Sustentabilidade

Checagem da qualidade do ar interna é imprescindível para o bem-estar ambiental, alertam especialistas

Checagem da qualidade do ar interna é imprescindível para o bem-estar ambiental, alertam especialistas - Fitec Tec News

Com clima cada vez mais quente, o consumo de equipamentos de ventilação e climatização teve um boom nos últimos anos: segundo a Associação Nacional dos Fabricantes o ar-condicionado foi o item mais vendido em 2024, 51 milhões de unidades entre janeiro e junho, 34% a mais que no mesmo período de 2023.

Além de espantar o calor, é preciso levar em conta a questão ambiental desses equipamentos, bem como sua manutenção, especialmente em grandes empreendimentos, seguindo regras como a ABNT NBR 13.971/1997, sobre sistemas de refrigeração, e a Resolução 09/2003, da Anvisa. As regras estabelecem requisitos mínimos ao controle da qualidade do ar interior (QAI) em ambientes climatizados como shoppings, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e hospitais, entre outros estabelecimentos, bem como a adoção de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), também prevista em regramento específico.

“As avaliações semestrais da qualidade do ar são fundamentais, considerando as facilidades oferecidas por esses regramentos não há desculpas para não as adotar, uma vez que facilitam o trabalho dos clientes, prestadores de serviços, usuários e fiscais do processo”, comenta Francisco José de Abreu, CTO da empresa Cadclima Engenharia, à Revista do Frio.

Avaliação da qualidade do ar

Uma das ações é a do Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química, no Senai Paraná, que lançou um novo serviço de análise da qualidade do ar, garantindo que os espaços atendam às exigências da Portaria RE 09 da Anvisa.

O serviço permite que empresas e instituições adotem medidas preventivas e corretivas para melhorar a ventilação e reduzir a exposição a contaminantes, proporcionando ambientes mais seguros e confortáveis. “A análise da qualidade do ar interno também contribui para que as empresas evitem penalidades por descumprimento das normas regulatórias. A falta de monitoramento pode levar a sanções legais e prejuízos financeiros, além de comprometer a reputação”, informa nota.

Mais informações desse serviço estão disponíveis neste link.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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