As empresas estão mais engajadas quando o assunto é agenda ESG, sendo 51% contam com uma estratégia de sustentabilidade. O volume representa um crescimento de 14 pontos em relação a 2021.
É o que aponta a pesquisa “Avanços e Desafios: A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras 2024”, feita pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, também da FSB Holding, em parceria da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), e a Beon ESG, consultoria em sustentabilidade e estratégia ESG da FSB Holding.
Foram entrevistados 401 executivos de empresas médias e grandes entre março e maio de 2024, nos setores de agronegócio, indústria, comércio e serviços do Brasil.“Essa é a única e a maior pesquisa do gênero realizada no Brasil com uma amostra representativa da economia, proporcionando uma visão abrangente e detalhada sobre o estado atual das práticas ESG nas empresas brasileiras”, comenta Danilo Maeda, líder da Beon ESG, à revista Exame.
Empreendedorismo e maturidade
Uma das formas de investir em ESG é na gestão de pessoas. Um exemplo vem do Instituto Lojas Renner (ILR), braço social das Lojas Renner S/A, que em outubro anunciou 12 novas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que farão parte do programa Varejo Social.
A iniciativa, que já conta com 80 inscritos, vai injetar R$ 120 mil na mentoria, capacitação e preparo de líderes de cada OSC, especialmente em empreendimentos tocados por mulheres.“As incentivamos a ampliarem suas oportunidades e aplicarem as ferramentas aprendidas, buscando aumentar seu faturamento e profissionalizar seus negócios”, destaca Eduardo Ferlauto, diretor executivo do ILR, também à revista.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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