilizados também são recicláveis, reforçando o nosso compromisso com a sustentabilidade”, comenta Enrico Milani, CEO da Vapza.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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