Resíduos

Empresas investem na sustentabilidade, adotando conceitos como os 5Rs, em caixas eletrônicos

Empresas investem na sustentabilidade, adotando conceitos como os 5Rs, em caixas eletrônicos - Fitec Tec News

Quando você vai a um caixa eletrônico, não imagina o quanto de resíduos que podem ser gerados ou ainda podem ser convertidos em novos equipamentos. Pois essa preocupação ambiental está presente nas operações da TecBan, empresa de soluções que integram o físico e o digital para tornar o ecossistema econômico do país mais eficiente e ampliar a inclusão financeira das pessoas.

Segundo informações, a companhia, responsável pela gestão de 30 mil caixas eletrônicos, entre a rede do Banco24Horas e de outras instituições, de 2018 para 2024, aumentou o percentual de reciclagem dos equipamentos de 62,1% para mais de 99%. Ainda em números, nos últimos seis anos, mais de 1,4 milhão de Kg de resíduos dos caixas eletrônicos foram transformados em insumos para a indústria e até o concreto que envolve o cofre se transforma em base para asfalto, bem como houve em redução de 78% no número de caixas eletrônicos descartados, por conta do investimento em manutenção das máquinas.

 

Princípios dos 5Rs

 

“O time de engenharia da TecBan já incorporou em sua operação os princípios dos 5Rs: recusar, repensar, reduzir, reutilizar e reciclar e tem apoiado outras instituições financeiras a fazer o descarte sustentável, reduzindo a pegada ambiental”, conta Marina Bertollucci, superintendente executiva de Pessoas e ESG da empresa.

Mesmo com muitas alternativas para transferências e pagamentos, o mercado de caixas eletrônicos (também conhecidos pela sigla em inglês, ATMs) cresce e aposta na sustentabilidade. A fabricante DieboldNixdorf anunciou recente a expansão de seu parque de Manaus, AM, para dobrar a capacidade de produção e iniciar operações de exportação para toda a América Latina.

No quesito ESG, a fabricação local pretende reduzir significativamente a pegada de carbono associada ao transporte dos equipamentos, que passa a ser muito mais rápido, contribuindo para um futuro mais sustentável e responsável, frisa Elias Rogério da Silva, presidente da Diebold Nixdorf no Brasil. “Estamos investindo na adaptação da nossa linha de produção para atender às demandas na região, que antes eram supridas pela unidade da Alemanha”, aponta o gestor, ao TI Inside.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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