Sabemos o quão dispendioso ao meio ambiente são os processos que envolvem a construção civil. Em números, consome 75% dos recursos naturais, 20% da água utilizada nas cidades e gera aproximadamente 80 milhões de toneladas de resíduos por ano, aponta o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.
Para tanto, o setor investe em soluções para tornar esse trabalho mais sustentável. Um exemplo é a Construtora BRZ, com mais de uma década no mercado imobiliário, que implantou políticas cujos resultados foram a economia de 511 mil litros de água, e de mais de 48 toneladas em emissão de carbono, além da preservação de mais de 20 toneladas de árvores e a eliminação de mais de três toneladas de resíduos.
“Nossas iniciativas ESG refletem o compromisso de longo prazo com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das comunidades onde operamos.Acreditamos ser possível conciliar o sucesso financeiro com o desenvolvimento sustentável”, destaca Eduarda Tolentino, presidente da BRZ, à ISTO É DINHEIRO.
Soluções e matéria-prima
Outra preocupação do segmento é o uso de matérias-primas em consonância sustentável. A Camargo Química, indústria de soluções químicas, conta com soluções em seu portfólio, como pigmentos, produtos para a limpeza nas obras e o sensor de concreto, que viabiliza o acompanhamento da qualidade desse material em tempo real.
Trata-se do Gaia 200, desenvolvido pela companhia dinamarquesa Maturix e comercializado no Brasil com exclusividade pela Camargo Química. Por meio do sistema móvel é possível acompanhar, inclusive remotamente, todas as informações.
“Os dados coletados ajudam a entender e agilizar cada etapa da concretagem, aplicando as ações mais adequadas para cada tipo de obra. Com o sistema, composto por sensores captadores ao longo do ambiente a ser concretado, que enviam esse conteúdo ao software, a concretagem é acompanhada em tempo real, sem que haja a necessidade de teste anterior”, explica Fábio Camargo, CEO da companhia.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação
