Sustentabilidade

Paraná se destaca pelo número de edifícios com certificação sustentável

Paraná se destaca pelo número de edifícios com certificação sustentável - Fitec Tec News

A cidade de Curitiba está se destacando quando o assunto é sustentabilidade no setor imobiliário: a capital do Paraná possui 32 edifícios com selo verde ou em processo de certificação, conforme o certificado Casa & Condomínio, do Green Building Council (GBC), superando São Paulo, que conta com 16 edificações com essa certificação.

Para Mauricio Fassina, diretor de operações da incorporadora paranaense GT Building, o compromisso com a sustentabilidade é um dever. “Projetamos nossos empreendimentos sempre com a sustentabilidade em mente, e o nosso mais novo empreendimento, o Temple Batel, conta com um design que valoriza a natureza, a saúde e o conforto ambiental”, afirma o gestor, completando que o residencial, está em processo de certificação para o selo GBC.

 

Certificação

 

A certificação avalia estratégias voltadas a seis objetivos: biodiversidade, recursos hídricos, educação e comunicação, benefícios econômicos, mudanças climáticas e saúde e bem-estar e os empreendimentos são avaliados em oito categorias, totalizando até 110 pontos. O selo possui quatro níveis (Verde, Prata, Ouro e Platina) concedidos conforme a pontuação obtida.

 

Madeira

 

Responsável por 25% de toda a madeira produzida no país, o Paraná tem potencial para despontar no setor com essa alternativa para a construção civil, com 1,17 milhão de hectares plantados com árvores para fins comerciais, informa a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE). “Um dos principais benefícios da madeira na construção é o fato de ela ser renovável, ou seja, após retirar uma árvore para utilizar o material como base construtiva, o ciclo pode recomeçar”, endossa Jorge Daniel de Melo Moura, professor do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

“Além disso, a madeira é o único material construtivo que faz o sequestro de dióxido de carbono, reduzindo a emissão de gases na atmosfera. Do ponto de vista ambiental, é excelente”, finaliza o professor, à Folha de Londrina.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Nilton Russo

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