Com mais de um século de atuação no Brasil, a indústria SKF mantém práticas aplicáveis à recuperação de recursos industriais, como o investimento na área de rolamentos. Para tanto, desde 2002 está com a divisão SKF IxionSolutionFactory, fábrica situada em Cajamar, SP.
“O serviço de repotencialização da SKF consiste na restauração da condição normal de trabalho de rolamentos, que possibilita retorná-los à operação. Isso favorece a redução de resíduos, uso recursos naturais e energia elétrica. Desta maneira, temos benefícios relacionados à sustentabilidade que também podem ser conectados com benéficos financeiros como a redução de custos de manutenção e estoques”, explica Alex Pereira, diretor de Vendas e Serviços do Mercado Industrial da SKF.
Rolamentos recuperados
Rolamentos utilizados por siderúrgicas, sucroalcooleiras, mineradoras, papeleiras, transporte ferroviário, entre outros segmentos da economia podem ser recuperados, acrescenta o executivo, ressaltando que a companhia conta com critérios analíticos para esse procedimento, que vai conforme tipo e tamanho do item. “Qualquer rolamento industrial acima de 200 milímetros diâmetro interno pode ser repotencializado. Porém, isso não é uma regra. Existem algumas aplicações em que o rolamento é menor do que essa medida, mas, quando desmontado da máquina, possui um grande volume. É economicamente viável a repotencialização”, frisa.
Circular Service Contract
Recentemente, a SKF lançou o Circular Service Contract, um novo modelo de serviço voltado à indústria.O foco do contrato de serviços é melhorar indicadores de desempenho operacional, atrelando-os à mensuração de índices ambientais que auxiliam os clientes em atingir as metas de sustentabilidade.
Além de rolamentos, os serviços prestados são a revisão dos planos e gestão da lubrificação de equipamentos, monitoramento dos parâmetros físico-químicos de lubrificantes, coleta de dados técnicos sobre vibração e temperatura de equipamentos rotativos.“Além de reduzir o consumo de rolamentos, o Circular Service Contract melhora o tempo médio de falhas, diminuindo o uso de lubrificantes e de peças de reposição e atua de forma estratégica na redução de CO₂, entre outros indicadores de sustentabilidade”, conclui Pereira.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação
